Parece que ainda há uma sensação de medo em falar, denúnciar e cobrar promessas politicas.
Talvez porque quem está, nos partidos, em lugares de destaque, já não cumpra os ideais que originaram o seu aparecimento.
Perguntem, por exemplo, aos sociais-democratas o que é a social-democracia ou aos socialistas o que é o socialismo.
Quantos saberão responder?
Mas muitos haverá que sabem de cor como se chega a lugares de topo, a quem se encostar e quais as manobras a cumprir.
Mas pior do que isto tudo são os que na penumbra, afirmando constantemente, que nada querem da politica, vão minando o trabalho dos outros para, mais tarde, aparecerem como Salvadores da Pátria.
A classe politica parece ser a unica via para alguns que vão parasitando nos corredores da ambição.
Luta no terreno? Isso nem sabem o que é, até porque, em momentos cruciais de luta, se vão refugiando no politicamente correcto ou em afazeres profissionais para nunca darem a cara.
Se calhar, nem servia de nada darem a cara porque, na primeira oportunidade, mudavam de ideias porque vislumbravam um tachinho ao longe.
A minha geração foi a que passou pelos primeiros momentos da revolução. Na nossa memória estão ainda as lutas dos nossos pais e dos nossos avós.
Mas hoje, quase a 4 décadas da conquista da liberdade, apercebemo-nos que gerámos monstros da ganância pelo dinheiro e pelo poder, esquecendo os valores que estavam na revolução.
A abertura à Europa, que poderia ter ajudado a desenvolver o país, serviu apenas para que alguns enchessem os bolsos, "borrifando-se para o futuro" e para a enorme crise que ajudaram a criar. Muitos deles, são hoje os que mais cobram soluções....
A escassos dias das comemorações do 25 de Abril, talvez seja hora de pensar se não seria necessária uma nova revolução para tentar endireitar Portugal.
Lúcia Duarte
Talvez porque quem está, nos partidos, em lugares de destaque, já não cumpra os ideais que originaram o seu aparecimento.
Perguntem, por exemplo, aos sociais-democratas o que é a social-democracia ou aos socialistas o que é o socialismo.
Quantos saberão responder?
Mas muitos haverá que sabem de cor como se chega a lugares de topo, a quem se encostar e quais as manobras a cumprir.
Mas pior do que isto tudo são os que na penumbra, afirmando constantemente, que nada querem da politica, vão minando o trabalho dos outros para, mais tarde, aparecerem como Salvadores da Pátria.
A classe politica parece ser a unica via para alguns que vão parasitando nos corredores da ambição.
Luta no terreno? Isso nem sabem o que é, até porque, em momentos cruciais de luta, se vão refugiando no politicamente correcto ou em afazeres profissionais para nunca darem a cara.
Se calhar, nem servia de nada darem a cara porque, na primeira oportunidade, mudavam de ideias porque vislumbravam um tachinho ao longe.
A minha geração foi a que passou pelos primeiros momentos da revolução. Na nossa memória estão ainda as lutas dos nossos pais e dos nossos avós.
Mas hoje, quase a 4 décadas da conquista da liberdade, apercebemo-nos que gerámos monstros da ganância pelo dinheiro e pelo poder, esquecendo os valores que estavam na revolução.
A abertura à Europa, que poderia ter ajudado a desenvolver o país, serviu apenas para que alguns enchessem os bolsos, "borrifando-se para o futuro" e para a enorme crise que ajudaram a criar. Muitos deles, são hoje os que mais cobram soluções....
A escassos dias das comemorações do 25 de Abril, talvez seja hora de pensar se não seria necessária uma nova revolução para tentar endireitar Portugal.
Lúcia Duarte
Sem comentários:
Enviar um comentário