Muitos conhecem-me e sabem que "não engulo sapos".
De há uns tempos para cá, tenho estado caladinha a tentar perceber se seria eu a estar errada ou a nova directora do jornal o Alcoa.
Mas, perante tantos colaboradores (que durante anos prestaram "de borla" um serviço a este jornal e às suas populações) a queixarem-se do mesmo, chegou a hora de explicar o que, de facto se passa.
Façamos história: durante anos, escrevemos gratuitamente e com sentido cívico sobre as nossas freguesias. Já nem éramos nós a procurar noticias, eram os nossos leitores a chegarem até nós.
Tínhamos amor ao que fazíamos ao ponto de sacrificarmos horas e dias para ajudar a chegar a informação a todos vós.
De repente, aparece um novo administrador e, eu que sou uma burra crédula, achei que ele seria uma mais-valia e que estaria empenhado em ajudar o jornal.
Estranhamente, estamos a falar de alguém "de fé" e que, supostamente, deveria dar valor a quem contribuía para uma aproximação com as populações; estamos a falar de alguém que prega a solidariedade e nada faz para ajudar quem necessita e estamos a falar de alguém que pediu a nossa ajuda para arranjar mais gente que escrevesse em prol das suas freguesias.
E digo estranhamente porque começou mal: afastou compulsivamente o director (e eu concordo que tinha de haver uma adaptação à realidade) de uma forma dura e pouco "católica" e, nem sequer, teve a ideia de fazer um jantar de despedida como forma de agradecimento por tanto tempo de dedicação.
Piorou quando, ao invés de colocar o sub-director na função de director, foi buscar uma fiel servidora da igreja para dirigir o jornal.
De facto, se olharmos para os "estudos" da senhora, ficamos com a ideia de que estaríamos perante alguém competente mas, infelizmente, "canudos" não são sinónimos de competência nem de sensibilidade perante um jornal que era a ligação da população residente e dos emigrantes.
De repente, assistimos a cortes sistemáticos dos textos e, pior, a alterações que criam embaraços e problemas.
Os textos, devidamente assinados e como tal, obras de quem os escreve, são alterados, cortados e censurados para agradar à senhora professora.
Não estamos perante uma prova curricular e o sentido do que é escrito não pode ser alterado por quem nem sabe do que estamos a falar. Mas, os nossos leitores sabiam-no!
também não me parece que, num país, supostamente democrático, tenha de estar sujeito a censura e digo mesmo CENSURA.
Embora católico, o jornal tem o dever de respeitar outras crenças e não pode, nem deve, sonegar informação sobre acções da Igreja Evangélica.
Pena é que, perante os graves problemas que os alcobacenses estão a passar, a Igreja Católica, ainda nada tenha feito para ajudar os que sofrem. Mais pena é que se negue a publicar as acções que outras Fés têm feito nesse sentido.
Talvez por isto o Alcoa esteja a perder assinantes e a Igreja menos "partidários".
sinceramente, quero dar a minha solidariedade aos que, tal como eu, deixámos de escrever no Alcoa por não admitirmos censura e incompetência, beatice e lambe-botismo.
de qualquer forma, e embora tenha a noção de que os "lobbies" instalados vão abafar o assunto, não só aqui fica o registo como o caso foi entregue á autoridade competente que rege os órgãos de comunicação social.
A Fé não pode ser usada para pisar ninguém. Já nos bastou a "Santa Inquisição"
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