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Aqui pretende-se dar a conhecer o que de bom (e de menos bom) temos em Alcobaça.este blog é apenas a sequência do antigo blog "comentar a nossa terra".
Surge na sequência de um ataque informático encomendado por "um amigo" que não gostou da apreciação que dele aqui se fazia.
Este blog é a imagem das minhas opiniões e, como tal, sou a única responsável pelo meu livre pensamento.
Não me responsabilizo pelos comentários de terceiros, uma vez que não faço moderação dos mesmos

quinta-feira, 31 de março de 2011

Cerâmica plus - O Artesanato de Aljubarrota vai estar presente

O Artesanato de Aljubarrota tem a honra de estar presente, com peças de autor,quer na exposição que inaugura dia 6 na ala sul do Mosteiro de Alcobaça, quer na conferência (no dia 7, na biblioteca municipal). Aí, estaremos a trabalhar ao vivo.
Obrigado a quem aposta em nós e na divulgação do nosso artesanato!


Informação da CMA:

De 6 e 7 de Abril de 2011, Alcobaça recebe o Projecto Europeu CeRamiCa, um projecto financiado pelo Programa de Cooperação Territorial Europeia INTERREG IVC, e tem como objectivo preservar e revitalizar a indústria cerâmica e as pequenas actividades artesanais enquanto elementos relevantes do património europeu. On 6th & 7th April 2011, Alcobaça will hold in its partner city Alcobaça, in Portugal, a major event, with the participation of other similar EU- INTERREG projects and expert. The goals of CeRamica Project are: preserve and revitalize ceramics & traditional small crafts, which are significant elements of our common European heritage.


A parceria do projecto CeRamICa pretende disseminar os resultados alcançados durante os três anos de cooperação, tal como partilhar e debater em conferências abertas ao público as recomendações políticas e boas práticas que poderão ser replicadas em projectos semelhantes. The CeRamICa partnership wishes to disseminate the results achieved during the three years of cooperation as well as to share and debate in public panels the policy recommendations and the good practices that could be referenced by similar projects.

Durante dois dias, representantes nacionais e internacionais pretendem disseminar os resultados alcançados ao longo de três anos de cooperação, tal como partilhar e debater em conferências as recomendações políticas e boas práticas que poderão ser replicadas em projectos semelhantes, através da apresentação dos seguintes painéis:

A competitividade no Sector da Cerâmica na Europa;

Os Desafios e as Oportunidades

As Experiências e as Boas Práticas

O Design, Marketing & Inovação

O Conhecimento, Educação e Formação

A Cooperação, Clustering e as Parcerias

Património, Cultura e Turismo

A marcar o início do ciclo das Jornadas, 6 de Abril, está agendada uma Conferência de Imprensa à qual se seguirá o Painel Plenário, a ter lugar no Grande Auditório do Cine-Teatro de Alcobaça. A restante agenda das conferências irá decorrer no auditório da Biblioteca Municipal de Alcobaça. Uma organização do Município de Alcobaça, parceiro do projecto, em colaboração com o Município de Hódmezővásárhely, Hungria. O evento conta ainda com a parceria do Mosteiro de Alcobaça.

Sócrates é comparado a um veiculo que viaja em contramão numa auto-estrada convencido que os outros é que estão errados!

Aos olhos do ABC, Diário Digital espanhol, Sócrates é "um antipático contra todos".


Por insistir que Portugal não precisa de ajuda externa, o primeiro-ministro é comparado a um condutor que viaja em contramão numa auto-estrada convencido que os outros é que estão errados.

"O primeiro-ministro português assemelha-se a um condutor que avança a toda a velocidade na auto-estrada em sentido contrário, convencido que todos os outros é que estão errados. Os Governos europeus e as instituições comunitárias dão como certo que Portugal não irá conseguir sair da crise sem assistência financeira, mas José Sócrates contraria todos dizendo que o país pode superar os seus problemas com os seus próprios esforços", escreve o jornal espanhol.

E continua: "Na última cimeira europeia, em Bruxelas, o primeiro-ministro surpreendeu tudo e todos quando estendeu a mão aos jornalistas antes de se sentar e explicar a sua versão dos factos. E dada a sua fama de antipático, o gesto até poderia ser interpretado como uma espécie de despedida, tendo em conta que na próxima cimeira é possível que o Governo já esteja nas mãos da oposição. Mas inesperadamente, no final da cimeira, Sócrates atirou aos jornalistas: "Podem ter certeza que isto não é uma despedida, apesar de estar seguro que seria o que desejam".

Na mesma ocasião, o primeiro-ministro português atacou sem grandes dissimulações as perguntas incómodas, apesar de estarem em sintonia com as afirmações de outros Chefes de Estado: "O que causa a especulação são perguntas como as que estão a fazer.

Portugal não precisa de ajuda nenhuma e se o que se quer é acabar com os movimentos especulativos, é infantil acreditar que isso vai acontecer se pedirmos ajuda", cita o jornal.

Para acreditar em Sócrates, acrescenta o periódico, "temos de nos abster das partes mais importantes da sua biografia". É que o político "começou a sua carreira como fundador da juventude do partido social democrata e mais tarde, já socialista, a sua carreira no sector privado da construção, nos anos 80, foi uma das mais desastrosas da época, tendo mesmo sido destituído.



A sua licenciatura como engenheiro também levanta muitas dúvidas "tendo em conta que quatro das cinco disciplinas concluídas foram aprovadas por um professor que mais tarde foi ocupar um importante cargo no Governo de Sócrates. Já a quinta disciplina foi aprovada pelo próprio reitor da Universidade Privada de Lisboa que acabou por ser encerrada precisamente pelo cúmulo de irregularidades que foram surgindo à medida que se investigava o escândalo", continua o ABC. Mas o facto de alguns dos poucos exames feitos terem sido enviados por fax e ao Domingo não impediu o primeiro-ministro de aparecer na televisão a defender a sua honra e a acusar os seus adversários de estarem a inventar um esquema para o prejudicar, sublinha.

Agora, "do que se trata é de dinheiro. De muito dinheiro e da possível quebra de um país. O Presidente do Eurogrupo, Jean Claude Juncker, já fez as contas a Sócrates e assegura que Portugal precisa de um plano de resgate de mais de 70 mil milhões de euros para garantir o pagamento de uma dívida que está essencialmente nas mãos dos espanhóis", critica o jornal.


é este homem que o PS teima em nos querer fazer engolir como novo primeiro-ministro?
Já não bastou ele ter destruido a credibilidade do país e do próprio PS?
Terão, os boys e a "máquina bem oleada", capacidade para propagandear algo que em 6 anos foram incapazes de concretizar?
Expliquem, por favor, se querem continuar a ter um falso partido socialista, onde proliferam os tachistas e os incompetentes, ou querem gente competente a tentar salvar o país!

Do Ps de Alcobaça e, até mesmo do distrito de Leiria, a opção Sócrates não me surpreende: são tachistas e lambe-botas que só estão nos lugares actuais porque, neste PS, se premeiam os que vivem de cargos politicos e de "certas bofetadas politicas".
O PS vive, hoje como nunca, de vermes sequiosos de poder e que não almejam o bem de Portugal mas o bem das suas próprias carteiras.

Mas não é só o PS. Há gente que tendo sido eleita como independente em listas locais do BE, logo que afastada compulsivamente, resolve entrar na militancia do PSD. Amor à luta? Ou amor ao tacho?
Ao invés de termos tudo transparente, parece que temos "algo muito BRANCO"!

Viva os politiqueiros nacionais, com especial relevo para os locais! Com eles, decerto, Portugal estará apto para sair da crise em que nos meteram!

domingo, 27 de março de 2011

Uma mini análise da "crise portuguesa"

Todos temos obrigação de ver esta crise politica e social tendo em conta, não a última semana ou os últimos quinze dias mas, olhando, no mínimo, para os últimos 6 anos.

Nessa altura, o Partido Socialista ganhou as legislativas mas, o povo não sabia quem era Sócrates (e suponho que nem o PS o saberia).

Seguiu-se uma ansiedade de mudar tudo. Isso até seria bom se se tentasse mudar apenas o que estava mal e, se o país tivesse produtividade que permitisse fazer face a estas despesas.

O facto é que se destruiu a pesca, a agricultura, a produção de leite…e Portugal ficou refém de outros países.

Mas o problema não se ficou pelo excesso de obras e de contratos megalómanos. Muito do que se passa hoje advém dos Boys que o PS trouxe, não só para o governo mas para as empresas públicas e institutos publico/privados, o despesismo em viaturas e viagens, etc.

Chegada uma situação insustentável, Sócrates teria de sair, airosa e vitimista, e deixar a batata quente para os que se seguissem.

Contestado por todos os que contribuem para o desenvolvimento do país, restava-lhe colocar na mão da oposição o ónus da crise politica (como se ela tivesse começado naquele dia). Como se tal não bastasse, até o Presidente da República foi alvo da “culpa” (fazendo a manobra de camuflar o desrespeito a que foi sujeito por Sócrates).

Depois de conseguir o intento de criar uma crise politica, apenas no intuito de passar para os outros o trabalho de reconstruir o país, Sócrates (tentando dissimular a má governação de 6 anos) passa, imediatamente à campanha eleitoral, ou seja, passa para um processo de vitimização teatral.

Em tudo isto, quem parece continuar a ser esquecido é o povo português!

A dama de ferro alemã parece ser mais importante do que os cidadãos nacionais. Portugal sujeita-se a vir a ser uma colónia alemã, muito ao jeito de Hitler mas com diplomacia.

Precisamos de gente que olhe para o país sob 2 prismas: a necessidade de incentivar quem quer trabalhar (e a quem é dificultada a vida, a cada dia) e acabar com o despesismo do Estado.

É preciso um gestor para gerir, é preciso uma classe médica que opine sobre a saúde, de professores que saibam ajudar o ministério da cultura e da educação, de uma justiça justa e que actue em tempo real, de uma segurança social para quem precise e que tenha fiscalização eficaz….Enfim, precisamos de gente competente e não, de gente que apenas quer fama, espectáculo e que tem de se fazer evidenciar na politica porque, na sua vida profissional não o consegue.

Teatro? Temos muito bom pela mão de actores reais. Não precisamos de falsos actores para dirigir o país – disso, infelizmente, já tivemos durante 6 anos!

quinta-feira, 24 de março de 2011

FUGIR ? PARA ONDE ?

Por Joaquim Letria

Contra-mão



SÓCRATES parece daqueles velhinhos que se metem pelas auto estradas em contra-mão, com o Teixeira dos Santos no lugar do morto, a gritarem que os outros é que vêm ao contrário.

De rabo entre as pernas, fartinhos de saberem que estavam errados, não conseguem agora disfarçar o mal que nos fizeram.

Ainda estão a despedir-se, agradecidos, do Constâncio, e já dão a mão a Passos Coelho, que lhes jura que conhece uma saída perto e sem portagem.

Estamos bem entregues!

Vão-nos servindo a sopa do Sidónio, à custa dos milhões que ainda recebem da Europa, andam pelo mundo fora sem vergonha, de mão estendida, a mendigar e a rapar tachos, tratados pelos credores como caloteiros perigosos e mentirosos de má-fé.

Quando Guterres chegou ao Governo, a dívida pouco passava dos 10% do PIB.

15 anos de Guterres, Barroso, Sócrates e de muitos negócios duvidosos puseram-nos a dever 120% do PIB.

Esta tropa fandanga deu com os burrinhos na água, não serve para nada e o estado do próprio regime se encarrega de o demonstrar.

Falharam todas as apostas essenciais.

Todos os dias se mostram incapazes.

Mas com o Guterres nos refugiados, o Sampaio nos tuberculosos e na Fundação Figo, o Constâncio no Banco Central e o Barroso em Bruxelas, a gente foge para onde?

Nada mais actual

terça-feira, 22 de março de 2011

somos mesmo meticulosos!

A ONU resolveu fazer uma pesquisa mundial.




A pergunta era:

'Diga honestamente, por favor, qual a sua opinião sobre a escassez de

alimentos no resto do mundo'.



O resultado foi desastroso.

- Os norte-americanos perguntaram o significado de 'o resto do mundo'.

- Os africanos não sabiam o que era 'alimentos'.

- Os europeus do norte não entenderam o que é 'escassez'.

- Os cubanos estranharam e pediram mais explicações sobre 'opinião'...

- Os espanhóis não sabiam o significado de 'por favor'.

- E o parlamento português ainda está a debater o que significa 'diga honestamente'.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Um artigo do Região de Cister a não perder

bombeiro faleceu no ano passado durante o combate às chamas, em S. Pedro do sul João Pombo condecorado pelo Governo em Lisboa

Foi de forma emocionada que o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, homenageou os bombeiros que faleceram, no ano passado, durante o combate às chamas.
Entre eles, o alcobacense João Pombo que morreu, no dia 9 de Agosto de 2010, num acidente em São Pedro do Sul.
O subchefe dos Bombeiros Voluntários de Alcobaça, foi agraciado, a título póstumo, com a medalha de mérito de Protecção e Socorro, no grau ouro e distintivo azul.
A condecoração, que decorreu no início do mês (Dia da Protecção Civil), no salão nobre da Administração Interna, contou com a presença de vários familiares. Rui Pereira prestou “homenagem aos sete bombeiros que perderam a vida fazendo jus da mais nobre e radical forma ao lema ‘Vida por vida’”. Citando cada um dos nomes, o ministro referiu que os bombeiros estarão no coração dos portugueses e que serão “recordados sempre pelo sacrifício supremo que fizeram da sua própria vida em benefício da comunidade”.
Aos familiares, o governante deixou uma palavra de “conforto, solidariedade, amizade e carinho”, já que se “viram privados dos seus entes queridos de forma irremediável”.
No mesmo dia, foram também homenageados os bombeiros que ficaram feridos durante o combate às chamas.
Ricardo José Ferreira Silvestre, da corporação de Alcobaça, foi distinguido. O jovem bombeiro, que ficou gravemente ferido na sequência do acidente, conduzia a viatura na qual seguida João Pombo.

texto luci pais

tenham vergonha e saiam depressa!

O ministro dos Assuntos Parlamentares afirmou hoje que “não pode ser afastado” o cenário da demissão do Governo na sequência de um chumbo do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) na Assembleia da República.

Jorge Lacão falava aos jornalistas a meio da série de audiências do primeiro-ministro, José Sócrates, com os partidos sobre o PEC e a agenda da próxima cimeira da União Europeia, quinta e sexta-feira em Bruxelas.

De acordo com este membro do Governo, nas reuniões com o PSD e com o CDS-PP, José Sócrates “fez veementes apelos ao sentido de responsabilidade”, de forma a evitar que o chumbo do PEC - documento que hoje mesmo será entregue pelo Governo na Assembleia da República e que deverá ser sujeito a discussão e votação na quarta-feira.

Se [uma maioria] na Assembleia da República recusar o PEC, está criada uma séria dificuldade de governabilidade do país Jorge Lacão“O empenhamento do Governo é tudo fazer para gerar as condições de estabilidade e de governabilidade, abrindo-se ao consenso e à negociação. Mas, se [uma maioria] na Assembleia da República recusar o PEC, está criada uma séria dificuldade de governabilidade do país – e o senhor primeiro-ministro já explicou que, nessa circunstância, não tem condições para exercer as suas responsabilidades”, advertiu Jorge Lacão.



Isto passa os limites de uma simples cena teatral!

A culpa é do povo que, mesmo vendo que as promessas feitas e não cumpridas no mandato, voltou a votar neles. O resultado está à vista: todos os países saem da crise menos Portugal.

Sócrates e os boys que , por necessidade, lhe lambem as botas, são os únicos responsáveis pela situação actual do país.

Barroso, agora (e muito convenientemente) aparece como muleta de apoio a Sócrates. Não é de admirar! Ele não se pirou de cá apenas para ter um tacho melhor?

Tiraram Santana (e muito bem!) porque ele era despesista. O que dizer agora dos meninos de Sócrates?

Nos diversos pecs (leia-se "cenas de uma peça teatral de má qualidade") Sócrates só sobreviveu com o estender da mão amiga do PSD (em defesa da Pátria - seja lá o que isso, no entender deles, queira dizer...). A mesma mão que ele traiu e mordeu quando achou que era "omnipotente".

O que leva estes actuais governantes (falsos socialistas e traidores da sua própria filosofia) a acharem-se no direito de se auto-proclamarem "os únicos que defendem a soberania do Estado Português"? Logo eles que, depois de terem destruído tudo, andam de mão estendida a pedir para que comprem Portugal aos bocadinhos....

Agora ameaçam demitir-se? Boa! Nem deveriam ter estado lá tanto tempo mas, isto não será mais um cenário de vitimização? Birrinha porque esticaram a corda até ao limite e ela, finalmente, rebentou.

Apelos ao diálogo depois de ter tomado, em forma de ditadura, posições que lesam todos nós?

Portugal não foi vendido a Sócrates, portanto, não é pertença, nem dele, nem do ministro das finanças.

Somos nós, de direita ou de esquerda, que somos os maiores accionistas deste estado despesista. Portanto, somos nós que mandamos.
Faça-se, portanto, uma assembleia de accionistas (URGENTE), ou seja, passe-se a palavra ao povo português.





sábado, 19 de março de 2011

O CBES vai comemorar 30 anos de existência

Há 30 anos nasceu, na Maiorga, uma Instituição de Solidariedade Social.
Durante este tempo, foi crescendo e aumentando os serviços que tem prestado à população.
Em muitos casos, funciona quase como uma muleta às familias da região.
Presta apoio domiciliário a idosos, tem creche e jardim de infância e ainda fornece refeições a diversas escolas básicas.

Muitas têm sido as iniciativas levadas a cabo e que visam a união familiar entre utentes, familiares, funcionários e direcção.

Agora, tiveram mais uma belissima ideia: juntar, num convivio, não só toda a familia actual mas todos os que, ao longo destes 30 anos passaram pela Instituição (antigos alunos, funcionários e directores).

Mais tarde, colocarei aqui mais informação sobre as actividades e o programa das festas. Hoje, o importante é fazer 2 apelos a todos os que passaram por esta Instituição ao longo de 30 anos:

PEDE-SE A TODOS OS EX-ALUNOS, EX-FUNCIONÁRIOS E EX-DIRECTORES QUE CONTACTEM A INSTITUIÇÃO, ACTUALIZEM OS SEUS CONTACTOS E VENHAM PARTICIPAR NO GRANDE CONVIVIO INTER-GERACIONAL

PEDE-SE A TODOS QUANTOS TENHAM FOTOS OU FILMES DA INSTITUIÇÃO E DE EVENTOS OU ACTIVIDADES QUE OS EMPRESTEM, PARA UMA EXPOSIÇÃO A REALIZAR NO DIA DO CONVIVIO

Contactos:
 telef - 262581275

COLABOREM!

domingo, 13 de março de 2011

Sócrates disse:" Somos o partido da TOLERÂNCIA! " - imaginem se não fossem!






VIVA A DEMOCRACIA PELA QUAL TANTOS LUTARAM E TANTO SOFRERAM. HOJE, TEMOS REPRESSÃO, CENSURA E FALTA DE RESPEITO PELO POVO E PELAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS.
HÁ DIFERENÇA ENTRE SALAZAR E SÓCRATES? EVIDENTEMENTE QUE SIM! O PRIMEIRO ERA UM BOM GESTOR E ADMITIA QUE NÃO ERA DEMOCRATA. TAMBÉM NÃO ADMITIA QUE OS OUTROS PAISES MANDASSEM EM NÓS NEM LAMBIA BOTAS....

O PS PRECISA DE SEGURANÇAS PARA TRAVAR QUEM SE OPÕE À MERDA DE GOVERNAÇÃO SOCRÁTICA?
ONDE ANDA O VERDADEIRO SOCIALISMO? E PORQUE É QUE OS VERDADEIROS SOCIALISTAS NÃO SE MANIFESTAM CONTRA UM LIDER ANTI-SOCIALISTA?

PORQUE É QUE SÓCRATES SAIU DO PSD (OU FOI CORRIDO....)?
PORQUÊ A ANIMOSIDADE COM PASSOS COELHO?
PORQUE CONSIDEROU (EM PLENÁRIO DA AR) QUE OS PARTIDOS DA OPOSIÇAO NÃO TINHAM LEGITIMIDADE PARA FALAR EM NOME DO POVO? QUEM ELEGEU A OPOSIÇÃO, SERIAM ET'S?

PORQUE, PERANTE UMA CONTESTAÇÃO EXPRESSIVA DE VÁRIAS GERAÇÕES, SÓCRATES NÃO SE DEMITE? O QUE O AGARRA AO CARGO? SERÁ MEDO DE PERDER IMUNIDADE?

sexta-feira, 11 de março de 2011

um comentário que deve ser conhecido de todos

O que aqui vou reproduzir pode ser lido em: http://economico.sapo.pt/noticias/teixeira-dos-santos-apresenta-pec-para-2012-e-2013_113100.html

"TEKTEK ,

11/03/11 10:24

Um jovem de 18 anos recebe 200€ do Estado para não trabalhar; Um idoso recebe de reforma 236€ depois de toda uma vida do trabalho.

Um marido oferece um anel à sua mulher e tem de declarar a doação ao fisco.

O mesmo fisco penhora indevidamente o salário de um trabalhador e demora 3 anos a corrigir o erro.

Nas zonas mais problemáticas das áreas urbanas existe 1 polícia para cada 2000 habitantes; O Governo diz que não precisa de mais polícias.

Um professor leva uma coça de um aluno e o Governo diz que a culpa é das causas sociais.

O café da esquina fechou porque não tinha WC para homens, mulheres e empregados.

No Fórum Montijo o WC da Pizza Hut fica a 100 metros E não tem local para lavar mãos.

O governo incentiva as pessoas a procurarem energias alternativas ao petróleo E depois multa quem coloca óleo vegetal nos carros porque não paga ISP (Imposto sobre produtos petrolíferos).

Nas prisões são distribuídas gratuitamente seringas por causa do HIV, Mas é proibido consumir droga nas prisões!

No exame final de 12º ano se és apanhado a copiar chumbas o ano, o primeiro-ministro fez o exame de inglês técnico em casa, mandou-o por fax num domingo e é engenheiro.

Um jovem de 14 anos mata um adulto, não tem idade para ir a tribunal.

Um jovem de 15 leva uma chapada do pai, por ter roubado dinheiro para droga, é violência doméstica!

Uma família a quem a casa ruiu e não tem dinheiro para comprar outra, o estado não tem dinheiro para fazer uma nova, tem de viver conforme podem.

6 Presos que mataram e violaram idosos vivem numa cela de 4 e sem wc privado, não estão a viver condignamente e a associação de direitos humanos faz queixa ao tribunal europeu.

Militares que combateram em África a mando do governo da época na defesa de território nacional não lhes é reconhecido nenhuma causa nem direito de guerra, Mas o primeiro-ministro elogia as tropas que estão em defesa da pátria no KOSOVO, AFEGANISTÃO E IRAQUE.

Começas a descontar em Janeiro o IRS e só vais receber o excesso em Agosto do ano que vem, não pagas as finanças a tempo e horas passado um dia já estas a pagar coima e juros.

Fechas a janela da tua varanda e estas a fazer uma obra ilegal, constrói-se um bairro de lata e ninguém vê.

Se o teu filho não tem cabeça para a escola e com 14 anos o pões a trabalhar contigo num ofício respeitável, é exploração do trabalho infantil, se és artista e o teu filho com 7 anos participa em gravações de telenovelas 8 horas por dia ou mais, a criança tem muito talento, sai ao pai ou à mãe!

Numa farmácia pagas 0.50€ por uma seringa que se usa para dar um medicamento a uma criança.

Se fosse drogado, não pagava nada!

Obrigado Portugal. Estamos ORGULHOSOS.

terça-feira, 8 de março de 2011

Fita Cola

Tal como diz o Sócrates (quando se vê à rasca quando confrontado com a Geração à Rasca): "é Carnaval, ninguém leva a mal!"

A secretária de Sócrates estava apaixonada por ele, mas este nem percebia...
Um dia depois do expediente, entrou na sala dele com um vestido provocante, bastante decotado, fechou a porta atrás de si, caminhou languidamente até à mesa, com ares de Mónica Lewinski, e propôs-lhe:
- Sr. Primeiro Ministro, vamos fazer uma sacanice?
- Vamos sim !!! Onde é que eu assino?

sexta-feira, 4 de março de 2011

Carnaval em Alcobaça

Entrevista de Ana Gomes ao i - nem vou comentar mas vale a pena ler:

Ana Gomes defende que, no caso de a crise se agravar, o governo deve procurar uma solução mais abrangente com outros partidos para garantir a estabilidade e admite que em caso de eleições antecipadas há boas alternativas no PS a José Sócrates. A menos de dois meses do congresso, a dirigente socialista pede mais debate no partido e diz que há ministros que já não deviam estar no governo, como é o caso de Luís Amado.



Sabe que há pessoas no PS que não gostam de si?



Se calhar eu também não gosto delas...



Um telegrama do embaixador dos Estados Unidos, revelado na imprensa, dizia que José Lello, numa reunião na embaixada, expressou "uma clara aversão a Ana Gomes". Quer comentar?



Ele lá sabe. Não faço nenhum comentário. Só lhe posso dizer que isso me faz rir muito e que não me trouxe qualquer novidade.



Nas últimas semanas alguns militantes acusaram a actual direcção de condicionar o debate no PS. É um dos problemas do partido?



Eu revejo-me nas críticas, mas não sei se é a direcção que condiciona o debate ou se são os militantes que de certa maneira se condicionam a si próprios com a ideia de que fazer críticas seria demolidor para a direcção. Eu penso que é ao contrário. A história do PS é justamente que da crítica construtiva é que nascem as boas soluções.



Mas esse debate existe?



Não. Tem havido falta de debate, falta de pluralidade crítica e falta de ouvir quem critica. Eu penso que isso acontece devido ao aparelhismo que se instalou no PS.



Desde que José Sócrates chegou?



Suponho que já vinha de trás, mas agravou-se nos últimos anos de poder, e de poder em maioria. E também tem a ver com algumas das pessoas que estão na direcção do partido, e não tanto com José Sócrates. Ele desafiou, na última reunião, os militantes para um debate de ideias, mas depois há muita gente à volta dele que não quer debate nenhum e que tenta dissuadir aqueles que querem fazer essa discussão.



José Sócrates está mal rodeado?



Há certas pessoas de que nem vale a pena falar. Cada qual sabe de quem se rodeia.



As eleições directas não vieram motivar a organização desse debate?



Não, o que estamos a ver é como está a ser perversa a ideia de fazer eleições directas, que acabam por ser uma coroação.



Deviam acabar?



Penso que sim. A razão que levou a esse mecanismo foi positiva, mas a prática mostra que acaba por não haver debate, nem antes do congresso nem durante o congresso, porque as questões estão arrumadas.



Nunca sofreu nenhuma pressão para suavizar as críticas?



Não, mas fui advertida várias vezes. Não por ninguém da direcção, mas por outras pessoas. Quando eu estava a fazer a chamada investigação da CIA recebi esse tipo de advertências - advertências amigas até -, mas depois não aconteceu nada.



O que lhe diziam era que podia perder o lugar?



Sim, o que me diziam era: não queres ser deputada outra vez? E eu dizia: se não for, paciência. Não ando na política à procura de uma carreira. Eu também gostava que houvesse um sistema eleitoral que tornasse mais clara a vinculação dos eleitos aos eleitores.



Os círculos uninominais.



Exacto. Seria extremamente útil. Um sistema combinado com um círculo nacional. Seria importante para responsabilizar os eleitos.



Foi o que defendeu recentemente Jorge Lacão, e o partido não gostou.



A redução dos deputados só por si não resolve nenhum problema, mas no quadro de uma reforma para aproximar os cidadãos da política faz todo o sentido.



Mário Soares diz que é necessário mais debate, menos marketing e menos boys. É um bom retrato do PS?



Concordo a 200%. Há vários vícios que se instalaram e que de facto prejudicaram a governação e a percepção da opinião pública em relação ao PS. Isso ainda faz mais sentido nesta conjuntura, em que o país está numa situação muito difícil e é preciso corrigir vários erros para poder governar. Do meu ponto de vista é mais importante do que nunca, quando se pedem pesados sacrifícios aos portugueses, dizer-lhes a verdade, o que implica menos recursos aos truques do marketing.



O PS recorre excessivamente ao marketing?



Não quer dizer que não seja um processo positivo de comunicação, mas quando se trata de utilizar o marketing para dar uma realidade que não tem ligação com o dia-a-dia das pessoas e com os sacrifícios que são pedidos é evidente que isso acaba por descredibilizar a mensagem do PS, numa altura em que a autenticidade é o mais importante e não podemos não dizer a verdade aos portugueses.



A mensagem do primeiro-ministro está descredibilizada?



A realidade não são só coisas positivas. Não são só as exportações a crescer. São também outros dados importantes, que estão na origem dos tremendos sacrifícios que estão a ser pedidos aos portugueses. É preciso explicar aos portugueses que os sacrifícios valem a pena. O mais difícil é os portugueses entenderem os sacrifícios que lhes estão a ser pedidos.



Acha que não entendem?



O que é mais complicado, e pode ser fonte de grande descontentamento, é a percepção de que não há justiça nos sacrifícios que estão a ser pedidos. Eu não percebo a razão de os funcionários públicos terem sido sobrecarregados e outros sectores da vida económica não, nem a razão de os desempregados terem sido particularmente afectados enquanto os bancos continuam a ter lucros e arranjaram meios legais de pagar quase só metade dos impostos. Isto para mim é grave e revolta os cidadãos e as bases do PS.



E não é preciso cortar nas despesas do Estado?



É importante fazer um trabalho para identificar onde há desperdício. Todas essas fundações...



Existe no PS alguma resistência?



Claro que há, porque sabemos bem que os boys resistem a quem lhes quer tocar.



Portugal deve recorrer ao FMI ou resistir?



Acho que deve resistir. José Sócrates tem tido a capacidade de não ceder e de fazer tudo para que se encontre uma solução europeia, que passa pela flexibilização do fundo.



Tem esperança numa solução?



Sim. Temos tido encontros diversos e é claro que tudo está ligado à evolução interna da Alemanha, e acho que temos de resistir e mostrar que fizemos as reformas.



Vai apoiar algum candidato nas eleições directas?



Quero ver a moção de José Sócrates, mas acho que vai ser reeleito e eu votarei nele porque o PS está à frente de um governo minoritário numa conjuntura dramática e José Sócrates tem as qualidades necessárias para levar o país a sair desta crise. Não me passa pela cabeça que o PS mude de liderança nesta conjuntura. Não quer dizer que passada esta fase não mudem as circunstâncias.



O BE apresentou uma moção de censura e existe uma permanente instabilidade política. Há alguma solução para uma governação mais sólida e mais estável?



Acho que numa conjuntura de crise é sempre preferível uma situação maioritária. Ela não foi possível e não digo que o PS esteja isento de responsabilidades.



Defendeu uma aliança com o BE nas últimas eleições legislativas.



Exactamente, e só tenho a lamentar que o BE inviabilize uma aliança com o PS. A única explicação é que o Bloco é avesso a assumir responsabilidades governativas. O Bloco inviabiliza uma coligação à esquerda e tem responsabilidade por haver uma maioria no PS que tenta encostar o partido à direita.



Quais são as soluções para o PS continuar a governar?



Vai depender da capacidade da Europa de dar, em breve, uma resposta à especulação que está na origem desta escalada dos juros e de nos ajudar a sair da crise.



O PS não devia apresentar uma moção de confiança, perante a ameaça constante de eleições da parte da oposição?



Não me admirava que, depois do congresso, essa possa ser a saída. Admito e compreendo aqueles que se inclinam para uma solução de governo maioritário. Eu à partida tenho medo do centrão, mas numa conjuntura tão complicada como esta, se não houver rapidamente medidas a nível europeu que permitam descer os juros da dívida e começar a crescer, temo que haja um potencial explosivo ao nível social e que isso venha a implicar uma solução de governação de abrangência que ajude a tomar as medidas necessárias e a acalmar a situação. Como isso se vai fazer não sei.



Se a Europa não avançar com soluções concretas, pode ser preciso um governo de coligação?



Se não avançar, é uma situação incomportável a prazo, e aí temos de tomar decisões e, do meu ponto de vista, elas poderão passar por uma moção de confiança do PS e pela procura de uma solução de governação que seja o mais abrangente possível.



Se for preciso FMI, o PS deve apresentar de imediato uma moção de confiança?



Absolutamente, do meu ponto de vista. Não haveria condições. Mas o FMI não dá a solução. Será diferente se a Europa adoptar medidas para a flexibilização do fundo, para poder intervir nos mercados secundário e primário, que é o mais urgente.



E nós podemos esperar?



Se não aguentarmos, temos de arranjar uma solução de governo abrangente, que co-responsabilize as forças políticas que representam os portugueses.



Se houver uma crise política e eleições, José Sócrates deve recandidatar-se?



É uma decisão que ele terá de tomar. O PS tem muitas alternativas. Será o próprio José Sócrates que terá de decidir se tem condições ou não, mas ninguém é insubstituível e nessa conjuntura o PS terá soluções alternativas.



Deve haver uma reflexão no PS?



Nessa altura veremos, mas sem dúvida que o próprio PS tem de decidir quem tem mais condições se tivermos de travar eleições nessa conjuntura. E o PS terá de fazer um julgamento.



Defendeu uma remodelação. Continua a pensar que deviam ter sido substituídos alguns ministros?



Sim. Defendi que a seguir à aprovação do Orçamento devia haver uma remodelação, e acho que nessa altura devia ter sido feita.



Há ministros desgastados?



Com certeza que há. Há ministros que já se declararam desgastados e quase se candidataram a ser remodelados. Estou a referir-me, obviamente, ao ministro Luís Amado.



Compreende a manutenção do ministro dos Negócios Estrangeiros no governo, apesar das divergências claras com o primeiro-ministro?



Compreendo, mas não quer dizer que apoie e aceite as razões.



Está fragilizado?



Nós precisávamos de ter uma diplomacia mais actuante do que nunca, e não uma diplomacia técnica. Uma diplomacia com "D" grande e com um discurso claro de soluções para a crise. E ter o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) nas mãos de alguém que não se sente motivado é uma fragilidade.



Qual a sua interpretação de magistratura activa de Cavaco Silva depois dos conflitos com o PS durante a campanha eleitoral?



A campanha eleitoral agravou as relações com o PS, sem dúvida. Vamos ver qual é o significado da magistratura activa.



Um dos sinais é que está a tornar públicas audiências que no passado eram mais discretas.



Acho bem que o faça. Uma das coisas que critiquei foi ter tido um papel inexistente numa solução para a crise. Acho que é desejável que seja mais activo, e até pode ser útil para o discurso realista que o governo tem de fazer.



Já percebeu melhor o que aconteceu na altura em que a direcção de Ferro Rodrigues, a que pertencia, se viu envolvida no processo Casa Pia?



Não percebi, em detalhe, muito melhor. A história está por contar e por investigar. Acho que tive bem a percepção do que se passava, que era uma miserável intriga para derrubar aquela direcção, que era uma direcção de gente séria, que estava a procurar sanear as contas do partido. Por exemplo, a Lei do Financiamento dos Partidos Políticos, que entrou em vigor em 2005, foi por determinação de Ferro Rodrigues. Era uma lei moralizadora. A que existe hoje é muito pior.



A resistência a essa direcção também veio de dentro do PS?



Eu disse-o na altura e não excluo que possa ter havido alguém dentro do PS que tivesse interesse em derrubar Ferro Rodrigues. Não foi por acaso que foi Paulo Pedroso a ser envolvido nesse caso. Era a pessoa que estava a tomar medidas de saneamento. Inclusivamente de funcionários do partido que não existiam e recebiam dinheiro.



Eram pagos pelo partido sem trabalhar?



Exactamente. Pergunte-lhe, mas o que aconteceu foi que houve o escândalo Casa Pia com a necessidade de encontrar bodes expiatórios ou culpados e figuras públicas e mediáticas que fossem responsabilizadas. Eu não percebo como foi possível condenar o Carlos Cruz com base naqueles elementos. Eu li o processo. E havia outras coisas...



Outras coisas?



Havia o processo do parque de que ninguém fala, mas que o SIS sabe. O dr. Rui Pereira, que era o director do SIS nessa altura, sabe. O processo do parque onde algumas pessoas tinham sido apanhadas, algumas figuras políticas inclusivamente. E portanto havia que montar uma encenação que concentrasse os holofotes em determinadas pessoas e desviasse as atenções de outras. E foi isso que aconteceu. Eu fui àquela célebre manifestação que houve, logo a seguir ao rebentamento do caso, na qual estava a Catalina Pestana. Eu fui lá e fui dizer que o processo estava a ser orientado para desacreditar a justiça.



Catalina Pestana disse que não acreditava na inocência de Paulo Pedroso.



Essa mulher, para mim, não tem qualquer credibilidade. Foi directora de um colégio da Casa Pia e nunca viu nada e de repente viu tudo. Como é? Essa senhora para mim não tem qualquer ponta de credibilidade. O que eu lhe digo é que era preciso que se investigasse e se percebesse o que aconteceu. Sem dúvida que os holofotes foram desviados para Ferro Rodrigues e Paulo Pedroso com base em testemunhos que não tinham credibilidade. Não estou a dizer que os miúdos da Casa Pia não sofreram horrores, mas eles são facilmente instrumentalizáveis a partir da hora em que entraram na delinquência. E seriam facilmente manipuláveis.



E foram manipulados por quem?



Se calhar havia muita gente com diversos interesses. Uns tinham de prestar contas a nível da investigação, outros queriam desviar os holofotes de pessoas que podiam ser apanhadas e outros ainda queriam ver-se livres de pessoas que estavam a ser particularmente incómodas no PS. A investigação está por fazer.



Acha que o processo Casa Pia influenciou a decisão de Jorge Sampaio de não convocar eleições, que levou à demissão de Ferro Rodrigues?



(Silêncio) É possível que sim, talvez inconscientemente também. Houve certamente pessoas que o Presidente Jorge Sampaio ouviu para quem isso era determinante. Sei que uma dessas pessoas foi, por exemplo, Jorge Coelho.



Não esperava a decisão de Jorge Sampaio?



Esperava que ele tomasse outra opção. Já conversei com ele e já lhe pedi desculpa pelo meu excesso de emotividade. Depois foi forçado a ir para eleições, o que não me admirou nada.



O procurador-geral da República disse que os partidos tentam resolver questões políticas através de processos judiciais.



Não me parece que tenha fundamento. Como alguém dizia, deixem o procurador acabar o seu mandato com dignidade.



O governo falhou no sector da justiça?



Este e os outros todos, mas este também falhou. Não há dúvida. Até pela nomeação do procurador-geral da República, que não tem o perfil para o lugar.

quarta-feira, 2 de março de 2011

ASAE (Associação Sequiosa de Acabar com Empresários)

Não consigo descrever de outra forma um organismo que só tem coragem para actuar contra quem luta para sobreviver comercialmente e, assim, contribuir para o desenvolvimento da economia do país.
Numa altura em que o país está em crise, não se entende que se coloquem em causa postos de trabalho, ao fecharem-se estabelecimentos por "ninharias".
tal como já disse em outras postagens, não entendo porque as lojas dos chineses nunca são alvo da "visita" da ASAE. Não dá jeito? Têm facturas de compra de tudo o que têm nas lojas ou nos armazéns?
às vezes (e muito poucas) dão a volta às feiras e apreendem material de contrafacção. Boa! Mas.... o que fazem a esse material? É entregue aos pobres e necessitados?
Na passada sexta-feira (e porque com a aproximação do Carnaval os bares estão cheios de jovens) a ASAE decidiu "fazer uma limpeza" nos bares de Alcobaça.
Um bar foi fechado por causa da falta de ventilação. Mais gente no desemprego ou simplesmente, menos dinheiro a ser movimentado e, a contribuir com os impostos, para resolver a crise criada pelos "pais de quem criou esta policia mascarada".
O que eu não vi foi, por exemplo, na segunda-feira, darem uma voltinha pelos muros que circundam o mercado de Alcobaça.
Será que o material que está a ser vendido nesse local paga impostos na compra e na venda? Será que quem lá vende está devidamente colectado e licenciado para venda ambulante? Podem vender em local público sem pagar terreiro? E pior: não estarão alguns deles a receber o rendimento minimo à custa dos que trabalham e descontam para a Segurança Social?
Terá a ASAE medo de "dar estas voltinhas" a Alcobaça às segundas de manhã?
Estará a ASAE a ajudar o crescimento da economia paralela?