Por insistir que Portugal não precisa de ajuda externa, o primeiro-ministro é comparado a um condutor que viaja em contramão numa auto-estrada convencido que os outros é que estão errados.
"O primeiro-ministro português assemelha-se a um condutor que avança a toda a velocidade na auto-estrada em sentido contrário, convencido que todos os outros é que estão errados. Os Governos europeus e as instituições comunitárias dão como certo que Portugal não irá conseguir sair da crise sem assistência financeira, mas José Sócrates contraria todos dizendo que o país pode superar os seus problemas com os seus próprios esforços", escreve o jornal espanhol.
E continua: "Na última cimeira europeia, em Bruxelas, o primeiro-ministro surpreendeu tudo e todos quando estendeu a mão aos jornalistas antes de se sentar e explicar a sua versão dos factos. E dada a sua fama de antipático, o gesto até poderia ser interpretado como uma espécie de despedida, tendo em conta que na próxima cimeira é possível que o Governo já esteja nas mãos da oposição. Mas inesperadamente, no final da cimeira, Sócrates atirou aos jornalistas: "Podem ter certeza que isto não é uma despedida, apesar de estar seguro que seria o que desejam".
Na mesma ocasião, o primeiro-ministro português atacou sem grandes dissimulações as perguntas incómodas, apesar de estarem em sintonia com as afirmações de outros Chefes de Estado: "O que causa a especulação são perguntas como as que estão a fazer.
Portugal não precisa de ajuda nenhuma e se o que se quer é acabar com os movimentos especulativos, é infantil acreditar que isso vai acontecer se pedirmos ajuda", cita o jornal.
Para acreditar em Sócrates, acrescenta o periódico, "temos de nos abster das partes mais importantes da sua biografia". É que o político "começou a sua carreira como fundador da juventude do partido social democrata e mais tarde, já socialista, a sua carreira no sector privado da construção, nos anos 80, foi uma das mais desastrosas da época, tendo mesmo sido destituído.
A sua licenciatura como engenheiro também levanta muitas dúvidas "tendo em conta que quatro das cinco disciplinas concluídas foram aprovadas por um professor que mais tarde foi ocupar um importante cargo no Governo de Sócrates. Já a quinta disciplina foi aprovada pelo próprio reitor da Universidade Privada de Lisboa que acabou por ser encerrada precisamente pelo cúmulo de irregularidades que foram surgindo à medida que se investigava o escândalo", continua o ABC. Mas o facto de alguns dos poucos exames feitos terem sido enviados por fax e ao Domingo não impediu o primeiro-ministro de aparecer na televisão a defender a sua honra e a acusar os seus adversários de estarem a inventar um esquema para o prejudicar, sublinha.
Agora, "do que se trata é de dinheiro. De muito dinheiro e da possível quebra de um país. O Presidente do Eurogrupo, Jean Claude Juncker, já fez as contas a Sócrates e assegura que Portugal precisa de um plano de resgate de mais de 70 mil milhões de euros para garantir o pagamento de uma dívida que está essencialmente nas mãos dos espanhóis", critica o jornal.
é este homem que o PS teima em nos querer fazer engolir como novo primeiro-ministro?
Já não bastou ele ter destruido a credibilidade do país e do próprio PS?
Terão, os boys e a "máquina bem oleada", capacidade para propagandear algo que em 6 anos foram incapazes de concretizar?
Expliquem, por favor, se querem continuar a ter um falso partido socialista, onde proliferam os tachistas e os incompetentes, ou querem gente competente a tentar salvar o país!
Do Ps de Alcobaça e, até mesmo do distrito de Leiria, a opção Sócrates não me surpreende: são tachistas e lambe-botas que só estão nos lugares actuais porque, neste PS, se premeiam os que vivem de cargos politicos e de "certas bofetadas politicas".
O PS vive, hoje como nunca, de vermes sequiosos de poder e que não almejam o bem de Portugal mas o bem das suas próprias carteiras.
Mas não é só o PS. Há gente que tendo sido eleita como independente em listas locais do BE, logo que afastada compulsivamente, resolve entrar na militancia do PSD. Amor à luta? Ou amor ao tacho?
Ao invés de termos tudo transparente, parece que temos "algo muito BRANCO"!
Viva os politiqueiros nacionais, com especial relevo para os locais! Com eles, decerto, Portugal estará apto para sair da crise em que nos meteram!
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