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Aqui pretende-se dar a conhecer o que de bom (e de menos bom) temos em Alcobaça.este blog é apenas a sequência do antigo blog "comentar a nossa terra".
Surge na sequência de um ataque informático encomendado por "um amigo" que não gostou da apreciação que dele aqui se fazia.
Este blog é a imagem das minhas opiniões e, como tal, sou a única responsável pelo meu livre pensamento.
Não me responsabilizo pelos comentários de terceiros, uma vez que não faço moderação dos mesmos

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

15ª Conferência Mundial de Engenharia Sísmica

Para quando o próximo sismo em Lisboa?

Situação na cidade poderia ficar "negra" com um sismo mais fraco do que o de 1755Situação na cidade poderia ficar "negra" com um sismo mais fraco do que o de 1755Imagem: MIGUEL A.LOPES/ LUSA
Durante esta semana, mais de 3 mil especialistas e investigadores de 80 países estiveram reunidos em Lisboa na 15ª Conferência Mundial de Engenharia Sísmica. Um evento de peso na área que acontece de quatro em quatro anos, sempre numa cidade diferente.
Não foi por acaso que esta edição decorreu em Lisboa. Portugal tem-se destacado na investigação científica sobre engenharia sísmica. “Somos bem considerados nesta área” mas “o nosso passado histórico” também contou no processo de escolha, explica ao SAPO Notícias Carlos Sousa Oliveira, presidente da comissão organizadora da conferência.
O terramoto de 1755 continua a ser motivo de “curiosidade” para muitas pessoas, além de ter sido “muito estudado”, diz o professor no Instituto Superior Técnico (IST). Mas se hoje em dia o país produz muita investigação na área da engenharia sísmica, fora das faculdades a realidade é outra: Lisboa não está preparada para as consequências de um sismo.
Lições históricas
“Não estamos livres de sermos atingidos, mas não sabemos quando”, refere Carlos Sousa Oliveira, munindo-se de exemplos mais recentes para mostrar que um sismo semelhante ao de 1755 (8.5 a 9 na escala de Richter) pode voltar a acontecer.
“No Japão já tinha acontecido um terramoto e tsunami como o de 2011 há 500 anos atrás”. Também o Haiti, que sofreu um sismo de magnitude 7 em 2010, “tinha sido atingido por dois sismos semelhantes em 1780”, lembra Carlos Sousa Oliveira, presidente da Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica.
“Em termos gerais, sabemos mais ou menos onde pode acontecer, há estudos que mostram alguns cenários possíveis. Não há como prever quando, mas é possível trabalhar para reduzir as incertezas”, realça Carlos Sousa Oliveira.
Um sismo como o de 1755 podia provocar hoje 17 a 27 mil mortos
Mário Lopes, professor do IST, é uma das vozes críticas à falta de atenção que a prevenção sísmica tem recebido da classe política. “Há uma dúzia de anos que estamos a falar com a classe política para tentar mudar alguma coisa mas ninguém se preocupa com a resistência sísmica nos edifícios”, lamenta Mário Lopes.
Fórum online: O professor Mário Lopes esteve nesta sexta-feira no SAPO a responder questões dos utilizadores sobre este tema. Reveja o fórum.
Para este especialista, a falta de legislação na área da reabilitação urbana e a falta de fiscalização nas construções são os principais problemas. “Não há uma política sistemática e organizada para reduzir o risco”, sentencia.
Se Lisboa fosse atingida por um sismo igual ao de 1755 poderiam resultar daí 17 a 27 mil mortes, de acordo com um estudo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC). Mas Mário Lopes assegura: “a situação fica negra com um sismo mais fraco”. Carlos Sousa Oliveira refere que "um sismo de 6.5 já ia trazer grandes problemas".
“As nossas infraestruturas têm um potencial de vulnerabilidade grande a um sismo”, refere. Edifícios públicos como hospitais, escolas ou repartições públicas poderiam não aguentar. Por exemplo, o maior hospital de Lisboa, o Santa Maria, “foi construído antes de haver regulamentação técnica”. “Os edifícios construídos antes de 1959 não foram projetados para receber sismos”, salienta o professor do IST.
Já os edifícios da Baixa pombalina, construídos depois do sismo de 1755 com a intenção de serem mais resistentes, ficariam provavelmente muito danificados. “O problema são as alterações que se fazem nestes edifícios”, refere Mário Lopes.
Colocar a prevenção sísmica na agenda política
Mário Lopes lembra que em 2010 foi aprovada por unanimidade na Assembleia da República uma resolução onde foi recomendada ao Governo a “adoção de medidas para reduzir os riscos sísmicos”. “Mas não há nenhum governo que a aplique”, diz.
O professor reconhece que “neste momento de crise não se pode fazer grande coisa, mas a reabilitação em larga escala devia estar a ser preparada”.
Já Carlos Sousa Oliveira considera que não se tem feito muito no país para reduzir riscos porque não tem havido sismos. Espanha e Itália, por sua vez, estão a ser atingidas por sismos com mais frequência e por isso há mais esforços para reabilitar edifícios.
“Itália já tem um programa a funcionar em pleno para edifícios públicos, escolas, hospitais”, exemplifica o presidente da Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica. Em Portugal, “os governos olham para o problema de uma maneira displicente”, conclui.
Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Evento foi inaugurado no dia 11
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Até 15 de agosto todos os caminhos vão dar à Aljubarrota Medieval
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Faqueiro
A edição 2012 do Aljubarrota Medieval foi inaugurada no dia 11 de agosto, com o tradicional cortejo de abertura, onde participaram muitos figurantes que representaram a cavalaria, falcoeiros, infantaria, artilharia, arqueiros, civis, feirantes e mercadores da época. A organização espera que o evento seja mais uma vez um sucesso, e convida todos a visitarem a vila de Aljubarrota até 15 de agosto. O orçamento é de 40 mil euros. A organização é do Municipio de Alcobaça e das Juntas de Freguesia de Prazeres e São Vicente de Aljubarrota.

Além dos figurantes estiveram também presentes na inauguração a veradora da Cultura, Mónica Batista; o vereador José Vinagre; o vereador José Acácio Barbosa; os presidentes de Junta de Freguesia de Prazeres e S. Vicente de Aljubarrota, José Lourenço e Amílcar Raimundo, entre outros.


Recriação do ataque da Padeira aos castelhanos
Em declarações ao Tinta Fresca José Lourenço, mostrou-se satisfeito com a realização de mais uma edição da feira Aljubarrota Medieval e fez votos para que o evento seja um sucesso. Também a vereadora Mónica Batista, se mostrou satisfeita e salientou a importância do evento a nível cultural e histórico, lembrando ainda que a organização tentou “diversificar o programa de modo a que existam pontos altos todos os dias do evento” de forma “a trazer mais pessoas até Aljubarrota”.
Os visitantes poderão encontrar pelas ruas da vila de Aljubarrota: tavernas com refeições medievais; animação itinerante de rua; rábulas e farsas; execuções, prisões e arruaças; jograis; artes de rua; malabarismo; artes de fogo; música ao vivo; rixas de bar; acampamento medieval do século XIV; interpretação do quotidiano civil e militar do século XIV; tendas de Armeiro, Arqueiro, Cavaleiro, Dona, Hospital; mesteres e oficinas medievais; cetraria; torneio medieval; justas a pé; torneio de cavalaria; a arte de bem cavalgar toda a sela; torneio de tiro com arco longo; demonstração de artilharia medieval; tenda da rainha com uma exposição civil do século XIV; armaria - exposição de armas e armaduras do século XIV; treino de cavalaria /treino de tiro com arco e treino de esgrima com interação; xadrez medieval, entre outros.

Animação de rua com atirador de facas
A Feira Medieval de Aljubarrota conta ainda com artífices; feiticeiras e cartomantes; mouraria; armas de madeira, grinaldas, cerâmica, tecelagem, bordados, calçado, pão da padeira, mel, licores, compotas, produtos hortícolas, artesanato e muito mais. Participam seis tasquinhas e mais de 60 artesãos, muitos dos quais de fora do concelho, como por exemplo de Espanha e de países árabes.
O Aljubarrota Medieval tem um orçamento de 40 mil euros, com redução de 10% em relação a 2011. A organização é do Municipio de Alcobaça e das Juntas de Freguesia de Prazeres e São Vicente de Aljubarrota. A Feira Medieval estende-se desde a Igreja de S. Vicente, até ao Largo do Pelourinho, Largo da Padeira, passando pela Igreja dos Prazeres. O programa está sujeito a alterações de última hora. A entrada é livre e o horário de funcionamento do certame é: ao fim-de-semana das 12h às 24h e nos dias de semana das 18h às 24h.

Programa


Produtos da época
DOMINGO 12 de Agosto
12h00 – Abertura da Feira - As damas vão às compras
18h30 - Cortejo da Vitória – Todos os participantes dos quadros da BATALHA REAL e cavalaria irão prestar homenagem a D. Nuno Álvares Pereira
19h30 – Sessão solene na Igreja dos Prazeres – D. Nuno Álvares Pereira irá agradecer a vitória
– Sessão de música erudita e cantochão
21h00 – Torneio: Justas apeadas /A Arte de bem cavalgar toda a sela (cavalaria civil)/Terçar Lanças (cavalaria militar)

SEGUNDA-FEIRA 13 de Agosto
18h00 - Abertura da Feira – Os inspectores do Reino e a Santa Inquisição inspeccionam as condições de higiene, concordâncias com os ditames da Igreja e verificação dos devidos pagamentos à casa do tesouro real dos artesãos e feirantes
20h30 – Torneio: Tiro com Arco/A Arte de bem cavalgar toda a sela (cavalaria civil) /Justas apeadas/Terçar Lanças (cavalaria militar)/ Demonstração de Artilharia

Artesanato
TERÇA-FEIRA 14 de Agosto
18h00 – Abertura da feira – O capitão de armas e seus esbirros procedem à abertura da feira.
20h30 – Torneio: Tiro com Arco/A Arte de bem cavalgar toda a sela (cavalaria civil) /Justas apeadas/Terçar Lanças (cavalaria militar)/Demonstração de Artilharia
QUARTA-FEIRA 15 de Agosto
12h00 - Abertura da Feira – Os 3 da Vida Airada - O Mafarrico, O Pedinte e A Bêbeda
19h00 – Cortejo real
20h00– Torneio: Tiro com Arco/A Arte de bem cavalgar toda a sela (cavalaria civil) /Justas apeadas/Terçar Lanças (cavalaria militar) / Demonstração de Artilharia
Canto Gregoriano
22h00 – A Padeira de Aljubarrota e os sete Castelhanos – Rábula
24h00 – Fecho da feira

Mónica Alexandre

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Nada original....

Durante dois anos Ana Moura, vogal da comissão política do PSD de Setúbal, fingiu que pagava as rendas da antiga sede social-democrata, em Almada. Os 600 euros mensais foram sempre saindo da conta do partido, mas nunca chegaram às mãos da senhoria. Os cheques eram passados pela dirigente que depois os depositava na sua conta pessoal. O partido não desconfiou de nada. Fontes ligadas ao PSD de Almada, que está a fazer uma averiguação interna, revelaram ao SOL que há também suspeitas de que as facturas da electricidade e da água nessa sede do partido tenham tido o mesmo destino. No total, o PSD terá sido lesado em mais de 30 mil euros. Ana Moura, de 49 anos, que até às eleições legislativas de 2011 foi vice-presidente do PSD Almada, estava a trabalhar no gabinete da secretária de Estado do Tesouro. Esta terça-feira, Maria Luís Albuquerque aceitou o pedido de demissão da sua secretária pessoal, que conheceu durante a campanha eleitoral e contratou, logo após a vitória, por 1.882,76 euros mensais. Já aceite foi a demissão dos cargos que ocupava no PSD. Era actualmente vogal da comissão política do PSD/Setúbal. Dívidas acumuladas Licenciada em Marketing e Relações Públicas, Ana Dias de Moura tinha uma empresa de importação e exportação que foi à falência. E o seu nome consta da lista de devedores singulares às Finanças, com pagamentos em atraso entre os 25 mil e os 50 mil euros. Incapaz de pagar as dívidas, Ana Moura – encarregue pela comissão política de fazer o pagamento das rendas e outras despesas da antiga sede de Almada – passou a usar este estratagema para angariar dinheiro. «Encontrava-se numa situação financeira difícil», disse ao SOL fonte do partido. Em Novembro de 2009, a senhoria da sede do PSD de Almada recebeu a última renda. E em Fevereiro de 2012 desencadeou uma notificação judicial, reclamando o pagamento das rendas em atraso, para que fosse feito o despejo e execução da dívida. Recibos falsificados Foi apenas nessa altura que o partido se apercebeu da situação, tendo iniciado uma investigação interna, que ainda decorre. O PSD-Almada continuava a receber recibos, que confirmavam o pagamento e que eram falsificados. Os documentos apresentados pela dirigente eram muito semelhantes aos originais. Mas os emitidos pela senhoria pertenciam à tipografia Tejo, enquanto que os falsificados pertenciam à tipografia Firmo. No total, Ana Moura terá depositado 28 cheques nas sua conta bancária. Houve meses em que fazia mais do que um depósito de rendas, como em Fevereiro do ano passado, quando lhe caíram na conta 600 euros no início do mês e outro tanto no final. A farsa continuou mesmo depois de a sede do PSD-Almada ter sido transferida para novas instalações, em Fevereiro do ano passado. Perante as rendas em atraso, a senhoria da anterior sede recusou-se a receber de Ana Moura as respectivas chaves do edifício. A dirigente social-democrata não pagou as contas em atraso e só conseguiu devolver as chaves um ano depois. Por isso, o PSD deverá ter ainda de pagar um ano de rendas, apesar de, durante esse tempo, já não ocupar aquele edifício. Contactado pelo SOL, Nuno Matias, presidente da concelhia de Almada, afirma que a investigação interna está em curso e que as suas conclusões serão apresentadas ao secretário-geral do partido, que decidirá então a pena disciplinar a aplicar a Ana Moura. «O que o PSD quer é que fique tudo esclarecido, para que não restem dúvidas sobre as responsabilidades financeiras do partido» – disse ao SOL aquele responsável que recusa fazer mais comentários até à conclusão do inquérito. Caberá depois ao líder do PSD decidir pela abertura de um processo disciplinar e a apresentação de uma queixa às autoridades por crime de burla e falsificação. O SOL tentou, sem êxito, obter um comentário de Ana Moura.

felicia.cabrita@sol.pt joana.f.costa@sol.pt

Nada original! Nada que não tenha acontecido em outro partido e em outro municipio.....
Bom mas pode ser que esta senhora consiga ter a mesma sorte politica do outro......
Basta não ter memória curta!

quinta-feira, 22 de março de 2012

AAOTA E PARQUE DOS MONGES

E quem for visitar o Parque dos Monges no dia 24 vai ter a agradável surpresa de ver  2 dezenas de artesãos da AAOTA a trabalhar ao vivo

terça-feira, 20 de março de 2012

acabar com os feriados - sim ou não?

Terminou hoje a consulta pública sobre o fim de alguns feríados em Portugal.
Quantos portugueses sabem exactamente o significado de cada feriado?
Comemoram-nos ou, simplesmente, os consideram como mais um dia de férias?
Eu sou critica em relação a tantos feriados, pontes e tolerâncias de ponto.
Em certos sectores produtivos quebra-se o ritmo de trabalho.
Talvez fosse mais produtivo darem 30 dias úteis (seguidos) de férias e as empresas teriam noção que não teriam produção mas, também teriam as despesas reduzidas.
Não gosto de ver uma utilização de feriados para não produzir. Estamos num país pobre, aliás, gravemente empobrecido ( e nem vou colocar as questões de  como e quem nos levou a neste estado) e as pessoas preocupam-se em defender a manutenção de feríados que, nem sabem porque existem, nem o que comemoraram?
Se se faz tanta questão de ter feriado, então, retirem-se todos e fixe-se como obrigatório o carnaval. Esse sim, comemorava  a postura e mentalidade da sociedade portuguesa!
Viva o faz de conta!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

e nós vamos ficar impávidos e serenos?

Funcionários do Hospital de Alcobaça compareceram na reunião de Câmara
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Governo quer encerrar hospitais de Alcobaça e Peniche

Trabalhadores do HABLO na reunião de Câmara
Os três hospitais do Centro Hospitalar Oeste Norte têm custos mais elevados a funcionar em rede do que a funcionar separadamente e, por isso, as unidades de Alcobaça e Peniche devem encerrar e as valências hospitalares ser concentradas nos hospitais de Caldas da Rainha e Torres Vedras. Vários funcionários do HABLO – Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira, desde enfermeiros, médicos, auxiliares e profissionais de limpeza, deslocaram-se no dia 14 de fevereiro à reunião de Câmara de Alcobaça, a fim de demonstrarem a sua preocupação face às últimas notícias vindas a público sobre a possibilidade do HABLO vir a encerrar.

Paulo Inácio informou que a autarquia irá reunir com a ARS – Administração Regional de Saúde e com o Ministério da Saúde a fim de apurar esta situação e garantiu que “tudo farei para defender os interesses da população de Alcobaça.”

Em representação dos funcionários, Isabel Granada, que é também deputada da CDU na Assembleia Municipal de Alcobaça, referiu que se deslocaram à reunião de Câmara para “questionar se já se aperceberam que o HABLO está em risco de desaparecer da cidade?” e “pedir para que a autarquia tome medidas para que o hospital não saia da cidade”. Os funcionários do HABLO, que demonstraram “um sentimento de frustração, de medo e de mal-estar”, entendem que se essa situação se verificar “Alcobaça fica ainda mais desertificada”.

Isabel Granada referiu que “a necessidade da continuação do hospital é uma realidade”, dando o exemplo de que “hoje o serviço de urgência está cheio, a medicina interna está cheia e a cirurgia também”. A deputada da CDU apelou também à população “que parece que está adormecida e que só vai acordar quando chegar à urgência para ter uma consulta e ela estiver fechada”, para que se manifeste e lute pelo seu direito.

Paulo Inácio respondeu aos funcionários do Hospital de Alcobaça que “a autarquia está atenta e preocupada e tem feito todas as diligências e mais algumas nesse contexto”, acrescentando que irá reunião com a ARS e com representantes do Ministério da Saúde.

O autarca adiantou que “a autarquia está solidária com os trabalhadores e com os munícipes” e “será intransigente na defesa dos seus interesses” referindo ainda que está “solidário, atento, vigilante e a defender o direito que nós temos aos cuidados de saúde. Estamos combativos por serviços essenciais para a nossa população, como as urgências”.

Paulo Inácio referiu que “sempre disse que achava um erro a construção jurídica do Centro Hospitalar Oeste Norte”, uma vez que “o somatório das despesas do CHON como unidade única deu mais que a despesa dos três hospitais isoladamente”. Segundo o autarca, “deu um dos maiores buracos da saúde no contexto nacional, perto de 50 milhões de euros de despesa”.
tinta fresca

E os alcobacenses vão, de novo, acobardar-se e deixar andar?

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

culpa? De quem?

Se hoje o país está neste estado, é culpa de quem?
Dos que fingem que nos governam desde 74? Talvez mas...quem tem sido permissivo para que levassem o país a este estado?Nós!
E, hoje, quando se fazem greves e se reeinvidicam direitos, alguém pensou que era responsável pelo estado a que o país chegou?
O país vai continuar a existir (independente) com as atitudes que vemos hoje? Os empresários vão conseguir continuar a subsidiar gente que quer ter feriados,tolerâncias de ponto...e que só pensam em direitos sem pensar que, sem produzir com qualidade, nenhuma empresa sobrevive?
Pensem bem: querem ter trabalho e um futuro ou manter os exagerados direitos que cortam a produtividade?
Bora lá lutar pelos direitos mas....ainda teremos tecido empresarial para os garantir?
Ou melhor:ainda teremos país para fazer cumprir esses direitos?
Olhem em frente, sejam realistas e vejam se Portugal pode sobreviver a tantos direitos e a tão pouca cobrança de deveres....

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Marionetas levam fado até à China

"Foi um casamento feliz." Para o produtor e marionetista José Gil, não há dúvidas: criada há dois anos e preparada em seis meses, a encenação ‘Fado Portugal – História de Faca e Alguidar’ ganhou peso quando o fado esteve nas bocas do Mundo, com a eleição a Património Imaterial da Humanidade. O espectáculo de marionetas está esta tarde (às 14h30) e amanhã (21h30) no Cine-Teatro de Alcobaça, mas quer ir mais longe: a companhia portuguesa S.A. Marionetas visita a China e Macau em Junho, seguindo-se Eslováquia no mês de Agosto e, a seguir, passará por Hollywood e Dubai.

"A ideia é internacionalizar o espectáculo, aproveitando a ida a festivais lá fora, com as produções ‘T.U.B.I.C.’ e ‘Dom Roberto’", refere José Gil que, com Natacha Costa Pereira e Sofia Vinagre, criou há 15 anos a companhia S.A. Marionetas, precisamente em Alcobaça. "Somos auto-suficientes. Criamos todos os bonecos, somos marionetistas e escrevemos os guiões", diz ao CM. Das 32 produções já criadas, nove estão em itinerância, mas é ‘Fado Portugal – História de Faca e Alguidar’, com figuras com mais de um metro de altura, que concentra atenções: "Revelamos o lado boémio do fado, com as desgarradas, sem esquecer a Amália."
No rebuliço das acções e projectos, a companhia lançou há quase um ano um canal televisivo on-line, a S.A. Marionetas TV, onde as marionetas é que mandam. "Quisemos dar um murro na mesa para abanar o mercado", explica José Gil, orgulhoso de falar para o boneco.