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Aqui pretende-se dar a conhecer o que de bom (e de menos bom) temos em Alcobaça.este blog é apenas a sequência do antigo blog "comentar a nossa terra".
Surge na sequência de um ataque informático encomendado por "um amigo" que não gostou da apreciação que dele aqui se fazia.
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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

e nós vamos ficar impávidos e serenos?

Funcionários do Hospital de Alcobaça compareceram na reunião de Câmara
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Governo quer encerrar hospitais de Alcobaça e Peniche

Trabalhadores do HABLO na reunião de Câmara
Os três hospitais do Centro Hospitalar Oeste Norte têm custos mais elevados a funcionar em rede do que a funcionar separadamente e, por isso, as unidades de Alcobaça e Peniche devem encerrar e as valências hospitalares ser concentradas nos hospitais de Caldas da Rainha e Torres Vedras. Vários funcionários do HABLO – Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira, desde enfermeiros, médicos, auxiliares e profissionais de limpeza, deslocaram-se no dia 14 de fevereiro à reunião de Câmara de Alcobaça, a fim de demonstrarem a sua preocupação face às últimas notícias vindas a público sobre a possibilidade do HABLO vir a encerrar.

Paulo Inácio informou que a autarquia irá reunir com a ARS – Administração Regional de Saúde e com o Ministério da Saúde a fim de apurar esta situação e garantiu que “tudo farei para defender os interesses da população de Alcobaça.”

Em representação dos funcionários, Isabel Granada, que é também deputada da CDU na Assembleia Municipal de Alcobaça, referiu que se deslocaram à reunião de Câmara para “questionar se já se aperceberam que o HABLO está em risco de desaparecer da cidade?” e “pedir para que a autarquia tome medidas para que o hospital não saia da cidade”. Os funcionários do HABLO, que demonstraram “um sentimento de frustração, de medo e de mal-estar”, entendem que se essa situação se verificar “Alcobaça fica ainda mais desertificada”.

Isabel Granada referiu que “a necessidade da continuação do hospital é uma realidade”, dando o exemplo de que “hoje o serviço de urgência está cheio, a medicina interna está cheia e a cirurgia também”. A deputada da CDU apelou também à população “que parece que está adormecida e que só vai acordar quando chegar à urgência para ter uma consulta e ela estiver fechada”, para que se manifeste e lute pelo seu direito.

Paulo Inácio respondeu aos funcionários do Hospital de Alcobaça que “a autarquia está atenta e preocupada e tem feito todas as diligências e mais algumas nesse contexto”, acrescentando que irá reunião com a ARS e com representantes do Ministério da Saúde.

O autarca adiantou que “a autarquia está solidária com os trabalhadores e com os munícipes” e “será intransigente na defesa dos seus interesses” referindo ainda que está “solidário, atento, vigilante e a defender o direito que nós temos aos cuidados de saúde. Estamos combativos por serviços essenciais para a nossa população, como as urgências”.

Paulo Inácio referiu que “sempre disse que achava um erro a construção jurídica do Centro Hospitalar Oeste Norte”, uma vez que “o somatório das despesas do CHON como unidade única deu mais que a despesa dos três hospitais isoladamente”. Segundo o autarca, “deu um dos maiores buracos da saúde no contexto nacional, perto de 50 milhões de euros de despesa”.
tinta fresca

E os alcobacenses vão, de novo, acobardar-se e deixar andar?

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

culpa? De quem?

Se hoje o país está neste estado, é culpa de quem?
Dos que fingem que nos governam desde 74? Talvez mas...quem tem sido permissivo para que levassem o país a este estado?Nós!
E, hoje, quando se fazem greves e se reeinvidicam direitos, alguém pensou que era responsável pelo estado a que o país chegou?
O país vai continuar a existir (independente) com as atitudes que vemos hoje? Os empresários vão conseguir continuar a subsidiar gente que quer ter feriados,tolerâncias de ponto...e que só pensam em direitos sem pensar que, sem produzir com qualidade, nenhuma empresa sobrevive?
Pensem bem: querem ter trabalho e um futuro ou manter os exagerados direitos que cortam a produtividade?
Bora lá lutar pelos direitos mas....ainda teremos tecido empresarial para os garantir?
Ou melhor:ainda teremos país para fazer cumprir esses direitos?
Olhem em frente, sejam realistas e vejam se Portugal pode sobreviver a tantos direitos e a tão pouca cobrança de deveres....

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Marionetas levam fado até à China

"Foi um casamento feliz." Para o produtor e marionetista José Gil, não há dúvidas: criada há dois anos e preparada em seis meses, a encenação ‘Fado Portugal – História de Faca e Alguidar’ ganhou peso quando o fado esteve nas bocas do Mundo, com a eleição a Património Imaterial da Humanidade. O espectáculo de marionetas está esta tarde (às 14h30) e amanhã (21h30) no Cine-Teatro de Alcobaça, mas quer ir mais longe: a companhia portuguesa S.A. Marionetas visita a China e Macau em Junho, seguindo-se Eslováquia no mês de Agosto e, a seguir, passará por Hollywood e Dubai.

"A ideia é internacionalizar o espectáculo, aproveitando a ida a festivais lá fora, com as produções ‘T.U.B.I.C.’ e ‘Dom Roberto’", refere José Gil que, com Natacha Costa Pereira e Sofia Vinagre, criou há 15 anos a companhia S.A. Marionetas, precisamente em Alcobaça. "Somos auto-suficientes. Criamos todos os bonecos, somos marionetistas e escrevemos os guiões", diz ao CM. Das 32 produções já criadas, nove estão em itinerância, mas é ‘Fado Portugal – História de Faca e Alguidar’, com figuras com mais de um metro de altura, que concentra atenções: "Revelamos o lado boémio do fado, com as desgarradas, sem esquecer a Amália."
No rebuliço das acções e projectos, a companhia lançou há quase um ano um canal televisivo on-line, a S.A. Marionetas TV, onde as marionetas é que mandam. "Quisemos dar um murro na mesa para abanar o mercado", explica José Gil, orgulhoso de falar para o boneco.