Mais uma vez me socorri de um artigo do Tinta Fresca:
"Gonçalves Sapinho afirmou que “não olho a meios de nenhuma espécie para lutar por aquilo em que acredito e em que me empenho. Se o final não for o desejado, não é por falta de trabalho ou por falta de diligências ou de empenho na resolução de todos os problemas, antes pelo contrário. Por outro lado, e tenho que dizer, acho que alguém não está certo e tenho a certeza que não sou eu.”
O autarca de Alcobaça considerou também que “quer o HON seja construído em Alfeizerão, quer o HON não seja construído em Alfeizerão, olho sempre com dignidade para a decisão de termos comprado o terreno em Alfeizerao.
"Gonçalves Sapinho afirmou que “não olho a meios de nenhuma espécie para lutar por aquilo em que acredito e em que me empenho. Se o final não for o desejado, não é por falta de trabalho ou por falta de diligências ou de empenho na resolução de todos os problemas, antes pelo contrário. Por outro lado, e tenho que dizer, acho que alguém não está certo e tenho a certeza que não sou eu.”
O autarca de Alcobaça considerou também que “quer o HON seja construído em Alfeizerão, quer o HON não seja construído em Alfeizerão, olho sempre com dignidade para a decisão de termos comprado o terreno em Alfeizerao.
Nunca ninguém falou em linhas de água, se linhas de água houver, o terreno tem 11 hectares, nas linhas de água coloca-se o estacionamento ou o heliporto, não estou a ver o problema que está aqui em causa.” O autarca escusou-se a fazer mais comentários sobre o assunto, afirmando no entanto que “quem comprou tem legitimidade ética e política para vender.”
O grande problema do actual presidente da câmara é exactamente o de nunca achar que está errado e também de nunca "ver o problema". Só ouve a sua própria voz e só vê o que lhe dá jeito!
É bom recordar, de vez em quando, que quando está a adquirir terrenos ( e já nem vou falar no intermediário escolhido) ou a hipotecar o futuro do concelho, o está a fazer com dinheiros públicos.
O terreno deveria, no meu humilde entender, ter sido estudado por técnicos com conhecimentos das exigências para a edificação de um hospital e só, depois, deveria ter sido (ou não) dada luz verde para a sua aquisição.
O presidente não é obrigado a saber tudo sobre todas as matérias mas, sendo o chefe de um elenco que gere os dinheiros públicos, tem obrigação de usar de todoss os meios disponiveis para acautelar todos os investimentos que faz em nome do municipio.
Porque não houve ninguém que lesse as directivas do ministério da saúde para as caracteristicas necessárias a um terreno com vista à implementação de um hospital desta envergadura?
Agora, fica o próximo presidente de câmara, com a missão quase impossivel de vender o terreno, não só pelo valor da compra, mas atendendo aos juros que se obteriam se o dinheiro não tivesse sido investido em vão.
Pena é que, em Portugal, se continue a deixar impune qualquer autarca que coloque em causa o património do concelho (ou até mesmo do país) por incúria ou má gestão.
Efectivamente, o terreno passa a ser património mas com que rentabilidade? Será para colocar mais um campo de golfe onde o psd possa colocar os buracos em que nos meteu?
1 comentário:
Cara Lúcia Duarte,
Seguindo o principio de LAVOISIER:
“NA NATUREZA NADA SE PERDE, NADA SE CRIA, TUDO SE TRANSFORMA”.
Vamos mas é transformar o terreno, num belo pomar, uma vez que não é vendável ao preço de custo, onde fruta biológica nele seja criada e possa abastecer o futuro HOSPITAL OESTE NORTE.
O Sr. Dr. Marques Serralheiro, adquiria a produção, por se traduzir numa vantagem para o processo de dinâmica económica que pretende fomentar em ALCOBAÇA, bem como para a sustentabilidade económica do Hospital oeste Norte.
Poderia assim, mandar fazer pizas de maça, pêra e outros frutos, para ofertar aos doentes nele internados, como suplemento alimentar, para mais facilmente recuperarem de suas maleitas.
Reduziria assim, o número de dias de internamento, possibilitando um melhor índice de gestão económico ao Hospital Oeste Norte, que lhe permitiria apresentar lucros de exploração logo no primeiro ano de actividade .
cumprimentos
Joel
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