Não sou, particularmente, uma fã de Alberto João Jardim, por isso, o que aqui escrevo hoje é insuspeito.
A Madeira foi vitima de uma catástrofe e Alberto João Jardim foi capaz de meter uma equipa a trabalhar em 5 horas.
Não vou sequer colocar em causa se houveram, ou não, obras que ajudaram a que a tragédia fosse pior. O que interessa é que a catástrofe existiu e o homem deu resposta pronta.
Sem que sequer se possa comparar, a Crel teve um aluimento de terreno e foi necessário 1 mês para se decidir quem era o responsável pelo pagamento das máquinas, para que a érea fosse limpa e colocada, de novo em funcionamento.
Daqui retiro algumas conclusões: O continente, em caso de catástrofe levaria pelo menos 1 ano a decidir quem teria responsabilidade pelo sismo, mais 1 ano para fazer concursos públicos para a remoção, 1 ano para decidir quem iria reconstruir e...quando os meus netos fossem adultos, talvez já tivessem um país onde viver.
Alberto João mete as mãos à obra e depois é que se preocupa com as burocracias.
Diferença abismal, não?
E dou-lhe os parabéns por, mesmo com uma catástrofe em mãos, continuar a ter uma visão de Estado e a defender o que é o ganha-pão da Madeira: o turismo.
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