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Aqui pretende-se dar a conhecer o que de bom (e de menos bom) temos em Alcobaça.este blog é apenas a sequência do antigo blog "comentar a nossa terra".
Surge na sequência de um ataque informático encomendado por "um amigo" que não gostou da apreciação que dele aqui se fazia.
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sábado, 3 de julho de 2010

A igreja católica é diferente de paróquia para paróquia?

Um dos maiores eventos culturais de Alcobaça é, sem dúvida, o Cistermúsica.
Aljubarrota teve a belíssima oportunidade de fazer parte da sua rota mas, infelizmente, há gente que não quer o desenvolvimento das freguesias e não o permitiu.
Eu sei que a Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres é propriedade da igreja católica e, infelizmente, a igreja trava tudo o que não seja para seu beneficio próprio ou o que possa abrir mentes mas, acima de tudo a nossa igreja só existe porque nós também existimos.
Um evento cultural decerto não iria ferir a crença cristã. A música é um alimento espiritual e a igreja tem por missão dar apoio espiritual também.
Infelizmente em Aljubarrota (que pertence ao bispado de Leiria) impediu que Aljubarrota fizesse parte da rota do Cistermúsica, contrariamente ao que aconteceu em monumentos sob a direcção do patriarcado de Lisboa.
Parece que a Igreja católica varia de pensamento consoante as zonas do país e, neste caso, da sensibilidade dos padres que gerem as paróquias, dos interesses financeiros pessoais e, em muitos casos, porque dá jeito manter tudo na "santa" ignorância.
Como quer a igreja cativar gente para a prática católica quando, tendo no seu seio pedófilos, nega a liberdade sexual, os direitos das mulheres e recusa o uso do preservativo, ainda se "dá ao luxo" de recusar eventos culturais numa igreja apenas porque....iam ser cobrados 3 euros à entrada?
Com gente culturalmente castrada, Aljubarrota nunca conseguirá evoluir. E a população também não tem 2 dedos de testa para se manifestar contra as decisões pouco católicas de quem deveria dar o exemplo.
A direcção de uma igreja não pode passar pela ambição dos euros que possam entrar nos cofres da instituição - deve servir a população e não servir-se dela.
Mais uma vergonha de que tive conhecimento, foi que teve de ser paga a quantia de 222 € pela dormida no salão paroquial dos ciclo turistas que estiveram na Boavista. Então a ajuda a estas gentes não deveria ser uma preocupação da paróquia?
Haja vergonha e bom senso.
A paróquia não é uma instituição financeira é uma instituição espiritual e social.
Quantas famílias com dificuldades foram ajudadas com estes dinheiros que o padre cobra por uma missão a que profissionalmente está obrigado?
Mas há mais: Em Aljubarrota, se mandarem rezar uma missa por alma de um ente querido, pagam 10€, o nome do defunto nem é referido. Em Alcobaça, é-vos dado um envelope, onde se coloca o que cada um quem dar e fazem referência aos que já nos deixaram.
Estamos a falar de uma distância de 4 Km e de igrejas com a mesma crença religiosa. O que varia? Os padres responsáveis pela igreja e....os bispos que os deveriam orientar.

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