A Cdu apresentou uma moção quanto ao gravissimo problema hospitar:
O agravamento das condições de atendimento, nas urgências, do Hospital Bernardino Lopes de Oliveira com tempos de espera para consultas urgentes que ultrapassam as 7 horas e a degradação da qualidade dos serviços devido à rotatividade e carência de pessoal médico tiveram recentemente causas lamentáveis e danos graves nas condições físicas de alguns doentes.
O fecho de valências e desactivação de diversos serviços no actual hospital tem contribuído para a rotura das urgências e de outros serviços do Hospital das Caldas da Rainha que não viu aumentado o seu espaço físico, nem aumentado o numero de profissionais, obrigando os doentes a longos trajectos entre o Hospital de Alcobaça, o Hospital de Caldas e o Hospital de Stª Maria em Lisboa para serem assistidos.
A agravar toda a situação há ainda o corte nas despesas de transporte, imposto pelo governo, que tem obrigado os doentes a pagarem os serviços que competem ao Serviço Nacional de Saúde ou em muitos casos a faltarem a consultas e tratamentos imprescindíveis para a sobrevivência das pessoas afectadas.
Por tudo isto:
1 - Exigimos do Ministério da Saúde que tome todas as medidas urgentes para que o serviço de urgências passe a funcionar com mais médicos, melhores cuidados de saúde e mais meios de diagnóstico;
2 – Exigimos que o actual hospital seja dotado duma direcção eficaz e próxima dos utentes fora do âmbito do CHON;
3 – Reivindicamos celeridade no processo do Novo Hospital para Alcobaça e que seja construído dentro do perímetro da Cidade de Alcobaça;
4 – E ainda, que seja constituída, no âmbito da Assembleia Municipal e Câmara de Alcobaça, uma comissão no sentido de reunir com o Ministério da Saúde com o fim de transmitir as nossas preocupações e reivindicações.
(A enviar à A República, ao 1º ministro. Ministra da saúde e comunicação social local e nacional)
Paulo Inácio voltou a referir que a senhora- ministro da saúde declarou publicamente que viria um hospital para Alcobaça. Sublinhou que, estas declarações têm uma leitura politica e as devidas conse quências (será ingenuidade do nosso presidente de câmara ao ainda acreditar nas declarações politicas públicas de qualquer elemento do governo Sócrates? Será que ainda não percebeu que, de cada vez que este governo promete algo, significa, exactamente, que o oposto irá acontecer?).
A moção foi aprovada por maioria sendo que, o único voto de abstenção foi o de cèsar Santos, deputado do PS e, contrariamente aos demais "colegas de bancada"
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