A passagem do TGV coloca em causa, não só a economia de um país (a um passo de estar falido) mas, principalmente, a parte social, ambiental e patrimonial.
Eu esperava tudo menos ver o secretário-geral do PCP dizer que estava a favor deste projecto, desde que fossem criadas empresas que fabricassem carris, parafusos, etc.
Ora estas empresas iriam empregar gente apenas durante a necessidade dos materiais. Apenas se adiavam problemas de desemprego.
no entanto, patrimónios sociais, históricos e ambientais não foram levados em conta pelo PCP, contrariamente ao defendido pelos CDU de Alcobaça.
Talvez fosse melhor o secretário-geral do PCP ouvir o que pensa Bruno Dias (que esteve no terreno e viu os prejuízos que a passagem do TGV teriam, por exemplo para Aljubarrota).
Isto mostra que os políticos estão mais interessados em fazer-se notar do que defender as causas das populações.
Esta foi só mais uma desilusão nas atitudes politicas de alguns partidos.
Claro que, para marcar terreno, iremos em breve, ver o Louçã a dizer que só se abstêm se lhe derem contra partidas.
Uns, serviram-se da batalha da população para terem hoje altos cargos municipais, outros fingem estar ao lado das populações para, no momento decisivo, mostrarem as garras e darem o dito por não dito.
Só temos uma hipótese: encontrar um país para onde possamos emigrar....
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