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Aqui pretende-se dar a conhecer o que de bom (e de menos bom) temos em Alcobaça.este blog é apenas a sequência do antigo blog "comentar a nossa terra".
Surge na sequência de um ataque informático encomendado por "um amigo" que não gostou da apreciação que dele aqui se fazia.
Este blog é a imagem das minhas opiniões e, como tal, sou a única responsável pelo meu livre pensamento.
Não me responsabilizo pelos comentários de terceiros, uma vez que não faço moderação dos mesmos

sábado, 14 de maio de 2011

Estar calada tem limites....

Muitos conhecem-me e sabem que "não engulo sapos".
De há uns tempos para cá, tenho estado caladinha a tentar perceber se seria eu a estar errada ou a nova directora do jornal o Alcoa.
Mas, perante tantos colaboradores (que durante anos prestaram "de borla" um serviço a este jornal e às suas populações) a queixarem-se do mesmo, chegou a hora de explicar o que, de facto se passa.
Façamos história: durante anos, escrevemos gratuitamente e com sentido cívico sobre as nossas freguesias. Já nem éramos nós a procurar noticias, eram os nossos leitores a chegarem até nós.
Tínhamos amor ao que fazíamos ao ponto de sacrificarmos horas e dias para ajudar a chegar a informação a todos vós.
De repente, aparece um novo administrador e, eu que sou uma burra crédula, achei que ele seria uma mais-valia e que estaria empenhado em ajudar o jornal.
Estranhamente, estamos a falar de alguém "de fé" e que, supostamente, deveria dar valor a quem contribuía para uma aproximação com as populações; estamos a falar de alguém que prega a solidariedade e nada faz para ajudar quem necessita e estamos a falar de alguém que pediu a nossa ajuda para arranjar mais gente que escrevesse em prol das suas freguesias.
E digo estranhamente porque começou mal: afastou compulsivamente o director (e eu concordo que tinha de haver uma adaptação à realidade) de uma forma dura e pouco "católica" e, nem sequer, teve a ideia de fazer um jantar de despedida como forma de agradecimento por tanto tempo de dedicação.
Piorou quando, ao invés de colocar o sub-director na função de director, foi buscar uma fiel servidora da igreja para dirigir o jornal.
De facto, se olharmos para os "estudos" da senhora, ficamos com a ideia de que estaríamos perante alguém competente mas, infelizmente, "canudos" não são sinónimos de competência nem de sensibilidade perante um jornal que era a ligação da população residente e dos emigrantes.
De repente, assistimos a cortes sistemáticos dos textos e, pior, a alterações que criam embaraços e problemas.
Os textos, devidamente assinados e como tal, obras de quem os escreve, são alterados, cortados e censurados para agradar à senhora professora.
Não estamos perante uma prova curricular e o sentido do que é escrito não pode ser alterado por quem nem sabe do que estamos a falar. Mas, os nossos leitores sabiam-no!
também não me parece que, num país, supostamente democrático, tenha de estar sujeito a censura e digo mesmo CENSURA.
Embora católico, o jornal tem o dever de respeitar outras crenças e não pode, nem deve, sonegar informação sobre acções da Igreja Evangélica.
Pena é que, perante os graves problemas que os alcobacenses estão a passar, a Igreja Católica, ainda nada tenha feito para ajudar os que sofrem. Mais pena é que se negue a publicar as acções que outras Fés têm feito nesse sentido.
Talvez por isto o Alcoa esteja a perder assinantes e a Igreja menos "partidários".
sinceramente, quero dar a minha solidariedade aos que, tal como eu, deixámos de escrever no Alcoa por não admitirmos censura e incompetência, beatice e lambe-botismo.
de qualquer forma, e embora tenha a noção de que os "lobbies" instalados vão abafar o assunto, não só aqui fica o registo como o caso foi entregue á autoridade competente que rege os órgãos de comunicação social.
A Fé não pode ser usada para pisar ninguém. Já nos bastou a "Santa Inquisição"

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