Seria interessante ter, na próxima edição da Medieval de Aljubarrota, estátuas vivas personificando o mito da padeira e dos castelhanos, D. Nuno, Santo Nuno de Santa Maria, D. João....
Também seria bom contar com teatro de marionetas em que se contasse a historia da padeira....
Vanda Marques a contar a história do seu livro....
Ter de volta os pifaradas da Serra da Estrela....
Um verdadeiro torneio a cavalo e a pé....
um forno a fazer pão imitando os medievais...
Uma figura que, em nome de el-rei, contasse a historia da batalha, a importância do movimento feminino na mesma, a verdadeira táctica utilizada por d. Nuno, o episódio de D. Nuno a rezar frente à igreja de Prazeres antes da batalha, a importância que os castelhanos davam ao facto de, na espada de D. Nuno estar inscrito o nome de Santa Maria...
tanto se podia fazer para atrair muita gente a esta medieval e...tão pouco que se fez!
Podia aproveitar-se e tornar Aljubarrota numa reprodução medieval durante os restantes 362 dias do ano, criando espaços de recriação histórica permanente, um museu, e até... simplesmente....colocar diversos quiosques (em madeira imitando o antigo) em que os artesãos fizessem mostras, ao vivo, de trabalhos relacionados com a história do antigo couto de Alcobaça.
Muitas destas coisas não necessitam de grande esforço monetário: precisam de vontade politica de dar a Aljubarrota a dignidade história que, em tempos, já teve. Precisa que se esqueçam bandeiras e acordos pré eleitorais e se pense nas reais necessidades e potencialidades das freguesias.
Precisa que alguém se preocupe verdadeiramente com tudo isto!
E, precisa, acima de tudo, que o pelouro da cultura (que se tem mostrado tão sensível e tão interessado em nos dar vários tipos de cultura) faça uma limpeza na casa e coloque alguém com capacidades para investigar a época, as potencialidades da região e criar eventos sérios.
Precisa de ter a humildade de ouvir quem ama Aljubarrota, quem a estudou e perceber quem pode contribuir para desenvolver a Medieval.
Precisa de limpar a casa (e em 1 ano já teve tempo para o fazer) e começar da estaca zero (aproveitando os erros do passado para melhorar o futuro).
Não pode ser um circuito fechado: tem de ouvir, dialogar e....apresentar soluções para fazer de Aljubarrota uma das melhores do país.
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