Sign by Dealighted - Black Friday Deals

Aqui pretende-se dar a conhecer o que de bom (e de menos bom) temos em Alcobaça.este blog é apenas a sequência do antigo blog "comentar a nossa terra".
Surge na sequência de um ataque informático encomendado por "um amigo" que não gostou da apreciação que dele aqui se fazia.
Este blog é a imagem das minhas opiniões e, como tal, sou a única responsável pelo meu livre pensamento.
Não me responsabilizo pelos comentários de terceiros, uma vez que não faço moderação dos mesmos

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Agora entendo porque há gente tão mal formada - com professores universitários deste calibre....

Já era vergonhoso ter um primeiro-ministro com uma licenciatura emitida a um domingo, numa universidade que nem sabe que ele por lá andou e com prova enviada por fax, não se sabe bem em que data....
Agora... temos um professor universitário,ainda por cima, coordenador.....que tem estas "tiradas" que ajudam imenso, quer a nossa história, quer um dos elementos principais de Alcobaça para o turismo:

Mitos, História e Violência de Género

Falar da história “Os amores de Pedro e Inês” é desvelar a mentalidade portuguesa num dos seus pilares estruturais – a mitogenia- que no dizer de Cunha Leão, “alastra Portugal de lés a lés”.
Parte do passado está contado por historiadores que, à falta de métodos de investigação, reproduzem o que não entendem. Aliás, a ciência neste meio é entendida por saber coisas: quando nasceu um rei, as amantes que teve, onde se casou, os filhos bastardos que gerou, as batalhas ganhas... Saberes equivalentes a bisbilhotices
Salvo raras excepções, a nossa historiografia está escrita e reescrita com base em mitos que reproduz como sinal de esterilidade intelectual e evasão pelo sonho. Chega-se a historiador abordando temas por clonagem e onirismo e, de palpite em palpite, escrevem-se livros perpetuando vacuidades. Com eles chega-se a catedrático e a presidente de academias. E num ápice, esta prosa faz-se “best-seller” para vender porta à porta por editoras que fazem dos leitores sócios.
A fábula de “Pedro e Inês”, passou para o imaginário colectivo como um mito de amor mas, em qualquer parte do mundo civilizado resume um crime e as prisões em Portugal estão repletas de casos “de amor” semelhantes.
O mito, longe de ser um fenómeno exclusivo da imaginação é também uma atitude intelectual que se desenrola no âmbito dos poderes factícios. E para sociedades tradicionais como a nossa não é apenas uma realidade objectiva. Este género de visão infantil ou pré-moderna é a única revelação válida da realidade.
Os mitos são como sonhos colectivos, neles fixam-se normas exemplares de procedimentos e actividades humanas significativas, equivalentes a esquemas mentais reais que sintetizam a ideologia e a cultura de um povo.
Não são explicações que satisfaçam uma curiosidade científica, mas relatos que revivem uma realidade original de aspirações morais. Vejamos este ponto: um homem casado pela igreja com uma mulher, assedia sexualmente outra praticando adultério. A assediada atraiçoa a patroa e tem filhos do patrão. Entretanto o pai do galante manda matar a amante do filho. O filho enraivecido lança o reino numa guerra civil, saqueia cidades e as terras dos assassinos, mata-os com requintes de sadismo, e arranca pelas costas o coração a um. Como não bastasse, desenterra anos depois a morta e obriga os súbditos a beijar a mão do cadáver putrefacto. Cenógrafa uma coroação digna de um filme de terror ou de práticas satânicas.
É isto uma história de amor? Adultério, traição, assassínios, mortes, violência, sadismo e práticas de necrofilia! É preciso ser-se inculto ou mentecapto para ver nestes actos modelos exemplares de moralidade e na memória de Pedro e Inês as virtudes que promovam uma terra, como se pretende com um logótipo.
E é curioso, segundo as leis de Deus, ver como as duas criaturas estando em pecado mortal se encontram num templo católico, junto do altar, a presidir aos actos religiosos.
Lamento como instituições de respeito como são a Igreja Católica, o Estado e as escolas perderam o sentido ético e estejam desnorteadas; senão não se via, por vezes, os estabelecimentos de ensino, em Alcobaça, a representar a cena satânica e necrófila do beija-mão e a Câmara a apoiar a iniciativa em nome da educação e da cultura, criando esta um logótipo como a sua imagem corporativa.
Conceber um logótipo sobre a ideia dum crime sexual medieval só mesmo de gente não evoluída ou mentalmente perturbada. Hoje promovem o logótipo; amanhã vêem-nos (com as falinhas gratuitas da «cidadania») condenar a violência entre os géneros, a segregação sexual e a violência doméstica.
O que é que tem o mito do Pedro/Inês para além dum acto de violência sexual? Um crime hediondo cometido pelo chefe da Nação! Confundir com amor o que fez o tal Pedro-o-Doido é um apelo ao crime. Pode um serviço público heroificar um criminoso seja ele um rei? Os que perpetuam essa selvajaria nas bandeiras duma Câmara, agência de turismo ou seja lá o que for como serviço público, são uns irresponsáveis. E não é para desculpar (ainda menos louvar) só porque é antigo, medieval, «romântico». Não era melhor condená-lo de uma vez para sempre? Perante quem concede foros de nobreza aos crimes sexuais, dá-me vontade de dizer, no caso de Alcobaça «Pobre terra que tais elites engendra!».
Percorram a Europa e vejam onde é que um serviço público faz uma coisa dessas!
E os párocos? Estão à espera de quê para se recusarem a celebrar missa diante da heroificação dum adúltero e dum criminoso sexual que foi Pedro-o-Doido?

António Delgado
Professor Coordenador
ESAD – CR

Mas sabem quais foram, na verdade, os grandes crimes de D. Pedro? qual a razão porque este "professor universitário" faz questão de o considerar "louco", "adultero" e "criminoso sexual"?
Simples, meus amigos - D. Pedro cometeu o crime de não viver até ao séc XXI para "comer a maçã" deste douto senhor e.... ainda teve o desplante de não ter vivido o suficiente para ser o par deste sr professor na sua participação da festa gay, que teve lugar no mercobaça.
Se o homem tivesse comido a maçã e tivesse sido seu compincha no festival gay, hoje, seria um herói de Alcobaça!
Quem entende esta mentalidade dos srs professores, doutores apenas nascidos em Alcobaça, mas que vivem defendendo os Espanhóis!

Quem tem telhados de vidro

É preciso lata para se enviarem determinados emails (para um porradão de gente, em especial para gente ligada à comunicação social regional, numa tentativa de conseguir "mais um tempinho de antena") com opiniões que vão contra a prática ou a "história de vida " do próprio autor.
Vou reproduzir um email, enviado para cerca de uma dezena de pessoas, por uma pessoa que tem vivido à base de "cunhas", de "puxar dos galões de descendência monárquica " (que nem sequer são seus), dos "conhecimentos politicos", dos antigos colegas de partido (de quem dizia mal e de quem , agora, é um dos melhores amigos), de um "amigo" actual que dizia ser um pretencioso com a mania que, ser doutor lhe dava estatuto para pretender ser vereador da cultura e nº 2 numa lista de independentes....
Estas são as razões para eu achar que o autor deste email é das pessoas mais crediveis de Lisboa? Moçambique? Alcobaça? Espanha? Ou....simplesmente, de Évora de Alcobaça....; defensor dos pobres, que tem como "hobby" tratar dos velhinhos, etc, etc, etc....

"Tempos de impasse



Em momentos de crise económica e de decadência da cultura ocidental assistimos a uma «ausência de planeamento - com - visão estratégica» para a gestão do património, na arte e na cultura; persistindo o mais poderoso instrumento jurídico - da CUNHA, a que Marechal Craveiro Lopes, apelidou de «mocada institucional» do «ancien regime», que o debilitou e feriu de morte.
Qual é a diferença entre o Instrumento Jurídico da CUNHA ou o da mocada institucional de Craveiro Lopes? Será que o Jobs for the boys não fazem parte da mesma filosofia do grémio? Ou será que as «regras da transparência», do «debate de ideias» e dos «concursos públicos e universais» já não são o apanágio dos homens de Abril?
O que é mudou? Tudo…
Os amigalhaços putrefactos do «ancien regime» foram substituídos por novos amigos ainda mais fétidos que os anteriores. Não basta um emprego, dinheiro, poder ou uma comendas para os membros do partido; contudo, para os «amigos: TUDO», sem reservas e sem etiqueta. Estas são as regras da 3.ª República construída - só - para os amigalhaços.
Conscientes que vivemos em tempos de impasses, atrevo-me a propor aos fabricantes da 3.ª república constitucional, que se deixem mover pelos valores da revolução francesa: Liberté, Igualité, Fraternité - universais, para todos; para os membros do partido, da família e para os amigos. Abdicando ao instrumento jurídico da CUNHA e à mocada institucional em cortesia à transparência universal almejada em Abril; proclamada «pelos amigos» do novo regime, em nome da limpidez democrática.



Paulo Bernardino
Investigador Social   (epa, isto é exactamente o quê?)
Universidade Pontifícia de Salamanca  (pago por quem?)


Que já não há vergonha nem principios morais - é dado adquirido e consumado mas....pagos pela Igreja para isto? - haja vergonha, bom-senso e, quando não se tem nada para dizer....vale mais....ficar na sombra (como prometeu!).

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Alguém que embora tendo testa prolongada não usa nem 2 dedos da dita cuja- parte I

É o caso dum senhor, supostamente detentor de todo o conhecimento e de toda a verdade, na comunidade alcobacense e que teve direito de antena no RC desta  semana.
Li o seguinte:
RC > Mas a determinado momento, deu a sensação de estar numa cruzada contra o antecessor, no cargo, Rui Rasquilho. Porquê?
PB > A minha cruzada é por Alcobaça. Rui Rasquilho tem o seu mérito, tem o seu valor próprio – não vou entrar em pormenores sobre os livros que escreveu, que são questionáveis –, é um alcobacense de mérito e uma pessoa qualificada, mas é um par entre pares, ou seja, é uma pessoa que tem de ser escutada, tal como centenas de outras pessoas, em pé de igualdade como os outros. Não tem um privilégio qualquer, tal como eu, um mero alcobacense que não tem privilégio de nada.

Caro senhor, a sua cruzada é por Alcobaça? O que fez por ela nos poucos momentos que por cá passa?
Quanto ao DR Rui Rasquilho (e deveria dar importância ao DR dele, já que faz tanta questão de dizer que o sr já fez 3 mestrados e está, há mais de um ano, para concretizar o doutoramento) é, de facto, uma pessoa de mérito e altamente qualificada e, não é um par entre pares, é alguém que, quando abre a boca sobre o Mosteiro ou sobre a época dos monges, sabe do que fala. É um Homem que estudou à sua custa, não tendo de recorrer a bolsas para estudar em Espanha, nem a instituições que deveriam canalizar o dinheiro para ajudar os carenciados e não, para formar gente intriguista e mentirosa; gente que usa emails falsos para lançar desconfianças sobre “pessoas de mérito e altamente qualificadas”.
(...)“não tem privilégio tal como eu”
 desculpe a pergunta, está a pôr-se em bicos dos pés comparando-se ao, culto e necessário alcobacense,  Dr Rasquilho? – Presunção e água benta, cada qual toma a que quer!
O Dr Rui Rasquilho tem “o privilégio” porque é competente, é interessado, é permanentemente estudioso e…não entra em tricas e intrigas medievais. Não viveu na corte, pelo que, não sabe fazer estes joguinhos de corte falida. Ele é um SENHOR!
“É aqui que reside o meu mal-estar.”
Errado! O seu mau estar reside no facto de nunca ter feito nada de proveitoso por Alcobaça. De ser um frustrado no CDS (do qual saiu sem explicar porquê), de ter destruído a candidatura do dr Pedrosa (que teve menos votos do que as assinaturas que recolhemos) e tudo por culpa sua – aliás, num “dos seus famosos emails” dirigidos a mais de 100 pessoas , disse que responderia pessoalmente pelo fracasoo, se fosse o caso. Já o fez?
O seu mau estar é que o “seu dividir para reinar” já não funciona nas mentes dos “saloios alcobacenses” (como adorava chamar-lhes, bem como o seu rival de então, mas comparsa actual).
O seu mal estar, tem a ver com o descrédito que detém em Alcobaça e porque gostava de ser dono da paróquia, do mosteiro, do jornal…..
(…) E os nomes já referidos não fazem parte das novas gerações, fazem parte de uma elite que tem governado Alcobaça contratudo e contra todos. Esta é a resposta de  uma sociedade feudal, que desejamos que acabe com esta geração. Há pessoas que se julgam donas do património de Alcobaça. E é contra isto que me debato. Há gente jovem muito boa no mercado, que são de Alcobaça e que não são meramente escutadas.

Os nomes citados fazem parte da história da cultura alcobacense. São gente que trabalham por e para Alcobaça e para elevar o seu nome não usando intrigas para vencerem na vida. São competentes e, como tal, têm o estatuto que merecem, ao contrário de alguns….que se encostam a crenças (sejam elas quais forem) para tentarem que percebam que existem.

Donos do património de Alcobaça? Ou os únicos que ainda fazem alguma coisa por ele?
Se conseguir, diga 1 só coisa que tenha feito para o bem deste concelho....eu aguardo.....aguardo.....sentada para não me cansar!
“Gosta de fazer um retiro no deserto”

Essa é uma boa noticia, que tal ficar por lá? Em Alcobaça já não há camelos!....
“e tem como “hobby” dar assistência à terceira idade.”

Dar assistência á terceira idade é um hobby? Não deveria fazer parte da sua cultura cristã? Não é um dever cívico de qualquer ser humano? Caro sr mestre, hobby é jardinagem, bordar, setc (desde que não seja a função principal). Cuidar dos carentes, idosos, crianças, animais, ambiente, etc, não é hobby, é um dever de quem tenha valores morais e boa formação pessoal. Nesta frase, conseguiu dar o retrato de quem, para tratar de gente muito carente, fica alojado num hotel de 5 estrelas em África….

“Este Papa não quer deixar ninguém impune na Igreja”

Assim sendo….tenha cuidado com este  Papa!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Afinal porque é que a medieval de Aljubarrota teve um retrocesso?

Há 7 anos que participo na medieval de Aljubarrota. Era uma feira  pequenina....pequenina....e, todos nós, com o nosso empenho, dedicação e teimosia, fizêmo-la crescer.
mas, este ano (e não venham com a desculpa da crise....) houve um retrocesso.
Na tentativa de abranger toda a vila, com inscrições a serem negadas (mesmo com autorização da vereadora para serem aceites), com funcionárias ausentes durante horas do seu posto de atendimento permanente, com as idas  e vindas das funcionárias entre o edificio das juntas e as tendas que, à forma de esperteza lusa, foram colocadas em nome de familiares (e até duvido que tenham pago terrado e aluguer de tenda), nada funcionou.
Estive calada até hoje porque, achei que deveria reunir primeiro com a vereação para colocar as questões levantadas pelos feirantes (os que andam no terreno e sofreram com a falta de organização e com guerrinhas de pequenos poderes) mas, dado que a reunião foi desmarcada e a adiada para Setembro (altura em que já não faria sentido falar sobre o assunto), há que fazer a critica do evento na hora certa e não.....mais tarde, apenas para não ter impacto em quem lê.
Sempre fui defensora desta equipa da cultura mas.... Aljubarrota, para mim, está primeiro e, como tal, o rescaldo deste fracasso deveria ser imediato.
 Adiar é um erro politico que nos faz perder a vontade de lá voltar e, os politicos parecem esquecer que, o que se podia resolver entre portas, com a falta de resolução imediata, torna isto numa bola de neve.

O que correu mal? Epa, isto vai ser longo....

  • A montagem das tendas não deveria ser feita em cima do evento - às 15h 30m ainda se andavam a montar panos

  • A meio do evento (2º dia) ainda se andava (em hora de evento a decorrer) a mudar tendas de localização

  • Na rua Direita, as tendas tinham espaços, entre si, de cerca de 50m, o que fazia as pessoas desistirem de a percorrer na integra

  • Os turistas e demais visitantes iam ao largo por detrás do centro comercial e, se não fossemos nós a dizer que havia mais tendas no Largo da igreja, voltavam para trás

  • Os restaurantes instalados junto à Igreja de Prazeres tiveram tão pouca afluência que chegaram a ter de deitar comida fora

  • os WCs amoviveis, que no minimo levariam as pessoas a este largo, foram, este ano, colocados junto à escola primária.

  • Foi usado um largo, bem escondidinho, por detrás da igreja, onde as pessoas só iam "empurradas" pelos comerciantes que estavam junto ao poço

  • os fios de electricidade foram colocados de forma a que um carro de fogo não passaria (uma simples camioneta de um feirante levou um fio à sua frente, destruindo uma tenda)

  • O Largo do Pelourinho parece estar reservado sempre aos mesmos, com especial atenção para uns franceses que têm um protocolo qualquer com a CMA, com as bancas das funcionárias do pelouro da cultura (fazendo com que elas descuidassem o seu serviço) e com uma pastelaria de Alcobaça (a pastelaria Padeirinha foi descurada neste evento, talvez porque, da única vez que foi convidada, foi colocada ao sol a vender doces com cremes).


  • A alimentação dos bombeiros que, prontamente, estiveram de serviço ao evento não foram acauteladas o que originou uma recusa por parte de uma colectividade participante (e uma das que tem sempre lugar cativo no parque infantil) em dar de comer a estes soldados da paz

  • Os Wcs PÚBLICOS estavam sempre nojentos - falta de um papel afixado com a data, hora e funcionária responsável pela limpeza e manutenção, papeis pelo chão, falta de papel higiénico e sabão para mãos....(sorte a ASAI não se ter lembrado de visitar o evento) Tentando contactar a funcionária da câmara de piquete, tal não foi possivel em todo o recinto. Mais tarde percebeu-se que tinha estado numa tenda de comestiveis toda a noite.

  • andando a caminho da igreja de S. Vicente, volta a mesma situação: falta de iluminação, bancas demasiado distantes entre si e falta de animação que levásse os visitantes a seguirem o seu percurso.

  • Os eventos (alguns privados e escondidos, para não percebermos para onde tinha ido o nosso dinheiro e quem ia comer à conta) eram deficientemente anunciados e, em muitos casos, nem o eram.

  • Teatros de rua? 4 malabaristas para todo o recinto!


  • Recriações a contar a história da batalha, da vila, das lendas, dos monumentos, etc? Zero!

  • Só no sábado foram afixados placards com o programa. Os feirantes, ao serem abordados pelos visitantes (e dado que não lhes tinham sido fornecidos flyers com o mesmo), largavam as suas tendas e dirigiam-se à junta na tentativa de lhes fornecer informação - azar: funcionária da cãmara? Num desfile! Alguém que desse informação? Zero! Apenas uma funcionária da limpeza que "de má cara" dizia que não sabia de nada e que não estava lá para dar informações nem sabia onde se podia obtê-las - grande imagem que demos!
Mas tudo isto aconteceu exactamente no ano em que se decidiu colocar os feirantes a pagar. Eu sei que noutras terras temos de pagar mas....com contrapartidas: nalguns casos alojamento, noutros alimentação e, sempre, tudo organizado a tempo e horas.
Milagre fazia o secretário do pelouro da cultura tentando colmatar o que a incompetência de algumas funcionárias fazia adiar o evento. Mas, logo que a sua presença deixou de ser sentida, começou a "rebaldaria".
Nem os que lutaram para fazer crescer o evento, durante 7 anos, foram respeitados - em muitos casos (que felizmente e pela 1ª vez não foi o meu caso) foram "desterrados", os seus pedidos não foram atendidos e, muitas vezes, as pessoas respondiam com arrogância. Como se "agora que  o evento já é conhecido, vocês já não são úteis".

É triste que Aljubarrota, que nunca é premiada com nada durante todo o ano, num evento que traz milhares de pessoas ao concelho, trate os que trabalham e os que nos visitam desta forma.

Continuo, no entanto, aberta a dar mais explicações sobre o caso, se a CMA tiver interesse em conhecer, de facto, o que se passou, pois a recolha de opinião que nos foi enviada era tão pobre como a organização do evento.
Claro que, contando isto publicamente, corro o risco de, no próximo evento, ser colocada num beco pouco visivel, quiçá sem luz ou, na pior das hipóteses, a minha candidatura ser recusada! É o risco que se corre por defender Aljubarrota e o evento que nos custou muito a ver crescer.

Mais um email que nos dá que pensar

Cada vez são mais os casos em que os politicos apregoam algo que, na prática, contrariam.
O texto e os comentários que se seguem não são da minha autoria mas, tal como o autor diz na sua última frase: é um dever de cidadânia denunciar.

"Mais uma !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Manuel Alegre vai receber uma reforma de 3.219,95 euros mensais pelo

cargo de coordenador!!! de programas de texto da Rádio Difusão

Portuguesa que ocupou por alguns meses!!!!. A informação faz parte da

lista dos aposentados e reformados divulgada pela Caixa Geral de

Aposentações (CGA), citada pelo Correio da Manhã.

Em declarações ao jornal, Alegre garantiu que nem se lembraria da

reforma!!!, se não fosse a CGA a escrever-lhe uma carta. O deputado

explicou que foi funcionário da RDP durante «pouco tempo», já que

começou a trabalhar na rádio quando voltou do exílio, após o 25 de

Abril, e saiu em 1975 quando foi eleito deputado, cargo que ocupou

desde então.

«Nunca mais lá trabalhei, mas descontei sempre», disse o deputado.
Comentários:

Descontou sem trabalhar !!!

Como? Num recibo de vencimento que nunca recebia... (se não trabalhava lá)

Tantos anos e nunca se questionou ???

Mas que maravilha, descontar e andar pelos corredores da Assembleia da República!!!

Mais um rico exílio.

Mas que belo exemplo este, e vai concorrer para PR !!!!!!!!!!!!

Sério, sério, mas afinal é tão vigarista como todos os outros.

É um dever de cidadania dar a conhecer estes casos...

domingo, 22 de agosto de 2010

é apenas uma anedota mas espelha bem o que se passa em Portugal

Um emigrante de Angola chega a Portugal Lisboa!

No seu primeiro dia, decide sair a ver os arredores da sua nova cidade.

Andando rua abaixo em Lisboa, pára a primeira pessoa que vê e diz: Obrigado senhor Português por permitir-me estar em este país onde me deram casa e comida grátis, seguro, médico e educação grátis, obrigado.

A pessoa sorri e reponde: '... Sinto muito mas eu sou ucraniano! '

O Angolano continua rua abaixo e encontra a outro que caminhava na sua direcção e diz: Senhor português, obrigado por este país tão belo que é Portugal.

A Pessoa responde: Sinto muito mas eu não sou português sou brasileiro.

O Angolano continua o seu caminho pára a seguinte Pessoa que vê na rua cumprimenta-o e diz: Obrigado por este país tão belo que é Portugal.

A Pessoa após o cumprimentar diz: Muito bem mas eu não sou português sou Marroquino.

O Angolano continua o seu caminho e, finalmente, vê uma senhora morena e mais ou menos bem vestida que vem a seu encontro e pergunta: Você é Portuguesa?

A mulher sorri e diz: Não, sou cigana e sou romena.

Estranho e confuso o angolano pergunta: Mas onde estão os portugueses?

A cigana olha-o de cima abaixo e responde: Espero que a trabalhar para nos sustentar.

sábado, 21 de agosto de 2010

ele sabe do que fala...

"Não sei para que é que querem gastar dinheiro no TGV, quando poderiam com o mesmo, oferecer um Porsche a cada português."


Luís Campos e Cunha - ex Ministro das Finanças

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Ainda há CDS em alcobaça?

Irão dizer-me que também têm direito a férias!
Evidentemente que sim mas, A CDU, o PSD e o PS trabalham e aparecem sempre e....o CDS?
Parece que só aparece para as suas próprias estruturas se contradizerem: no caso PDM, o deputado diz algo que, é imediatamente desdito pelo presidente da concelhia.
De resto, e ao contrário do que acontecia na presidencia da concelhia anterior, o CDS apagou.
Alcobaça ainda teve, por exemplo, a visita de Paulo Porta e Teresa Caeiro.
Agora? Nem o presidente da concelhia aparece para opinar sobre qualquer assunto.

Isto não é bom para a democracia. É necessário a participação efectiva de todas as forças politicas na construção do nosso futuro.
Felizmente, temos os 3 grandes atentos ao que se passa, comentando ou criticando mas, sempre On.

Terá o CDS mudado de Continente?

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Os bombeiros não servem só para quando precisamos deles

Há pouco tempo perdemos um bombeiro que pereceu defendendo outras vidas.
Isto deveria ter servido para as pessoas aprenderem a respeitar estes homens e mulheres que nos protegem de forma graciosa.
Infelizmente, muita gente não é sensivel a estes actos altruistas. Para muitos, umas notinhas de euros é motivo mais importante do que tratar bem esta gente, de quem tanto precisamos.
Foi com perplexidade que tomei conhecimento de que, uma colectividade de Aljubarrota, recusou servir, gratuitamente, alimentação aos bombeiros que, a titulo gratuito, estavam de serviço na feira medieval.
Desculpem mas considero isto vergonhoso!
Uma colectividade existe para servir a comunidade (para tal têm isenção de impostos e apoios). Os bombeiros estavam lá para ajudar a resolver situações criticas e é vergonhoso que, uma colectividade isenta de impostos (e como tal suportados por todos nós), tenha tido esta atitude!
Já não bastava a concorrência desleal que fazem aos cafés que pagam impostos....
Como habitante de Aljubarrota e como feirante, agradeço aos bombeiros o sacrificio e peço desculpa por tal actuação. Ela não revela, de forma alguma, o sentimento desta população em relação ao vosso árduo trabalho

Há gente que gosta de "se colocar em bicos de pés" (de outra forma ninguém os veria....)

Há quem aproveite o seu próprio espelho para julgar os outros.
referi-me a um "boy", infelizmente de uma entidade que deveria ser respeitada e dar o exemplo, que julga os outros pelas suas próprias atitudes, e que se dá ao luxo de "andar a espalhar emails com mentiras (em forma de suspeitas) sobre quem, de facto, já fez alguma coisa por Alcobaça.
estou a falar de uma pessoa que, em missão católica para ajudar os mais carenciados em África "se deu ao luxo" de ficar hospedado num hotel de 5 estrelas (provavelmente para poder olhar de cima os que sofrem com falta de comida, de habitação e de cuidados básicos).
essa mesma pessoa teve o desplante de falar do dr Maduro (pessoa que muito tem dedicado a Alcobaça) sem conhecimento de causa, o que levou António Maduro a escrever o seguinte numa carta ao director do RC (usando o direito de resposta):

António Valério Maduro
carta enviada por e-mail


Ao abrigo da Lei da Imprensa solicito a publicação do seguinte esclarecimento: Na vossa edição de 5 de Agosto de 2010, a notícia sob o título “Cecília Gil demite-se da direcção do Mosteiro” (página 5), o meu nome aparece envolvido relativamente a uma eventual nomeação para a direcção do Mosteiro de Alcobaça, posto para o qual se acede, de acordo com a lei, mediante abertura de concurso público.
Quero dizer a si e a todos os alcobacenses que essa notícia é completamente falsa. Recuso terminantemente que ponham em causa a minha honorabilidade, os meus princípios e a minha ética. Desconheço os autores desse testemunho, mas publicamente afirmo que só se pode tratar de gente vulgar.

Da mesma forma, agride o Dr Rui Rasquilho, ex-director do Mosteiro e o único que abriu o monumento a todos, que nos cativou para o visitarmos e que nunca se negou a dar uma explicação, sempre que solicitado.
Típico de quem queria colocar um pezinho no Mosteiro e nunca teve competência para tal. Aproveite e sirva-se das "cunhas que tem" e que constam dos cerca de 100 destinatários, a quem enviou um email vergonhoso e mentiroso.

Agora, Alcobaça começa a saber, exactamente, quem é este bom coração católico que se junta ao seu ex-pior inimigo para lançar calúnias sobre as pessoas de bem que muito têm feito por esta terra

As pessoas quando escrevem, devem ter o cuidado de o fazer não mentindo e não lançando suspeitas que, mais tarde, se provam ser infundadas.
É uma táctica dos inúteis e dos parasitas dividir para reinar, criar intrigas para colocar todos de costas viradas mas, este não é, decerto, um comportamento que honre a Igreja Católica e os VERDADEIROS CRISTÃOS.

Agradecimento de um elemento da Vertical

Caros amigos, Paulo Ferreira, um dos "nossos" seguranças na Medieval, deixou a seguinte mensagem (no facebook), que eu quero tornar pública por ser dirigiada a todos nós:

 Paulo escreveu:"Terminada a Feira Mediaval de Aljubarrota, quero agradecer aos moradores a simpatia e amizade com que mais uma vez fomos recebidos e acarinhados nestes dias que por lá estivemos.
Um agradecimento a todos os expositores, aos figurantes, as Associações.Um agradecimento especial:
- Ao Presidente da Junta de Prazeres Sr. José Lourenço e ao seu Staff que tudo fizeram para nos facilitar e permitir um serviço de excelencia.
- Ao AMADO, (A sua Direcção e Associados)um abraço a todos pela vossa simpatia e compreensão para as nossas necessidades e "urgências".
- Ao nosso Grande Amigo Miguel Angelo, que de dia ou de noite estava lá para tratar das nossas carências.
- Aos expositores que em todos os momentos tiveram uma palavra de conforto e um mimo para todos (não vou nomear mas voces sabem quais são).
Por fim aos colegas que deveriam de estar em primeiro:Paulo Silveira, João Ferreira, Pedro Madeira, Maria João, Isaac Pimenta, Diogo Silveira, Victor Roxo, Fernando Azevedo, Cândida Azevedo, Botelho, Oscar Duque, Rodrigues, André e Sónia
A vocês o meu profundo obrigado e respeito pelo sacrificio que fizeram, pelos km que vos obriguei a percorrer, por me aturarem mesmo quando o meu cansaço já ia em alta.
Só vos posso dizer obrigado e sinto me honrado por pertencer a vossa equipa.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Agradecimento



Acabou mais uma medieval de Aljubarrota e amanhã comentarei o evento.
Hoje, quero apenas salientar e agradecer à belissima empresa de segurança que, mais uma vez, nos brindou com profissionalismo e espirito de entre-ajuda.
Estes Homens e Mulheres estiveram, durante estes 4 dias, disponiveis para nos ajudar e orientar durante 24h por dia.
Falando com outros colegas, percebi a admiração que eles demonstraram por esta equipa de segurança privada.




Também um agradecimento aos electricistas, aos funcionários das nossas juntas e aos bombeiros de Alcobaça. Foram de um profissionalismo e de uma atenção constante para com todos os participantes no evento.

Muito gostaria de poder dizer o mesmo de outras responsáveis pela organização. Infelizmente, e para ser verdadeira, não o posso fazer.
mas agora o que é importante é ressalvar a competência dos acima citados

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

alimentando a minha sede de saber...

As pulgas são parasitas externos que se alimentam do sangue . Estes animais podem transmitir doenças graves como o tifo e a peste bubónica.
 Elas dependem do hospedeiro para se alimentarem e se protegerem, permanecendo toda a sua vida nestes e em outros animais contactantes. Além de provocarem incômodo pelas picadas, transmitem vermes, parasitas sangüíneos e podem induzir a processos alérgicos.

Quando li isto, lembrei-me, imediatamente, de duas pulgas sobejamente conhecidas por, de cada vez que aparecem em Alcobaça, se tentarem alimentar do sangue de quem trabalha.
à cautela, vou visitar o meu médico de família para me receitar uma vacina contra as doenças graves que eles transmitem.
Claro que dependem do hospedeiro para se alimentarem e protegerem - são seres que se alimentam das ideias dos outros (ex:um desenho , muito muito antigo,sobre o castelo de Alcobaça e que alguém tenta reclamar a autoria) ou... da Fé dos outros....
também dependem do hospedeiro para se protegerem - tipico dos fracos, dos que julgam pensar pela própria cabeça mas que, no fundo, não sabem sequer utilizar o tico e o teco (assim se dão mestrados a gente incapaz....bem ao jeitinho do nosso 1º ministro); que são uns inuteis e uns frustrados e que têm de viver à conta dos outros...
A única diferença entre eles e as pulgas é que as pulgas, quando picam, causam incómodo e estas imitações nem sequer causam comichão.
Quanto a poderem causar alergia, isso já é outra história: em Alcobaça já não deve haver um ser humano que não seja alérgico a estes vermes...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

um sonho

Tenho dedicado a minha vida a estudar e a manter a minha cabecinha com o máximo de conhecimentos possiveis.
Perdi a conta aos cursos e actualizações que fiz mas, descuidei-me ao não concretizar um sonho antigo:tirar um curso na área ambiental humana.
Não existe? epa,que pena! Então, é urgente criar um curso que nos habilite a livrarmo-nos de ervas daninhas e de "lançadores de fumo" que só poluem o ambiente.
Estou a falar de umas espécies oriundas de Espanha e que não produzem oxigénio.
Lançam apenas enxofre (conhecido por ser fugaz, cheirar mal e prejudicial à saúde) e deveriam ser exterminados, não com um quimico mas com algo que parece estar esquecido: a limpeza (de espirito e de mentalidades), a transparência (nos objectivos) e na moral (ser verdadeiro e puro).
infelizmente, já o povo dizia: de Espanha nem bons ventos nem bons casamentos....
D. Nuno e a padeira "limparam os castelhanos invasores". Não seremos nós capazes de "varrer" estes 2 trastes hermanos?
Vamos unir esforços para limpar e exterminar estas ervas daninhas?

perdemos um Soldado da Paz, Alcobaça está mais pobre!

A Corporação dos Bombeiros de Alcobaça está de luto, perdeu um elemento, um amigo....um irmão!
Alcobaça perdeu tudo isto  mas, perdeu, também, um Homem com um grande sentido de humanismo e civismo.
Homens como este deveriam servir de exemplo para toda a nossa comunidade: sempre prontos a tentar salvar os outros, basta-lhes um olhar de agradecimento para se sentirem recompensados.
Triste é o momento em que perdemos um soldado da paz, seja de que ponto for mas, desta vez, o infortúnio calhou a Alcobaça.
Resta-nos pensar que ele morreu fazendo o que mais gostava: tentar salvar o próximo.
Á sua família de sangue e à sua família dos bombeiros os meus sentidos pêsames.
a João Pombo, o meu muito obrigado por tudo o que fez em prol de todos nós, durante 20 anos.


A todos quantos queiram prestar uma última homenagem e um agradecimento, informamos que, hoje, a partir das 18h, o corpo do nosso soldado da paz vai estar em câmara ardente no qurtel dos Bombeiros de Alcobaça,
Amanhã, pelas 10h30m sairá para o Mosteiro de Alcobaça onde, pelas 11h haverá missa de corpo presente, seguindo para o cemitério de Alcobaça

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Como o aborto teria sido importante

Se, no tempo de Salazar, o aborto fosse permitido, decerto algumas "personalidades" espano-alcobacenses não estariam a despejar detritos pela boca, em pleno séc XXI.
Gente que dança com o CDS e, pelas costas diz mal dos dirigentes; gente que namora o BE fazendo parte de uma ex-comissão politica do PS; gente responsável pela queda do candidato Pedrosa...
Um deles, rato de sacristia com aspirações a ser director do mosteiro mas, nem a "grande amizade" com Ramalho Eanes o meteu lá.
O outro, o sr-dr-cagão , que dizia cobras e lagartos do director do mosteiro , actualmente em funções (por dor de corno, evidentemente) agora aplaude o facto de ele estar no cargo.
Mas desse já nem se estranha: colocava, por exemplo, José aurélio na lista dos oportunistas mas....bastou um convite para se tornarem os melhores amigos. Quem era o oportunista?
E agora? Juntam-se os 2 inúteis para comparar a maçonaria ao PCP?
Se já não bastásse a cambada de oportunistas e interesseiros que existem em Alcobaça, ainda tinham de "cair de paraquedas" os cagões (que nem nos seus próprios partidos são suportados) vindos de Espanha para denegrir imagens de gente que trabalha?

Se querem ser uteis à sociedade TRABALHEM! Não vivam de graxa ao Patriarcado, de titulos monárquicos e de tricas e intrigas.

Estão a ver como o aborto teria sido uma boa solução há 50 anos?
O Homem era fascista, ditador.... tudo o que se possa dizer dele, menos....que era um oportunista ou que vivia à conta dos suados impostos dos cidadãos...


Ao mudar-se para o palacete de São Bento, adaptado e decorado por Raul Lino, Salazar manda instalar dois contadores: um para a energia do rés-do-chão (zona de trabalho oficial), a ser paga pelo Estado, outro para a do primeiro andar (zona de residência oficial), a ser paga por si. O mesmo se passava com a água, o combustível e os telefones.

domingo, 8 de agosto de 2010

Repto ao pelouro da cultura da Câmara Municipal de Alcobaça

Este elenco camarário sempre disse (desde a campanha eleitoral) que queriam primar pela transparência.
Plenamente de acordo!
Então vamos lá mostrar que, de facto, o são. Começo por contar a história:
  • para participar na medieval de Aljubarrota, todos os feirantes foram obrigados a pagar terreiro e, ou a ter tenda própria (já que mandaram abater as belíssimas que existiam), ou a pagar o aluguer de novas.
  • Já há vários anos que, algumas tendas parece terem lugar cativo nos locais mais visíveis da feira (das frutas, dos licores, das espadas, das tiaras, uma que tem vindo representar os franceses, a casinha dos montes....)
  • Pessoas que não agradem à funcionária que organiza o evento são, constantemente, remetidas para locais sem visibilidade.
  • familiares dessa funcionária tiveram, desde a sua 1ª participação, lugar cativo junto à porta da sede das juntas (coração da feira)
Então o repto (para bem da tal transparência) é o seguinte:
  • Afixação, por parte da câmara, EM TODAS AS TENDAS PARTICIPANTES, da cópia do comprovativo de pagamento do terreiro e (em caso de ter existido) do aluguer de tendas
  • explicação do critério de escolha de lugares para colocação das tendas
Aljubarrota, para a CMA, só é recordada durante este período e, muitas vezes mal....
Já pediram a gente que estudou, afincadamente, a época para contribuírem com os seus saberes, de forma a evitarem algumas aberrações cometidas por uma técnica com pouco conhecimento sobre o séc XIV?
que tal começarem por aí?
Isto não é só pedir dinheiro (em especial a quem durante os restantes 361 dias trabalham para divulgar as freguesias)... é preciso transparência e competência.
Confio no trabalho da vereadora Mónica mas, já não confio na isenção e na capacidade de uma das técnicas escolhidas para organizar o evento (talvez porque traz vícios do pelouro do tempo da outra senhora).
Não falo à toa, falo pelo que se tem passado nos anos anteriores.
Pena que não tenham escolhido para organizar este evento, a técnica que esteve na organização das barrigas de abade mas.... Aljubarrota fica sempre com as segundas escolhas!

sábado, 7 de agosto de 2010

O Mosteiro que sofre!

Sem dúvida que é o nosso mosteiro que vai sofrendo com todos estes "treinadores de bancada" a quem, infelizmente, o RC vai dando cobertura e importância que, na realidade não têm.
Estranho é o facto de todos os artigos, não só polémicos mas que contêm inverdades ou imprecisões serem sempre  da autoria  da mesma "jornalista".
O Rc merecia melhor e o Mosteiro merecia mais respeito!

O mosteiro é centenário. Tem atrás de si uma história que fez progredir o tipo de agricultura que se fazia em Alcobaça.
Os monges, embora grandes obreiros nesta área, conseguiram a ira da população devido à sua prepotência e ao seu espirito de "seres superiores".

Mais tarde, e talvez numa tentativa de fazer renascer a história, o mosteiro foi "sacrificado" por anos de gerência da tal "velha senhora" que, não tendo capacidade para fazer mais nada na vida, achou que aquela seria " o pátio do seu quintal". Fechou o mosteiro à população, ignorou projectos que lhe foram apresentados para rentabilizar e melhorar o mosteiro.

E, o mosteiro? ....foi sofrendo!

Um dia, um homem de espirito aberto e grande estudioso de tudo o que rodeava a ordem de Cister, a sua influência nas gentes e na vida de Alcobaça, foi nomeado para dirigir este nosso monumento (ex libris da cidade, património mundial e uma das sete maravilhas de Portugal).
Fê-lo com empenho e dignidade, certamente, engolindo muitos sapos, mas tendo sempre o desenvolvimento do mosteiro e a sua abertura à população como objectivo primeiro.

Tive o previlégio de, pela mão deste Homem (e durante um aniversário da ADEPA), conhecer todos os recantos do Mosteiro (até as partes que estavam em estado pouco digno de tal monumento). Fiquei impressionada e, naquele dia, aprendi mais sobre a história do mosteiro do que em todo o resto da minha vida.

Nunca entendi porquê mas, um dia, este Grande Homem decidiu deixar a gestão do mosteiro e com esta saída....

O mosteiro? Foi sofrendo!

Seguiu-se na sua gestão mais uma senhora (que parece ter sido uma boa nº 2 do Dr Rasquilho) que resolveu regredir. Estragar tudo o que fora feito em matéria de abertura e de projectos. As exposições da ala sul pararam, nunca mais houve um elo de ligação entre a população e o mosteiro e....voltou-se à prepotência dos monges e da velha senhora.

felizmente, parece que alguém teve coragem de lhe oferecer a hipótese de sair pela porta grande (eu não acredito na versão oficial da sua saída, mas isso, é a minha interpretação dos factos).

É com espanto que vejo um artigo no RC sobre o assunto e, em especial, pelos personagens convidados a opinar sobre o assunto:

  • Rui Rasquilho - aqui eu até entendo - a demissionária (amén) directora fora indicada por ele, embora eu acredite que ele, profissional competente e emante incondicional do nosso mosteiro, não concorde com esta gestão danosa.

  • António Delgado - Aqui desculpem, estamos a falar de uma bola de ping-pong que sempre quis "poleiro e estrelato" e que nunca conseguiu. Alguém que pedia para escreverem sobre ele nos jornais e depois dava com os pés às pessoas, que abandonou o barco na candidatura do Pedrosa porque não lhe deram o lugar de candidato a vereador da cultura (amén para quem não lho deu), alguém que jogava na mesa do BE e saltitava para a do PS quando lhe dava jeito. Um frustrado porque em Alcobaça nem a maçã dele engoliram. Que moral tem este homem que nunca fez nada por Alcobaça para colocar em causa os concursos ou as nomeções para a direcção do mosteiro? Queria ser ele nomeado? E com que mais-valia para o monumento ou para o concelho? Que raio de dor de corno tem ele em relação a Rui Rasquilho? Será que lhe dói por não ser reconhecidp como o ex-director do mosteiro (talvez não o tenha sido por falta de capacidade moral, cultural e pessoal....)

  • Paulo Bernardino - ...mas este não é o tal que.... deixou de sofrer desde que entrou na Igreja Que Sofre? Não é o tal que destruiu toda a candidatura de Pedrosa com o amén da mulher do segundo? Que nunca fez nada por Alcobaça? Que dentro do cds (partido a que pertenceu) ninguém suporta (nem ouvir falar no seu nome? O que se julga acima dos demais mortais porque a esposa é (vejam só a importância para a nossa Era Democrática) a 15ª neta de d, Nuno (ai como D. Nuno teria vergonha deste neto emprestado). Que moral tem este ser "poisante" em Alcobaça e que até se intitula "investigador social" (vejam o ridiculo desta especie) para intitular de "lóbi" de Rui Rasquilho para nomeações no mosteiro?
Este ser, que nunca consideraria de homem, nunca fez nada mais na vida do que viver à conta dos crentes e dos que sofrem. Nunca fez nada por Alcobaça mas soube servir-se dela para tentar ser alguém, já que em Alcobaça, só mesmo uma família lhe dá crédito.

esta gente inútil (estou a falar destes 2 últimos) e que sempre tentou servir-se de Alcobaça e nunca quis, verdadeiramente, servir o nosso concelho, estaria bem melhor de boquinha calada e não a colocar em causa quem fez um bom serviço no nosso mosteiro.
Grandes defensores de Espanha, aproveitem o projecto TGV e sejam os primeiros a sair de cá pois....cá, saudades? É coisa que cá não deixam.

Finalmente, e talvez o mais importante: não envolvam o bom nome do Professor Doutor António Maduro nesta sujeira. O homem não merece. Tem trabalho feito e reconhecido por toda a comunidade.
É pena que "algumas jornalistas sem classe" e com costas quentes, coloquem nomes como os de António Maduro em Valsas em que ele não dança.

Pena é que, com tudo isto....o Mosteiro é que sofre!

Lúcia Duarte

postais antigos de Alcobaça

vejam o que eu encontrei no blog: http://postaisportugal.canalblog.com/.
Decidi partilhar convosco esta descoberta porque há que difundir os nossos usos, trajes e costumes.




e vejam a vista geral:





e o mosteiro:







sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Medieval de Aljubarrota 2010- programa

ALJUBARROTA MEDIEVAL

COMEMORAÇÕES DA BATALHA DE ALJUBARROTA
Quatro dias de recriação da época Medieval. Traga o seu fato e venha divertir-se entre as ruas estreitas de Aljubarrota de 12 a 15 de Agosto. Indumentárias e cenários apropriados, tavernas com deliciosas refeições, animação musical, jogos épicos, acampamento militar, rábulas teatrais, ceia medieval, entre muitas outras actividades. O convite está lançado
Feira Medieval com artífices; feiticeiras e cartomantes; mouraria; armas de madeira, grinaldas, cerâmica, tecelagem, bordados, calçado, pão da padeira, mel, licores, compotas, produtos hortícolas, fogaças e muito mais!



TODOS OS DIAS:

» Tavernas com Refeições Medievais

» Animação com Músicos e Malabaristas

» Acampamento Militar com Mostra de Armas (espaço vivo com homens-de-armas,

vida militar, actividades civis da época, mostra e explicação de armas utilizadas, indumentária e equipamento de combate), Largo de N. Sra. Prazeres

» Jogos Medievais (inscrição 0,50€)

» Actividades infantis - Lg. de N. Sra. Prazeres

» Carrossel Medieval - Lg. de N. Sra. Prazeres

» Tendas Vivas com sessões de informação sobre usos e costumes medievais - 16h00 e

18h00 - Acampamento Militar

» Xadrez Medieval - Largo Brites de Almeida

» Rábulas Teatrais

» Personagens da época

» Dança do Ventre na Mouraria - Lg. Brites de Almeida



PROGRAMA



QUINTA-FEIRA, 12 AGOSTO

16h00: Abertura Solene da Feira com Guarda de Honra e Parada Real com os peões e homens de armas

22h00: Demonstração de tácticas de combate na Batalha de Aljubarrota, Largo N. Sra. dos Prazeres

24h00: Arruada de encerramento



SEXTA-FEIRA, 13 AGOSTO

12h00: Abertura da Feira com Cortejo

21h00: Concerto Luís Peças (contra-tenor) e João Carlos Soares (harpa e voz) na Igreja de N. Sra. dos Prazeres

22h00: Torneio a Pé com Espectáculo de Fogo, Largo N. Sra. dos Prazeres

24h00: Arruada de encerramento



SÁBADO, 14 AGOSTO

12h00: Abertura da Feira com Cortejo

18h30: Homenagem a D. Nuno Álvares Pereira e Brites de Almeida com Guarda de Honra e deposição de Coroa de Flores, junto das respectivas estátuas

20h00: CEIA MEDIEVAL (inscrição €25, tel. 262 580 857 até dia 11/08), na Sala Nobre da Paróquia de Aljubarrota, Largo de S. Vicente

20h30: II Torneio Nocturno Aberto de Xadrez

24h00: Arruada de encerramento



DOMINGO, 15 AGOSTO

11h15: Solenidade da Assunção de N.ª Senhora com Eucaristia na Igreja de Prazeres

12h00: Abertura da Feira com Cortejo

15h00: III Torneio Aberto de Xadrez Medieval

18h30: Encenação de Casamento Medieval na Igreja de N. Sra. de Prazeres

22h00: Espectáculo de Dança do Ventre na Mouraria

24h00: Encerramento Solene da Feira com Guarda de Honra





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CEIA MEDIEVAL

Inscrição pelo telefone 262 580 857 até dia 11 de Agosto

Preço: €25

Local: Sala Nobre da Paróquia de Aljubarrota, Largo de S. Vicente

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Entrada livre

Programa sujeito a alterações

Organização: Câmara Municipal de Alcobaça e Juntas de Freguesia de Prazeres e São Vicente

de Aljubarrota


(texto "respingado" do site da CMA)

Nota minha:
Venham ajudar-nos a dar vida à nossa história e aproveitem também o facto de, em 2010, se comemorar a passagem de 8 séculos sobre o 1º foral concedido a Aljubarrota.
E, já agora, não deixem de passar pela tenda do "Artesanato de Aljubarrota" (este ano com novidades e....um new look), para comprarem uma recordação do evento ou, simplesmente apreciarem peças de autor dedicadas às freguesias.

Espero lá por vós!....
LD

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Qual será o futuro?

Hoje em dia, já não se ensinam ofícios. Todos querem ter filhos doutores (em especial engenheiros ou advogados para seguirem uma carreira politica), mesmo que não tenham aptidão nenhuma para os estudos.
O governo de Sócrates, na ânsia de ficar bem perante a UE, arranjou algumas soluções que aumentam a "qualificação" escolar.
Em pouco mais de um ano e meio, pode passar-se de uma antiga 4ª classe para o 2º ano do preparatório, seguir para o 9º ano e, finalmente ter o 12º.
Que raio andei eu a fazer na escola durante tantos anos? Esperava por Sócrates, e poupava, pelo menos 8 anos de estudos, horas sem dormir, pesquisas em bibliotecas (a net era um bicho do qual nem se falava). Depois de se obter o 12º, bastava frequentar a mesma faculdade onde andou o nosso primeiro-ministro, saber qual o domingo certo para enviar o fax da prova e...voilá! Engenheiro que chega a responsável pelo ambiente e...ao topo de uma carreira no governo.
Mas isto parece não bastar: como ainda há resistentes a este tipo de facilitismo escolar, há que "agilizar" o ensino tradicional.
E eis que, na cabecinha da senhora que ocupa a pasta da educação,e atendendo a que "chumbar faz mal aos meninos", decide-se que todos têm de transitar de ano.
Façamos contas: esta senhora deve ter, pelo menos, 55 anos. O ensino tradicional (mesmo passando sempre) dá uma licenciatura ao fim de 16 anos de "estudo", mais um bocadinho para um mestrado e outro para um doutoramento - já estamos a falar de 20 anos mínimo.
Quando estes novos "profissionais doutorados" chegarem ao mercado de trabalho, a dita senhora terá cerca de 75 anos.
Assim sendo, o risco de "dar de caras" com a falta de formação efectiva destes candidatos ao mercado de trabalho, rondará 5 anos...
Como com essa idade já não precisa de andar na escola - que se lixe se os recém-formados professores não tenham conhecimentos, nem para eles e, muito menos para transmitir.
Também não importa se vão ser "formados" maus gestores porque, por este andar, já não deverá haver nada para gerir...
Advogados? Que importa? Nessa altura já estarão todos na politica porque a tendência da justiça é para acabar o pouco que ainda resta...
Engenheiros de ambiente? Mas ainda irá haver ambiente que necessite de profissionais?
Arquitectos? Com o andar da carruagem, vamos todos voltar a ter de viver em cavernas porque... não vai haver dinheiro para habitação...
Solução para daqui a 25 anos: voltemos à pesca, à agricultura, a aprender carpintaria, canalização...e, mostremos que, não tivemos capacidade para gerir, quer a educação, quer a exploração dos recursos naturais...
Parabéns a este ministério da (in)cultura e da irresponsabilidade!