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Aqui pretende-se dar a conhecer o que de bom (e de menos bom) temos em Alcobaça.este blog é apenas a sequência do antigo blog "comentar a nossa terra".
Surge na sequência de um ataque informático encomendado por "um amigo" que não gostou da apreciação que dele aqui se fazia.
Este blog é a imagem das minhas opiniões e, como tal, sou a única responsável pelo meu livre pensamento.
Não me responsabilizo pelos comentários de terceiros, uma vez que não faço moderação dos mesmos

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Assembleia Municipal de 24 Fevereiro 2011 - parte VI - Doces Conventuais de parabéns!

O Presidente da CMA informou todos os presentes de algo que deve, não só ser um orgulho para todos nós, mas que ajuda (e muito) o turismo no concelho.
Pessoalmente, já vi edições melhores mas dou a mão à palmatória e vibro com a Menção Honrosa concedida a este evento.
O prémio foi concedido pela BTL e teve em conta o esforço destes 12 anos de evento nacional....internacional!
parabéns às 2 vereadoras que trabalharam para isso!

Assembleia Municipal de 24 Fevereiro 2011 - parte V - Hospital de Alcobaça

A Cdu apresentou uma moção quanto ao gravissimo problema hospitar:

O agravamento das condições de atendimento, nas urgências, do Hospital Bernardino Lopes de Oliveira com tempos de espera para consultas urgentes que ultrapassam as 7 horas e a degradação da qualidade dos serviços devido à rotatividade e carência de pessoal médico tiveram recentemente causas lamentáveis e danos graves nas condições físicas de alguns doentes.

O fecho de valências e desactivação de diversos serviços no actual hospital tem contribuído para a rotura das urgências e de outros serviços do Hospital das Caldas da Rainha que não viu aumentado o seu espaço físico, nem aumentado o numero de profissionais, obrigando os doentes a longos trajectos entre o Hospital de Alcobaça, o Hospital de Caldas e o Hospital de Stª Maria em Lisboa para serem assistidos.

A agravar toda a situação há ainda o corte nas despesas de transporte, imposto pelo governo, que tem obrigado os doentes a pagarem os serviços que competem ao Serviço Nacional de Saúde ou em muitos casos a faltarem a consultas e tratamentos imprescindíveis para a sobrevivência das pessoas afectadas.

Por tudo isto:

1 - Exigimos do Ministério da Saúde que tome todas as medidas urgentes para que o serviço de urgências passe a funcionar com mais médicos, melhores cuidados de saúde e mais meios de diagnóstico;
2 – Exigimos que o actual hospital seja dotado duma direcção eficaz e próxima dos utentes fora do âmbito do CHON;
3 – Reivindicamos celeridade no processo do Novo Hospital para Alcobaça e que seja construído dentro do perímetro da Cidade de Alcobaça;
4 – E ainda, que seja constituída, no âmbito da Assembleia Municipal e Câmara de Alcobaça, uma comissão no sentido de reunir com o Ministério da Saúde com o fim de transmitir as nossas preocupações e reivindicações.

(A enviar à A República, ao 1º ministro. Ministra da saúde e comunicação social local e nacional)



Paulo Inácio voltou a referir que a senhora- ministro da saúde declarou publicamente que viria um hospital para Alcobaça. Sublinhou que, estas declarações têm uma leitura politica e as devidas conse quências (será ingenuidade do nosso presidente de câmara ao ainda acreditar nas declarações politicas públicas de qualquer elemento do governo Sócrates? Será que ainda não percebeu que, de cada vez que este governo promete algo, significa, exactamente, que o oposto irá acontecer?).

A moção foi aprovada por maioria sendo que, o único voto de abstenção foi o de cèsar Santos, deputado do PS e, contrariamente aos demais "colegas de bancada"

Assembleia Municipal de 24 Fevereiro 2011 - parte IV - Canil Municipal e Parque de Campismo

O PS de Alcobaça começa a mostrar uma divisão interna, bem ao espelho do que se passa a nivel nacional:
Os deputados votam de forma diferente as propostas apresentadas pela mesa da AM mas, pior do que isso, é parecer que os vereadores na CMA não passam a mensagem do que se passa nas sessões camarárias.
Só assim se compreende que a deputada do PS venha a esta última sessão apresentar 2 assuntos que foram devidamente esclarecidos, em sessão pública de Câmara: o canil municipal e o parque de campismo.
Façamos um exercício de memória: na segunda segunda-feira de Janeiro apareceu, em sessão pública, um municipe que pertencia a um grupo que, civicamente e a custos próprios, criaram uma associação que recolhe e trata cães e gatos que andam "à balda" pelas nossas ruas.
Paulo Inácio inalteceu esta atitude civica e anunciou que estava em marcha a criação do canil municipal perto da ETAR da Fervença, freguesia do Bárrio.
Ácerca do parque de campismo e, na mesma sessão camarária, tivemos (tal como todos os presentes, incluindo os vereadores do PS) oportunidade de ouvir um dirigente (estavam lá mais que não desmentiram) que tinha havido uma reunião com CMA e que tinham exposto a situação: estavam a ter apenas 50% dos utentes em relação ao ano anterior, que o mesmo estava a reduzir de ano para ano e que o prejuizo era incomportável.
O mesmo dirigente disse, também, que tinham tido a "visita" da ASAE e que as obras exigidas eram de tal forma elevadas que não havia forma de as fazerem.
E isto porque, exactamente o vereador do PS quis saber quem, nesta questão, era o ovo e quem era a galinha.
Se, como é desejável em democracia, os vereadores dessem conta, aos deputados eleitos pelo seu partido à AM, dos assuntos tratados em sessão de câmara, a abordagem deste assunto em sede de Assembleia Municipal teria sido evitada (há tantos assuntos urgentes e pendentes para tratar que foi um desperdicio de tempo e uma mostra pública da anarquia que se nota na estrutura local socialista)

Assembleia Municipal de 24 Fevereiro 2011 - parte III - Alcobaça Amiga

A deputada da CDU pediu mais informação sobre o projecto Alcobaça Amiga.
Paulo Inácio deu relevo ao exaustivo trabalho do Dr Carlos Freire, incansável neste e em outros projectos.
Afirmou que nesta altura de crise, a acção social tem de ser muito pró-activa e eficiente nos serviços que vai prestar.
Refere que vai haver um psicologo, um sociologo, apoio domiciliário, etc.
Pequenos serviços serão efectuados pelos funcionários da CMA , a pessoas com carências e idosos que, na maior parte dos casos vivem sózinhos.
A instalação já está a funcionar e espera-se a resolução da carrinha para breve. O projecto será apresentado á população dentro de um curto espaço de tempo.

Assembleia Municipal de 24 Fevereiro 2011 - parte II - Turismo

Também o PS questionou sobre o que tem sido feito para promover o turismo no concelho.
Muito foi apresentado pelo executivo camarário.
Quanto ao Museu do Vinho, Paulo Inácio afirmou que começa a haver um entendimento para se resolver esta situação. O facto é que, só agora se percebeu que a propriedade não está registada e que isso, como é óbvio, é necessário para uma transferência.

Quanto aos planos turisticos, o Presidente referiu que o grande referencial é o Mosteiro de Santa Maria mas que pretendem apostar num turismo ambiental : a serra, os rios, as lagoas, as praias...
Refere um projecto (que será para longo prazo e que, por enquanto, é apenas "um desejo" da Autarquia - a Mata do Vimeiro.



Outro atractivo turistico passará por dar a conhecer bem o Convento de Cós (se os alcobacenses o conhecerem bem, é mais fácil projectá-lo para fora do concelho).
Confessou que um bom evento pode ajudar neste intento. Tentou-se trazer para Cós o presépio que se encontra em Penela e que é executado por um alcobacense mas, infelizmente, ainda existe um contrato com o Presidente da Câmara de lá. Espera-se trazê-lo numa futura contratação (e Alcobaça será pretendente prioritário).



Aljubarrota terá, também, um papel de destaque no turismo do concelho. Paulo Inácio refere que a marca Aljubarrota foi-nos dada pelos nossos antepassados e que temos de a explorar apostando no potencial que estas freguesias têm.

De salientar que existe um projecto para a requalificação de Cós e de Aljubarrota e que querem garantir o fundo comunitário. "São duas apostas muito importantes para o concelho e para o turismo!" - disse Paulo Inácio.


Os projectos estão pensados e consolidados. o arquitecto Matias tem reunido com os Presidentes Amilcar Raimundo, José Lourenço e Álvaro Santo.

Em tom de brincadeira (e até parece ter escutado a minha conversa horas antes com o Presidente José Lourenço), Paulo Inácio refere que, agora com o petróleo, parece que, pela segunda vez, Aljubarrota vai resolver os problemas da Independência Nacional.

Assembleia Municipal de 24 Fevereiro 2011 - parte I - Pataias

melhoria de acessibilidade entre Alcobaça e Pataias e falta de meios de transporte

"Existem problemas de acessibilidade em todo o concelho. Há negociações com as Estradas de Portugal para a requalificação de algumas e, de entre elas a Av. Santa Isabel. A estrada entre Pataias e Alcobaça está, na sua maior parte, no concelho da Nazaré, pelo que a solução terá de passar pelos 2 concelhos".
Quanto ao meios de transporte, o Presidente salienta que tem havido uma solicitação da parte da CMA à Rodoviária, numa tentativa de resolver esse problema . Mas recorda que a Rodoviária é uma empresa privada.
Salienta, ainda, a importância de uma rede de transportes que ligue todo o vastissimo concelho

Lagoa de Pataias

O PS colocou a questão de a Lagoa de Pataias, propriedade da CMA, estar ao abandono. Chamou a atenção para o facto de se tratar de um espaço único de fauna e flora e que deveria ser preservada. Pede para que seja tratada como um local de importância turistica para que deixe de ser um local frequentado por toxico-dependentes.
Paulo Inácio afirmou que o Dia da Árvore pretende sensibilizar para o problema e dar relevo à importância desta lagoa.

A questão foi levantada por uma deputada do PS e à qual Paulo Inácio respondeu:

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Se estiverem atentos percebem que vivemos em censura!

No tempo de Salazar, todos sabíamos que havia censura e que havia temas tabus. A pena era uma visita à PIDE e apreensão de livros, cartas, etc. Seguia-se a tortura....
Hoje, sentimos a vergonha de uma "censura muda camuflada de democracia".
Já assim aconteceu com jornalistas, bloggers, etc.
E não esqueçamos que não vivemos em ditadura embora, também não vivamos em democracia mas sim em libertinocracia.
Salazar, aos poucos, instalou a lei da rolha mas temos de ler a situação à data dos acontecimentos: ainda havia uma grande dependência da Igreja, o povo tinha pouca cultura e qualquer cabecinha o dominava.
Passaram quase 4 décadas da pseudo-revolução e o que se passa?
A censura existe (embora camuflada), os grandes jornalistas são colocados nas prateleiras (ou mesmo demitidos), os programas onde se fale contra a má politica governamental acabam em "renovação"). Vejam só mais um caso:

programa Plano Inclinado em que Mário Crespo contava com o comentador da estação Medina Carreira para debater a situação económica do país. O canal não avança nada em concreto sobre o futuro do programa, que ia para o ar ao sábado à noite.

Plano Inclinado era apresentado por Mário Crespo ao sábado à noite (Nuno Ferreira Santos)

“Estamos a ponderar uma nova estratégia para o programa, como já aconteceu noutras situações. Estamos a pensar o que queremos para o programa no futuro”, disse ao PÚBLICO António José Teixeira, director do canal.

Para o responsável a suspensão do programa faz parte de "uma estratégia de renovação”. Teixeira não diz se o programa volta. “Mas não há nenhum programa novo para aquele lugar de grelha”, confirma.

Plano Inclinado estreou em Novembro de 2009.
(público)

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A desvantagem de ser comerciante português em...Portugal!

Há coisas que , por muito que tentemos, nunca conseguiremos entender:
Quem queira abrir um estabelecimento comercial tem regras a cumprir, umas lógicas, outras nem tanto. Há que ter um programa de facturação (devidamente licenciado) e com ligação ao site das finanças; tem de pagar segurança social (com valores superiores ao trabalhadores por conta de outrem) mas sem direito a baixa ou a licenças de parto; está sujeito a horário de porta aberta, paga valores exorbitantes de taxas de resíduos sólidos (grande parte nem sequer utiliza esse serviço), as taxas de água e luz são mais caras e nunca se sabe se tudo está de acordo com "os mandamentos da ASAE".
Agora vejamos o caso de lojas e armazéns de chineses:
Muitos apenas têm uma máquina registadora e raramente passam factura. Quando o fazem, é vulgar ver que o software está em chinês. Ou seja, não sei o que foi facturado, a que taxa de IVA, etc, etc, etc.
Imaginem se se lembram de nos facturar produtos ilícitos e nós nunca teremos a possibilidade de nos defendermos de uma acusação.
Por outro lado, imaginem se a ASAE se lembra de entrar numa loja portuguesa e que, por qualquer eventualidade, nesse dia fomos obrigados a levar um filho de colo para esse local de venda. O que fariam se nos vissem a trocar uma fralda em cima do balcão enquanto atendíamos um cliente? e se nos vissem a dar comer à criancinha no meio de cuecas, berlindes e pratos? E que fariam se a mercadoria exposta não tivesse os preços devidamente marcados?
Claro que isto numa loja de comerciantes portugueses seria impensável mas, então, porque a ASAE não visita lojas e armazéns dos chinocas onde isto é o dia-a-dia (e não digam que não o é porque basta ir a um armazém  em S. Jorge, mesmo em frente ao Rino e Rino)?
E será legal morar dentro da loja no local em que, supostamente, deveria ser um armazém?
Bom aí, basta dar a volta à maioria das lojas e armazéns dos chineses!

Caros amigos, temos duas hipóteses: ou mandamos o comercio português à fava e passamos a fazer "como alguns" e a viver do rendimento mínimo ou vamos a um cirurgião plástico e pedimos para nos colocar os "olhos em bico".
Claro que, mesmo assim, para competirmos com os chineses, teríamos de abolir os direitos no trabalho, a protecção na saúde e teríamos de começar a explorar os trabalhadores para conseguirmos produtos mais baratos mas, pensando bem: não é isso que o governo português nos está já a fazer?
Será que estão a pensar em nos dar "as regalias de fugir às leis" tal como dão aos chineses?

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Viva a sociedade civil!

Hoje, mais uma vez, sinto orgulho de ser portuguesa. A sociedade civil (gente com muito pouco) mobiliza-se para ajudar os que têm muito pouco para sobreviver.
Em algumas zonas, a Igreja também se mobiliza para esse efeio. Infelizmente...em muito poucas zonas!
É estranho se atendermos ao facto de Jesus Cristo ter repartido o pão e a água...
Hoje, a maior parte dos que "legitimamente" apregoam os Mandamentos de Deus e se consideram apregoadores de Cristo vivem para fazer politica, opinar sobre assuntos sobre os quais não têm a minima vivência, ignorar as necessidades dos fieis, dar mais importância aos bens terrenos do que aos espirituais, etc, etc, etc.
Parece que o "somos todos iguais perante Deus" é algo esquecido para os padres "profissionais".
Já lá vão os tempos em que se sacrificavam cultivando terrenos, ajudando os mais necessitados e fazendo a liação entre o Céu e a Terra.
Outros tempos, outra forma de ver a necessidade da divulgação do Cristianismo!
Que bom seria ver certos "funcionários" da Igreja a movimentarem-se a favor dos carentes e desprotegidos das suas paróquias!
È por isso que cada vez há menos crentes...
Viva a sociedade civil atenta e solidária!
Eu ainda sou do tempo em que....

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

MAIS UMA VEZ....NA POLITICA NÃO PODE VALER TUDO!

Desta vez calha ao PCP que colocou a circular um boletim informativo que tinha como "alvo" o Centro de Bem Estar e Social da Maiorga.
Vou colocar, aqui e na íntegra, o referido boletim e quero e devo fazer a critica a estas declarações, até porque, convivo de perto com a instituição e as mentiras não podem ficar escritas como se se tratasse de verdades.
O boletim segue em itálico e os meus comentários em bold:

"Há 5 anos que os trabalhadores não têm aumentos de salário. Em contrapartida os horários de trabalho são constantemente desrespeitados e até foi criado um “banco de horas” com saldo negativo. Isto é, quando foi criado já os trabalhadores, na opinião da direcção, eram devedores de horas à instituição.



O horário de trabalho no apoio domiciliário passou a ser efectuado aos fins-de-semana sem qualquer compensação, tem a agravante de ser marcado mensalmente, ficando os trabalhadores impedidos de programar normalmente a sua vida familiar.


Os trabalhadores que sempre deram o seu melhor com trabalho voluntário para o progresso da instituição (festas e diversas iniciativas de angariação de fundos) são agora confrontados com a imposição de deverem horas ao CBES." (...)

Onde andava o PCP há 5, ou há 4 ou há 3 anos atrás? Nessa altura havia salários em atraso, subsidios pagos em prestações e....a instituição esteve preste a fechar portas pois a divida que "legou" a esta direcção rondava os 450 000€.
Havia dividas a fornecedores, funcionários, banca e segurança social. Nessa altura sim, os direitos e até os postos de trabalho estavam em causa mas...o que disse o PCP nessa altura? Alguém ouviu uma voz que fosse a defender os trabalhadores?
O mudismo dessa época terá a ver com o facto de um dos seus elementos fazer parte da direcção nessa altura critica?
Porquê falar nisso agora, exactamente depois de esta direcção ter feito um grande esforço de gestão para colocar todas as contas em dia? Perguntaram às funcionárias se, finalmente, recebiam o salário a tempo e horas?
Talvez o PCP não saiba mas, com dividas à segurança social seria impossivel receber verbas que ajudam a instituição a prestar o belissimo serviço que prestam a crianças e velhos. Essa foi a 1ª preocupação da instituição pois, só assim, se poderiam salvaguardar postos de trabalho e serviços.

"A direcção do CBES está a exercer sobre os trabalhadores uma pressão constante, quando as condições de trabalho – máquinas avariadas ou sem capacidade para o trabalho que executam, transporte de 3 pessoas em carros de 2 lugares – não permitem que as tarefas sejam executadas dentro dos prazos e nas condições normais de trabalho. “fazem-se agora promessas/aquisições de máquinas quando tomam posse, pois recusavam-se a fazê-lo se não tivessem a garantia de serem eleitos”.



Verifica-se assim que deixaram atrasar (esta) situação para agora virem armar-se em bombeiros. Quando a atitude correcta é a de prevenção." (...)

"Este" PCP não está a ser coerente: quando se trata do governo central ou local, diz que não se deve, em fim de mandato, tomar decisões que possam comprometer os que possam suceder por eleições. Aqui, critica o facto de a lista cessante (que, por falta de outra que se atrevesse a tomar a gestão em mãos, voltou a ser eleita) não querer comprometer os seus sucessores com despesas e aquisições com as quais poderiam não estar de acordo.

Um testemunho eu posso dar: nunca senti que as tarefas tivessem sido atrasadas ou colocadas em causa por causa de quaisquer avarias. Os utentes não sentiram qualquer deficiência no serviço. Quanto às carrinhas: de tantas vezes que passei por elas, nunca vi tal situação. Talvez estas gentes andem melhor organizadas com esta direcção....

"A repressão existente chega mesmo ao ponto de aplicarem processos disciplinares completamente descabidos, sem a auscultação dos visados. Leva os próprios trabalhadores a supor que se trata de perseguição por se recusarem a executar tarefas diferentes das funções para que estão habilitados."(...)
O PCP teve o cuidado de comprovar a verassidade disto? Têm a certeza que os visados não foram auscultados e, talvez, multiplas vezes advertidos?

"Nem as crianças escapam. Há crianças que se sentem marginalizadas por serem impedidas de brincarem livremente com todas as outras crianças da instituição. É o caso concreto das crianças da EB1 da Maiorga que vão almoçar ao ATL e aquando das actividades nesse período são colocadas de parte. "

Nesta matéria já não sei colocar de uma forma politicamente correcta. Peço desculpa mas isto passa todos os limites da ignorância.
O CBES, tal como as demais IPSS  assinaram protocolos para fornecerem refeições às crianças das EBs, uma vez que, infelizmente, as escolas não estão equipadas com refeitórios que o possam fazer. Prestam, assim, um necessário serviço às zonas em que actuam.





Essas crianças, por protocolo, têm direito a uma refeição (e nesta instituição até as ementas são elaboradas por uma nutricionista) e ao transporte entre a escola e a instituição.
Evidentemente, as actividades que se efectuam na instituição são para as crianças que a frequentam às expensas e com o esforço financeiro dos pais que ali confiam os seus filhos.



As crianças não são marginalizadas até porque, as que estão na instituição também não vão colaborar nas actividades que se fazem na Eb1.
Mas o mais engraçado é que TODAS as crianças que, ao abrigo do protocolo celebrado entre o CBES e a CMA, se alimentam na instituição, e por iniciativa desta, têm um espaço muito engraçado onde, após as refeições lavam os seus dentinhos....
Estão a ser excluidos? de quê?




". A organização e unidade dos trabalhadores, dos pais e utentes da instituição é uma necessidade imperiosa como forma de pôr cobro a estas injustiças"
 
Quanto a este parágrafo pouco há a dizer: é a reprodução fiel de uma cassete que dura há mais de 30 anos.
Pena que, ao invés de falar de assuntos velhos (em que não interveio em defesa de nada nem de ninguém), não venha com coragem dar como exemplo de boa gestão, uma instituição que, não só não fechou portas, como pagou as dividas a todos e...até paga pontualmente os salários!
Mais: até tem um banco de horas que permite aos trabalhadores não verem cortados nos salários os dias ou horas que necessitem para resolver assuntos pessoais....