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Aqui pretende-se dar a conhecer o que de bom (e de menos bom) temos em Alcobaça.este blog é apenas a sequência do antigo blog "comentar a nossa terra".
Surge na sequência de um ataque informático encomendado por "um amigo" que não gostou da apreciação que dele aqui se fazia.
Este blog é a imagem das minhas opiniões e, como tal, sou a única responsável pelo meu livre pensamento.
Não me responsabilizo pelos comentários de terceiros, uma vez que não faço moderação dos mesmos

terça-feira, 7 de junho de 2011

Chega de ter deputados municipais que não defendem o concelho que representam!

É, decerto  a incoerência nas ideias de alguns politicos (que apregoam uma coisa e fazem outra) que ajudam ao nivel de abstenção em Portugal.
Desta vez calha a Adelino Granja (deputado municipal de Alcobaça) essa incoerência de que não necessitamos:
Num projecto que trará algum desenvolvimento turistico e económico a S. Martinho (e logicamente a todo o concelho) como é o caso do golfe, este deputado/advogado/cidadão vota contra.
Por outro lado, consegue considerar justo que a CMA tenha de pagar uma indemnização aos prevaricadores que ocuparam, abusivamente, terrenos da Autarquia, logo de todos os que pagam impostos.
Então? O progresso e o investimento não devem ser feitos mas temos de pagar para ter de volta o que é nosso? Gostaria o caro Adelino Granja que "abancassem" na sua casa, gastassem água e luz, vivessem à custa de uma economia paralela (mesmo recebendo subsidios do Estado, logo dos seus impostos) e depois, o caro senhor (supostamente dono do que é seu) ainda fosse obrigado a arranjar uma solução para os que "invadiram" o que é de terceiros?
E se o obrigassem a ter de indeminizar quem lhe ocupou a sua casa?
Decerto ficaria revoltado, certo?
Há ainda a solução de o caro senhor pagar o arrendamento dessa gente em casas iguais às dos demais alcobacenses que trabalham para lhes pagar estas mordomias. Que acha?
A CMA só tem de exigir a retirada dos prevaricadores, não tem obrigação de os sustentar nem de lhes dar casas. Chega de exigirem e nada fazerem em prol de Alcobaça!


Este texto vem a propósito do que abaixo reproduzo e que saiu na comunicação social:

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Ciganos da Cova da Onça não aceitam alternativas de realojamento
Publicado a 7 de Junho de 2011
http://www.cister.fm/wp-content/uploads/2011/06/Ciganos-005-260x195.jpg
Nenhuma das localizações propostas para reinstalar as famílias de etnia cigana, a residir na Cova da Onça, é hipótese para estas 14 pessoas.
O advogado das famílias, Adelino Granja, visitou no início desta semana os terrenos sugeridos pela Câmara localizados no Bárrio e na Quinta das Freiras (Évora) e, no final, afirmou que “nenhum dos locais reúne as condições necessárias para o realojamento daquelas famílias”.
O presidente da Câmara Municipal de Alcobaça (CMA) reuniu no início do mês com representantes das quatro famílias de etnia cigana que residem em barracas na Cova da Onça, junto ao Centro Escolar de Alcobaça, por causa da necessidade de deslocalizar estas pessoas para um novo local.
Inicialmente, a autarquia propôs a Quinta das Freiras como solução, mas vários populares aí residentes contestaram publicamente a deliberação, que passava pela transformação de três contentores em habitações para estas famílias.
Os habitantes na Quinta das Freiras alegaram que os nossos vizinhos colocariam, em causa, o o avultado investimento no complexo turístico do “Parque dos Monges” assim como o sossego do local e a segurança das crianças que vierem a frequentar aquele equipamento.
Depois dos protestos, o presidente da Câmara, Paulo Inácio, voltou atrás com a sua decisão, mas foi o presidente da Junta de Freguesia de Évora quem a comunicou aos manifestantes, que se encontravam concentrados em frente ao Palácio cor-de-rosa.
Adelino Granja, advogado das famílias ciganas, lamenta que “a autarquia de Alcobaça tenha demorado tanto tempo a resolver a questão”, lembrando que ” teria sido melhor se tivesse aceitado a proposta da etnia cigana, que pediu uma indemnização para sair” de um terreno que é propriedade camarária.
“Talvez saísse mais barato à Câmara se tivesse aceitado a proposta de indemnizar os agregados familiares”, disse o advogado.
Para o advogado, qualquer solução que vier a ser encontrada, pela sua natureza urgente, correr o risco de obrigar a Câmara Municipal a dar uma verba superior àquela que iria gastar com a solução Quinta das Freiras, que se resumia à instalação de três contentores e respetivas instalações elétricas e de água e saneamento.

2 comentários:

joel disse...

Cara Lúcia Duarte,
Para uns tudo, para outros nada.
Toda a gente tem medo dos indivíduos de etnia cigana, por isso os deixam fazer tudo, incluindo o ocuparem propriedade pública, como de sua se tratasse.
Exige-se agora uma indemnização do município, isto é de todos nós, para sair do local, que nunca por eles deveria ter sido ocupado.
Se bem reparar no que o autor do texto escreve, a sua exigência vai ao ponto de afirmarem, não aceitar sair para os locais propostos pela Câmara.
Só querem dinheiro, depois vão fazer inferno para um outro qualquer lugar do concelho, esperando nova indemnização.
Já agora, quem irá pagar o patrocínio do Sr. Dr. Adelino Granja?
Será ele bom samaritano ou fica à espera da “nossa” indemnização?
Cumprimentos
Joel

Lúcia Duarte disse...

Espero bem que a autarquia não caia nessa!
Nós temos de pagar tudo, portanto os deveres. Eles ficam-se pelos direitos....