Todos temos obrigação de ver esta crise politica e social tendo em conta, não a última semana ou os últimos quinze dias mas, olhando, no mínimo, para os últimos 6 anos.
Nessa altura, o Partido Socialista ganhou as legislativas mas, o povo não sabia quem era Sócrates (e suponho que nem o PS o saberia).
Seguiu-se uma ansiedade de mudar tudo. Isso até seria bom se se tentasse mudar apenas o que estava mal e, se o país tivesse produtividade que permitisse fazer face a estas despesas.
O facto é que se destruiu a pesca, a agricultura, a produção de leite…e Portugal ficou refém de outros países.
Mas o problema não se ficou pelo excesso de obras e de contratos megalómanos. Muito do que se passa hoje advém dos Boys que o PS trouxe, não só para o governo mas para as empresas públicas e institutos publico/privados, o despesismo em viaturas e viagens, etc.
Chegada uma situação insustentável, Sócrates teria de sair, airosa e vitimista, e deixar a batata quente para os que se seguissem.
Contestado por todos os que contribuem para o desenvolvimento do país, restava-lhe colocar na mão da oposição o ónus da crise politica (como se ela tivesse começado naquele dia). Como se tal não bastasse, até o Presidente da República foi alvo da “culpa” (fazendo a manobra de camuflar o desrespeito a que foi sujeito por Sócrates).
Depois de conseguir o intento de criar uma crise politica, apenas no intuito de passar para os outros o trabalho de reconstruir o país, Sócrates (tentando dissimular a má governação de 6 anos) passa, imediatamente à campanha eleitoral, ou seja, passa para um processo de vitimização teatral.
Em tudo isto, quem parece continuar a ser esquecido é o povo português!
A dama de ferro alemã parece ser mais importante do que os cidadãos nacionais. Portugal sujeita-se a vir a ser uma colónia alemã, muito ao jeito de Hitler mas com diplomacia.
Precisamos de gente que olhe para o país sob 2 prismas: a necessidade de incentivar quem quer trabalhar (e a quem é dificultada a vida, a cada dia) e acabar com o despesismo do Estado.
É preciso um gestor para gerir, é preciso uma classe médica que opine sobre a saúde, de professores que saibam ajudar o ministério da cultura e da educação, de uma justiça justa e que actue em tempo real, de uma segurança social para quem precise e que tenha fiscalização eficaz….Enfim, precisamos de gente competente e não, de gente que apenas quer fama, espectáculo e que tem de se fazer evidenciar na politica porque, na sua vida profissional não o consegue.
Teatro? Temos muito bom pela mão de actores reais. Não precisamos de falsos actores para dirigir o país – disso, infelizmente, já tivemos durante 6 anos!
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