Parece que estamos a voltar, devagarinho, ao tempo da ditadura.
Sócrates já nem tenta disfarçar nada e, de vez em quando, "salta-lhe a tampa" e "deixa estalar o verniz".
Para quem quer parecer "limpinho" aparece metido em demasiados casos: Licenciaturas manhosas, freeport, escutas, compra de acções da tvi , queixas contra bloggers, projectos assinados por quem não os executou, censura a Manuela Moura Guedes e agora.... Mário Crespo?
Isto já parece estar a passar todos os limites da democracia.
O homem julga-se Deus?
Pode mandar e desmandar nas nossas bolsas e até pode mandar na nossa boca?
E ainda se rodeia de gente mal educada e pouco polida como foi o caso do ministro das finanças quando foi confrontado com os clientes do BPN, que nada mais fizeram do que protestar contra a incompetência do Banco de Portugal e dele próprio enquanto ministro e enquanto presidente da entidade reguladora?
E de gente que, ao invés de vir fazer um desmentido sobre o caso Mário Crespo (bem.... se houvesse algo para desmentir....) ainda tem a petulância de prestar estas declarações:
"O ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, diz que Mário Crespo «vai ficar a falar sozinho» e que o Governo não se ocupa de «mexericos». "
De facto, o governo deveria estar preocupado em resolver problemas como o desemprego, a falta de investimento em pequenos e médios empresários, desenvolvimento da indústria e do comércio e, não deveria, no meu modesto entender, andar a perder tempo a criticar e a tentar castrar as vozes que se levantam, com coragem, denunciando a sua falta de "postura e seriedade politica".
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