Esta campanha para a Presidência da Républica tem sido, nada mais, do que uma palhaçada e uma lavagem de roupa suja.
para isso tem contribuido, e muito, a mudança de discurso de Manuel Alegre, outrora combativo mas elegante mas que, hoje, passou a utilizar o estilo de discurso e de campanha do BE.
Disparar em todas as direcções utilizando armas que podem disparar na própria cara não é politica é campanha suja - recomenda-se muita lixivia nesta campanha e nestes politicos.
Para uma campanha séria também não podemos contar com o Coelho porque também tem o mesmo tipo de discurso de extrema esquerda (frustrado e magoado por ter sido posto de parte pelos seus antigos camaradas).
Também não podemos contar com Defensor Moura porque só apareceu para mostrar o que todos já perceberam o PS nunca esteve tão dividido.
Fernando Nobre até teve, agora, um momento de lucidez ao dizer que não quer entrar na polémica do BPN mas não consegue passar uma mensagem clara e concisa sobre o que um Presidente pode fazer e em que áreas.
Francisco Lopes, coerente no discurso mas para uma campanha legislativa e não para uma presidencial.
Falta Cavaco que promete fazer agora o que se recusou a fazer durante os 5 anos em que, impavidamente deixou que o PS destruisse Portugal. Ainda mostra que pressionou o PSd a fazer o mesmo.
Defende a autonomia autarquica mas promulga as leis que lhes cortam as pernas; o mesmo para o estado social, as escolas privadas, os cortes nos vencimentos, etc.
Quem nada fez durante 5 anos não merece um voto que o reencaminhe no cargo.
Mas voltemos a Manuel Alegre: Critica quem defende a entrada do FMI e diz que isso colocará em causa a nossa soberania. Decerto esqueceu que foi o PS que trouxe o FMI por duas vezes e que, Portugal continua....teso mas soberano!
Mas o que está em causa não é ele achar que a entrada do FMI, na actualidade, não é desejável. O que está em causa é ele não explicar o porquê da mudança de pensamento e a razão porque considera que a entrada do FMI pela 3ª vez no nosso país pode ser uma ameaça para a soberânia quendo, anteriormente, não o foi.
O que está pouco claro é a razão por, ao ter sido tão critico das politicas de Sócrates (ao ponto de não aceitar fazer parte da lista a deputados ), agora, e apenas porque o PS lhe deu apoio nestas eleições, ele se cala e até aparece de mãos dadas com o primeiro-ministro.
O que os portugueses querem saber é que atitudes serão tomadas (a nivel de promulgação de leis) em matérias essenciais para o país:
- Justiça
- cortes em vencimentos e pensões
- desemprego e cortes em apoios
- se deixa cair o governo se o FMI entrar
- se promulga, ou não, uma lei de regionalização
- leis da igualdade
- etc, etc, etc
O resto, são propangandices e discursos de pé de chinelo.
Um país só pode estar mesmo moribundo para ter este tipo de candidaturas ao mau alto cargo da Nação!
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