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Aqui pretende-se dar a conhecer o que de bom (e de menos bom) temos em Alcobaça.este blog é apenas a sequência do antigo blog "comentar a nossa terra".
Surge na sequência de um ataque informático encomendado por "um amigo" que não gostou da apreciação que dele aqui se fazia.
Este blog é a imagem das minhas opiniões e, como tal, sou a única responsável pelo meu livre pensamento.
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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Maddie

Tenho evitado falar sobre o caso Maddie, talvez por ser mãe, talvez por não querer acreditar em determinados actos de "uma mãe", talvez por achar que o ser humano não pode ser assim tão dissimulado.
Mas, francamente, qual seria a mãe que viria de férias para um país que desconhecia e deixa 3 crianças a dormir sozinhas num apartamento para ir jantar com amigos?
Quantas mães como nós (as normais, digo eu...) já abdicaram de jantares, festas, convívios ou simplesmente de ir ao cinema para tratarmos dos nossos filhos?
Férias? Claro, todos precisamos mas, quando constituímos família temos o dever de abdicar de algumas coisas para termos o prazer de estar todos os momentos que nos é possível com os nossos filhos. Ser pai ou mãe é uma bênção da natureza e uma opção de vida que se transforma por amor.
Ser mãe não é só parir. É amar, é abdicar, é educar, é transmitir conceitos e valores, é acompanhar....
Já basta o tempo em que, para trabalhar, temos de nos separar deles. Não precisamos de o fazer negligenciando os nossos deveres que, afinal, não passam de direitos e de uma necessidade paternal.
Maddie não teve a sorte de ter pais que abdicassem de umas noitadas, regadas com bom vinho, no restaurante mais próximo.
Maddie teve o azar de ter uns pais que optaram por a deixar com 2 irmãos mais novos num apartamento de uma terra onde nem a sua língua se falava.
O que se passou no apartamento? Isso....talvez os pais o possam explicar uma vez que dizem que tinham visibilidade para as entradas e que lá iam de meia em meia hora.
Bem, eu como mãe, não estaria a beber e a comer descansadamente durante meia hora com crianças sozinhas num apartamento de um país que não conheço e que nem fala a minha língua. Mas, se calhar, serei eu a ter um tipo de conduta errada. se calhar esta é a noção de família que até o papa abençoou.
Irra para uns pais que perdem tempo em tentar calar quem investigou, ao invés de estarem a gastar energias a encontrar a filha. Porque será? Estarão eles certos de que a não poderão encontrar? Estarão, ainda, a tentar ganhar dinheiro à custa de quem investigou o caso e apenas mostra o resultado da investigação?
Porquê a interferência politica neste caso?
Há testes de adn feitos às crianças e aos pais?
Porque querem calar o nosso investigador? Por ter tentado ser competente e não ligar às influências politicas do caso?
Todos sabem que sou nacionalista e a actuação deste investigador e a coragem que demonstra ao enfrentar tudo e todos para mostrar a verdade dos factos apurados durante a investigação, ainda me fazem ter mais orgulho de ser portuguesa.
Mais ficará por dizer: a falta de empenho em encontrar crianças portuguesas que desapareceram e que, as mães, ao invés de se preocuparem com imediatismo pessoal, não deixam de lutar por os encontrarem. Isto sim, será algo para pensarmos, reflectirmos e dar força a Gonçalo Amaral.
Triste terá sido o destino da menina!
A mãe, que agora só se preocupa em receber uma churuda indemnização, ainda tem a lata de vir à tv dizer que se trata de uma criança...
Não! Trata-se dela e do que se passou num aldeamento nosso e de meia dúzia de "influentes no governo britânico" a tentar fazer dos nossos profissionais simples palermas e mentirosos.
Nós não vamos deixar que isto aconteça pois não?
Força Gonçalo Amaral e que prevaleça a verdade e a liberdade de expressão neste nosso pequeno país!