No dia 19, o Presidente Paulo Inácio e os vereadores visitaram a “nova” escola primária de Aljubarrota. Como anfitriões estavam os Presidentes de Juntas Amilcar Raimundo e José Lourenço.
A escola, situada na Rua mais histórica da vila, necessitava de obras urgentes. Muita foi a luta de professores, funcionários e pais para que tal fosse possível.
Felizmente, este elenco governativo, considerou esta obra como prioritária. Hoje, embora com um espaço de recreio mais curto, as condições físicas e pedagógicas são muito mais condignas. As nossas crianças merecem isto e, não podemos esquecer que elas vão ser o futuro.
No interior, faltam apenas pormenores para que a obra seja devidamente entregue á CMA. Prevê-se que por altura da Páscoa a parte exterior esteja devidamente requalificada.
Embora a parte visível (pela frente) tenha tido pouco cuidado em manter a traça histórica do edifício-mãe, o interior está de fazer inveja a qualquer um.
Custo da obra? (eu denominaria de valor investido) Cerca de 200 000€ (interiores e exterior).
De referir atenção e carinho demonstrados, quer pelo Presidente, quer pela Vereadora da cultura aos pequeninos que lhes cantaram as janeiras.
Bom seria que, todas as crianças tivessem a oportunidade de poder aprender em escolas com tanta qualidade como esta.
Faleceu hoje, dia 23de Novembro de 2024, na Casa do Clero, em Fátima, onde
vivia, o Sr. Padre Ramiro Pereira Portela.
O Sr. Padre Ramiro paroquiou Alj...
Há 1 dia
2 comentários:
Cara Lúcia Duarte,
Aljubarrota é uma vila histórica e com um património urbano construído a preservar.
Não é pois, nem aceitável nem justificável a desfiguração arquitectónica do seu conjunto secular, mesmo que a obra em causa seja da responsabilidade da Câmara Municipal de Alcobaça.
A falta de sensibilidade do arquitecto responsável pelo projecto de ampliação da EB 1 de Aljubarrota, bem como a do dono da obra, deveria ser considerada pelos cidadãos de Aljubarrota uma afronta.
Por um lado, pretende-se promover Aljubarrota num roteiro turístico, em que a maior oferta é exactamente o património construído, isto é a sua arquitectura, por outro autorizam-se e promovem-se construções, que desfiguram o seu conjunto de (Vila Medieval).
Era pois possível fazer todas as melhorias na EB 1 de Aljubarrota, com a qualidade pretendida, sem desvirtuar a arquitectura geral da Vila de Aljubarrota, bastava para tanto, que, tivesse havido bom gosto e bom senso dos responsáveis pela obra.
Nem sempre o arquitecto, deve estar autorizado a deixar a sua assinatura, como muito bem quer e lhe apetece, principalmente dentro de zonas históricas.
Esta obra da EB 1 de Aljubarrota, bem como a da Associação Brites de Almeida, não passam de cubos arquitectónicos (mamarrachos), que podem ser muito funcionais, mas que desvirtuam a traça de construção urbana, caminhado assim para a desfiguração arquitectónica desta Vila Medieval de Aljubarrota.
Se todos ficarmos calados, a seguir a este tipo de construções, outras do mesmo género se seguirão.
Cumprimentos
Joel
Bom, finalmente aparece uma voz a levantar-se contra as opções dos srs arquitectos. Eu como disse, gostei imenso do interior e da forma como o espaço foi aproveitado mas, também não concordo com a fachada.Tal como não concordei que tivessem sido aprovados mamarrachos como os que referiu e um outro que foi edificado na Rua direita. Parece ter havido "uma mãozinha" dada à sra arquitecta, filha de um dos "grandes srs" lá do sitio.
De notar que estamos a falar de gente de Aljubarrota e que, como tal, deveria ter a obrigação de zelar pelo património histórico e criar edifícios que se integrassem na traça do produto que se pretende vender.
Mas devo chamar à atenção para o seguinte: como podemos vender aos de fora o que, nem dentro conseguimos fazer respeitar?
Enviar um comentário