| "Contrato de comodato de terreno em Alfeizerão investigado | |
| O Ministério Público reabriu o processo de  investigação relativo ao negócio de compra, por parte da Câmara de  Alcobaça, da Quinta da Cela, em Alfeizerão, depois de ter recebido novos  dados sobre o contrato de comodato que dá aos antigos proprietários  direitos sobre o terreno. | |
| A queixa, a que o REGIÃO DE CISTER teve acesso, foi  apresentada no final de Novembro e denuncia o contrato assinado pelo  anterior presidente da Câmara, Gonçalves Sapinho, e os antigos  proprietários do terreno onde o autarca pretendia ver instalado o novo  hospital Oeste Norte. O contrato, assinado a 12 de Janeiro de 2009 (três  dias depois da compra do terreno), dá aos anteriores donos direitos  sobre a propriedade, podendo aqueles usufruir do espaço e receber rendas  dos arrendatários que continuaram a ocupar a propriedade, apesar de  aquela ser já municipal e independentemente dos 3,5 milhões de euros que  a Câmara pagou pelo terreno. "Foi celebrado o referido contrato sem o conhecimento  de qualquer outro responsável pelos órgãos autárquicos, a não ser o  senhor presidente da Câmara na altura", refere o documento, que foi  entregue juntamente com cópia do contrato. O Ministério Público terá  encontrado, na nova queixa, indícios suficientes para reabrir o  processo, que tinha sido arquivado antes do Verão deste ano. Contactado pelo REGIÃO DE CISTER, Paulo Inácio confirmou que a autarquia já foi notificada pelo Ministério Público. texto/foto ana ferraz pereira" Vamos lá por partes: 1 - Paulo Inácio já o havia declarado em reunião pública de Câmara, altura em que confessou não ter tido, enquanto Presidente da AM, conhecimento deste documento. 2 - sapinho era, à data da assinatura do contrato, Presidente de Câmara pelo que, tem o direito de ser defendido por juristas deste órgão, ou seja, deu cabo dos dinheiros do município, comprometeu a tesouraria por diversos anos e ainda vai ser pago, pelos nossos impostos para ser defendido? 3 - Alguém leu a justificação dada pelo ex-presidente no jornal o Alcoa, sobre as compras "necessárias"? (aliás, nem entendo porque é que um jornal da paróquia dá cobertura a este tipo de artigos políticos e de cariz pessoal...bem, entender....eu até entendo! Há que pagar favores pessoais e políticos....) 4 - Com a qualidade da investigação do MP (basta que o sr em causa diga que o fez a bem do municipio) isto vai ser arquivado. 5 - Mesmo que chegue a julgamento, com a qualidade dos nossos tribunais, as pessoas ainda vão ser notificadas para o julgamento depois deste ter tido inicio ou, uma das partes vai ser notificada para um julgamento a decorrer na parte da manhã e a outra para a parte da tarde (falamos do mesmo julgamento) ou, na melhor das hipóteses, as partes recebem uma carta registada (na véspera) para dizer que o julgamento fora adiado (de recordar que uma carta registada, caso a pessoa não esteja no local de notificação, apenas está disponível na estação dos CTT no dia seguinte e que, a partir dessa data terá 5 dias para a ir levantar na mesma estação. E para qualquer esclarecimento sobre estas hipotéticas e caricatas situações, qualquer das partes pode dirigir-se ao tribunal, questionar o funcionário da respectiva secção e estar sujeitas a ouvir :" nem vou pegar agora no processo porque falta meia hora para a minha hora de almoço. Bom, pode ser que, dado os intervenientes serem o Estado (na pessoa da Autarquia) e um antigo deputado da Nação e antigo Presidente da mesma Autarquia, o caso até seja guardado no fundo de uma gaveta ou arquivado e os investigadores do MP ainda acabem com uma investigação interna. Quando os meus netos forem chamados a votar (e eu ainda nem sou avó....) talvez se saiba alguma coisa sobre este caso, em especial, o clientelismo que possa estar envolvido e os valores que os munícipes foram pagando.... | 
 
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