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terça-feira, 18 de maio de 2010

o que pensavam os politicos (até 13 maio) sobre o corte nos seus vencimentos

retirei este texto do ionline:

"A teoria de que "o exemplo deve vir de cima" vai justificar a aprovação da medida mais popular - ou populista, dependendo da perspectiva - do pacote de cortes que hoje o primeiro-ministro e o líder da oposição vão acordar: a redução dos salários dos políticos e dos gestores. Mas Pedro Passos Coelho, em Janeiro passado, tinha sido até mais ambicioso: o novo líder do PSD defendeu que a diminuição poderia chegar aos 10, 15%. Isto quando, pouco tempo depois, o PSD - ainda chefiado por Ferreira Leite e José Pedro Aguiar-Branco - recusava aprovar a proposta do CDS de retirar a todos os titulares de cargos públicos e gestores o 13º mês. A proposta chumbou pela coligação negativa do PS, BE e PSD. Só o PCP admitiu a solução do CDS.



(…)
Mas aquilo que era rejeitado há uns meses, tornou-se subitamente mais aceitável. Maria de Belém, vice-presidente da bancada parlamentar do PS, admitiu que os salários dos políticos devem ser cortados "porque o exemplo deve vir de cima". "Se se vão pedir sacrifícios às pessoas, os políticos devem dar o exemplo. Sempre foi o meu lema de vida: os exemplos vêm sempre de cima. Nunca exigi aos outros mais do que aquilo que exijo de mim própria".


Aliás, há quatro meses, discretamente, Maria de Belém escreveu uma carta ao Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama. A ex-ministra da Saúde defendia que os deputados passassem a viajar em classe económica em todos os voos que durassem menos de quatro horas.


José Junqueiro é o secretário de Estado da Administração Local. (…) defende uma mudança radical no estatuto das remunerações públicas: o salário do Presidente da República e do primeiro-ministro devem servir de parâmetro aos vencimentos nas empresas públicas. Ou seja, não deveria ser possível a existência de nenhum salário pago pelo erário público superior ao do Presidente da República. "Tem de haver equilíbrio em alguns salários que por vezes conhecemos pela comunicação social."


Vitalino Canas, deputado, ex-porta-voz do PS, considera que a proposta "é mais simbólica do que outra coisa", uma vez que "o impacto orçamental é mínimo". Mas admite que por estes dias "os simbolismo valem" e que, "se for esse o preço que o PSD precisa para apoiar as medidas necessárias para salvar o país", assim seja. "Não venho nenhum inconveniente, mas são medidas quase simbólicas com um impacto orçamental quase irrelevante", afirma ao i.


João Semedo, deputado do Bloco de Esquerda, está frontalmente contra a ideia. (…) Para o bloquista, cortar os salários dos políticos "é uma forma de passar melhor a ideia de baixar generalizadamente os salários": (…)


No PSD, a ideia de Pedro Passos Coelho foi criticada por Guilherme Silva, vice-presidente da Assembleia, e por Pacheco Pereira. Os dois questionaram nas reuniões do partido a medida, nomeadamente a amálgama entre políticos e gestores públicos, cujos ordenados nem de perto nem de longe são comparáveis - os 17 mil euros do governador do Banco de Portugal estão muito à frente dos 7415 euros do Presidente da República, brutos.


Quando Paulo Portas fez a sugestão a José Sócrates na Assembleia da República, no debate do Orçamento do Estado, de "tocar no seu próprio salário" para "reforçar a autoridade política", Sócrates mostrou-se disponível, embora tenha considerado a ideia "demagógica e populista". "Não me importo nada de reduzir o meu salário", afirmou. Mas depois o PS recusou a ideia.


Ana Sá lopes


13 Maio 2010"

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