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Aqui pretende-se dar a conhecer o que de bom (e de menos bom) temos em Alcobaça.este blog é apenas a sequência do antigo blog "comentar a nossa terra".
Surge na sequência de um ataque informático encomendado por "um amigo" que não gostou da apreciação que dele aqui se fazia.
Este blog é a imagem das minhas opiniões e, como tal, sou a única responsável pelo meu livre pensamento.
Não me responsabilizo pelos comentários de terceiros, uma vez que não faço moderação dos mesmos
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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

por fim, a minha reflexão sobre os falsos independentes

Muita gente andará a perguntar: Mas, depois da vergonha dos resultados obtidos pelo MCIA, ela não diz nada?
De facto, andei a pensar bem numa forma de dizer o que penso e o que sinto, sem o calor do momento.
Mas para quem me conhece, sabe que há coisas que "não podem ficar a meio caminho entre o pensamento e a palavra", por isso, aqui vai:
Ao Melro do Guilhim: então, afinal vocês fizeram, ou não, o triste papel de ignorantes que andaram com o nº 2 ao colo? Afinal, será o caro senhor que não sabe a diferença entre o castelo de Palmela e a parte final das costas...
No fundo, o senhor até sabia, não sabia? Recorda-se de uma conversa que teve com determinada pessoa a quem disse que " os independentes....coitados!" - pensou que, ainda assim, conseguiria vislumbrar o castelo de Palmela através do terminus das costelas?
Ao tal nº 2: Recorda ter dito que assumiria a derrota caso o resultado fosse mau? Então onde está essa sua atitude, agora que sabe que o resultado foi péssimo? Desculpe a BREJEIRICE, mas que tipo de cházinho deu ao nº 1?
Ao nº 4: Então, depois de ter dito tanto mal sobre o despesismo do dr Sapinho (recordo que o sr fazia parte dessa equipa e nunca explicou muito bem a sua saida...) admitiu uma campanha eleitoral com o esbanjamento como o desta? Pena o Sapinho apenas lhe ter dado a importância que o final, na realidade tem (ou seja, nenhuma- apenas cai para o lado de quem lhe der ouvidos- infelizmente foi o nº 1 que caiu nesse disparate). Pois...agora tem o resultado que merece quem diz que, "quem não pode jogar na 1ª divisão, joga na 2ª" (pena que jogou na distrital e na distrital errada).
Agora a que me vai custar mais mas que, finalmente consegui "engolir" - o nº 1 do MCIA :
A minha interpretação dos factos e das atitudes deste homem, ao fim deste tempo todo é a seguinte:
Serviu-se "dos seus fiéis servidores" (de que eu, infelizmente fiz parte) para, não ter conseguido ser candidato pelo PS vir, depois, utilizar os mesmos para poder ser candidato independente. Então, percebeu que tinha mão-de-obra gratuita para conseguir os seus intentos. Teve gente que se colocou publicamente à sua frente para o defender e para o promover.
Com os intentos quase conseguidos, o senhor decidiu que a única forma de conseguir ser presidente era através da Igreja e pensou (erradamente, felizmente) que a escolha do sujeito que viria a ser o seu nº 2 era a solução. Feito! Agora teve o que mereceu!
Mas havia um problema: na sombra, esse sujeito foi minando o trabalho de quem lhe fazia sombra e que já tinha percebido quem ele era, e quais as suas reais intenções.
Pena foi uma decisão sua e que a ele não deu jeito: ele percebeu que o senhor só queria ser candidato por raiva ao PS, por não o terem escolhido quer em 2005, quer agora. ora, para ele, o trabalho estava facilitado: Numa reunião no Hotel Santa Maria, o cabeça de lista dissera que, não ganhando, não seria vereador. Não é preciso ser doutor para se perceber que ele, ao ser o nº 2 assumiria esse cargo.
Talvez o que o senhor nº1 não sabe é que, quando disse, na Benedita-fm, que assumiria a vereação, o seu nº 2 disse que a meta não era ganhar, era meter 1.
E, no meio disto tudo, porque ficou em secretismo o afastamento de António Delgado? Porque é que a partir de determinada altura, o seu homem de confiança (palavras suas e não minhas) deixou de aparecer a dar a cara pelo movimento e, em especial, por si? Sabe de quem estou a falar, não sabe?
Só tenho pena de o cabeça de lista à Assembleia não ter sido eleito como deputado. Era o único em quem eu apostava como estando interessado numa mudança sem qualquer interesse pessoal. Foi vitima de mais uma má escolha sua: a utilização do simbolo do Partido da Terra!
Mais duas considerações: Não lhe parecia democrático ter ido à tomada de posse dos que foram eleitos pela livre vontade popular? Os que votaram em si terão agora uma boa imagem desta sua atitude?
se o que o motiva é Alcobaça, porque não deixar de fora o orgulho ferido e ajudar as 3 forças que lá estão a lutar por Alcobaça?
Última consideração: encabeça o tal "Governo Sombra" que parece ter a pretensão de ser a nova ameaça a quem, afinal, quer trabalhar? Vai dar mais um desgosto aos que em si confiaram?
Daqui a 4 anos, as hipóteses ainda serão menores. Até lá, as pessoas vão perceber quem se propunha a governar Alcobaça e quais as verdadeiras intenções com que o faziam. O senhor foi uma perfeita desilusão com tantas escolhas erradas que fez e com tantos pontapés que deu nos que tanto deram a cara por esta luta de independentes!
Ps: um dia, eu disse que quando tivesse ideias claras e as peças todas no puzzle, eu falaria sobre o assunto. Comecei agora e terminarei quando me sentir "desentupida" perante tanta falta de honestidade politica.
Tudo o que disse, não é mais do que a minha opinião que, democraticamente, tenho o direito de apresentar no meu blog.
Conselho: tentem praticar o que tanto apregoam. Uma coisa é falar, outra é dar o exemplo no dia-a-dia.

domingo, 11 de outubro de 2009

O ATAQUE É SEMPRE A MELHOR DEFESA - O Nº 2 DO MCIA PASSOU AO ATAQUE!

É bom que todos fiquem a saber como actua o nº 2 do MCIA, perante as criticas que lhe são feitas.
Que ele já percebeu que "lixou" o resultado do movimento nas eleições é um facto.
Parece ter ficado irritado por ter sido desmascarado
  • quer no que respeita ao dia 17 de Setembro (em que fingiu ter convocado uma conferência de imprensa),
  • quer por ter feito tudo para afastar do Pedrosa os que lutaram para que ele se candidatasse (e tudo fizeram para que ele o conseguisse),
  • por ter mentido quando nos disse que o MCIA ia ter direito de antena nas tvs nacionais (julgava ele que todos eram patos para acreditar nele),
  • talvez por recear o repto que foi lançado para que digam quem financiou a campanha

Então, à boa moda de Salazar, ele acha que tem o direito de me acusar de delito de opinião e de lançar as minhas dúvidas sobre tudo o que se passou desde a entrada dele no movimento.

Para tal, enviou-me o seguinte email, com uma ameaça velada:


"Exma. Senhora D. Lúcia Duarte,

Encerrada mais uma missão e um trabalho, que inicialmente tive [contra minha vontade] que trabalhar com Senhora, peço-lhe e agradeço que encerre qualquer contacto comigo SFF!
Respeito tudo o que diz ou que irá dizer a meu respeito e desde já a informo, que não irei tolerar calúnias…, difamação…, ou insinuações…, de ou a terceiras pessoas.
O tribunal, será mais uma vez a única solução para V. Exa.

Repito, eu não quero ter mais nenhum contacto e não vou / não quero receber mais nada da Senhora - fora dos tribunais; lamento, mas são as últimas palavras dirigidas a V. Exa. por saber que da sua parte e, particularmente do seu «circulo cultural de amigos» não poderá vir NADA de bom ou de elevado. Porém, a seu tempo, será contactada por quem de direito.
Atentamente,

Paulo Bernardino"

IMAGINEM SE ESTE HOMEM CONSEGUISSE SER ELEITO!

PERDERIAMOS O DIREITO DE FALAR CONTRA ELE. SALAZAR É UM MENINO INGÉNUO PERTO DESTE NOBRE SENHOR!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Há que ter memória



refrescando a memória a Paulo Bernardino:
O Senhor recorda-se de me ter dito que A CANDIDATURA DE JOSÉ PEDROSA IA TER TEMPO DE ANTENA NA TELEVISÃO?

E recorda-se de dizer que TINHAMOS DE DESMASCARAR O PSD porque o senhor sabia, de fonte segura QUE ELES IAM GASTAR RIOS DE DINHEIRO NA CAMPANHA e que isso era uma afronta para o povo, num tempo de crise que atravessamos?

Quanto ao tempo de antena deve estar a referir-se ao video péssimo que colocaram no site. Nem no Alcobaça Tv tiveram um tempinho de antena.
Viva a mania das grandezas e ...a mentira!


E afinal quem fez uma campanha de desperdicio? Não foi o seu movimento?
Só resta saber se os que patrocinaram esta vossa campanha não serão empresários com trabalhadores com salários em atraso ou com impostos por pagar.

Tem noção de quantas familias poderia ser ajudadas com o dinheiro que gastaram só em cartazes?
Bem, felizmente só tinham a cara do candidato!
O que é natural pois, se colocassem ao lado dele a sua foto, nem aos 5% chegavam.

domingo, 4 de outubro de 2009

desabafo, dúvidas

O que vou escrever a seguir faço-o porque acho que devo ser justa para comigo e para com todos a quem pedi uma assinatura para que o Mcia (o que se criou em nome da esquerda) pudesse ser candidatável (na minha modesta visão de justiça).
Assumo que errei no julgamento de determinadas pessoas ou elas simplesmente mudaram. É um direito que lhes assistiria se isso não tivesse envolvido a esperança e as ânsias de terceiros.
Quando o MCIA foi criado era suposto ser um ponto de união para alcobacenses descontentes e fartos dos políticos actuais. Algumas pessoas tinham a mesma visão e lutaram para ter uma esquerda unida, com ideias para o concelho.
Pela minha parte, confiei no Dr Pedrosa. Desculpem, errei! Achei que era um homem forte com capacidade para ser imune a influências. Foi o meu erro!
O bom homem que conheci cedeu às pressões dos falsos moralistas e dos falsos católicos.
Deixou-se levar pelas influências de gente sem escrúpulos que usaram terceiros para o manipular. Parabéns, os falsos católicos conseguiram.
Na história da monarquia isso repetiu-se imensas vezes. Agora foi só mais uma.
Custa-me ver gente que nunca fez nada ,senão aproveitar-se da boa-vontade dos outros, aproveitarem-se para terem uma posição de defesa de quem nunca souberam defender.
Eu não sou contra os católicos, muito pelo contrário, acho que os verdadeiros católicos poderiam construir um mundo melhor. O problema são estes hipócritas que se servem do bom-nome de uma crença para se auto-promoverem. SE quiserem processem-me mas, a isto eu chamo parasitas!
Hoje tenho a noção de que de tão bom que o Pedrosa é, se tornou “num banana” manipulado por gente sem escrúpulos.
E basta estar atento a alguns pormenores: dos que iniciaram o movimento com ele, quantos ainda se podem ver ao seu redor?
O mal estará sempre nos outros? Eu tenho defeitos (felizmente) mas nunca trairia amigos que suaram por mim para alcançar uma vingança pessoal. Nunca me serviria dos amigos para depois os descartar.
Não digo que o meu amigo Pedrosa o tenha feito, apenas estranho que seja “tão banana”. E como tal, não é decerto o Homem que eu gostava de ver como presidente. Há 3 meses eu apostaria nele. Agora, espero sinceramente que ele não meta mais do que 1 vereador e até preferiria que ele preservasse a reputação que tem, saindo da corrida.
Era um gesto de inteligência que sei que não terá porque o oportunista que o cerca não permite.
O que não entendo é a subserviência a uma figura descaracterizada da sociedade civil alcobacense. Tem alguma coisa que o prenda? Rabo-preso porquê?
Será ele que está a financiar a campanha, ou alguma instituição por ele?
Ele será difícil porque não se lhe conhece nenhum trabalho. Então quem está por detrás deste financiamento de uma campanha que nada tem de modesto?
Onde se foi buscar dinheiro para tantos outdoors e 3 sedes de campanha?
Se se souber quem financia ficamos a saber onde o rabo fica preso, ou seja, se eu recebo patrocínios elevados de determinados grupos, empresários, particulares ou instituições, então vou ter de dar contrapartidas se ganhar.
Terá o MCIA, na voz (E DESTA VEZ TERÁ DE SER MESMO DA VOZ DELE) do seu cabeça de lista, coragem para divulgar os nomes dos seus patrocinadores? Quem os arranjou? Como? Que contrapartidas foram dadas?
Não acham que temos o direito de saber? Não pode ser só do bolso do candidato senão todos quereriam ser médicos! Quem está por detrás disto?
Eu sei que o Tribunal de contas tem de ver todos os movimentos (os que são declarados, claro) mas…. E nós, eleitores? Não teremos o direito de saber quem foram para podermos julgar em caso de virem a ser beneficiados no futuro?
De um movimento INDEPENDENTE, eu espero transparência!
Também esperava lealdade mas já percebi que isso, por lá, por ganância ou por desleixo, Não existe!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Programa MCIA (PARTE3)- espaço do MCIA

Ambiente e energia

· Vamos contri­buir para que o concelho de Alcobaça promova a eficiência energética, na iluminação pública, e as ener­gias alternativas nos edifícios e espaços públicos

· Alguns problemas crónicos precisam de solução urgente. Refe­rimo-nos, em especial: aos efluentes das explorações de suinicultura; às insuficiências da rede de saneamento; ao abandono a que se encontram votados os terrenos agrícolas e florestais, nalgumas zonas do concelho, com riscos de incêndios e de perda de qualidade de vida; e à defesa das arribas nas praias do norte do concelho;

· Também não pode ser descurada a articulação entre os direitos das populações e o respeito pelas reservas agrícola e ecológica;

· Justifica-se a análise dos serviços prestados pela empresa «Águas do Oeste», ponderando a sua qualidade e respectivos custos

Infra-estruturas e urbanismo

· É indispensável diagnosticar a situação de todas as freguesias do concelho, neste aspecto, a fim de que todas sejam tratadas com equidade, na satisfação destas necessidades básicas;

· Quanto à rede viária, é indispensável cuidar melhor da sinalização vertical e horizontal. A construção do IC 9 e a ligação entre o IC 2 e a A8 deverão ser devidamente ponderadas, bem como a ligação para o sul de Alcobaça ao IC 2 e a ligação rápida do IC 9 a Alcobaça;

· A requalificação urbana justifica alta prioridade, conjugada com a procura de soluções para o problema da habitação (cf. 1.1.1-c); neste contexto, deverá ser prestada uma atenção específica aos centros histó­ricos, procurando reabilitar o edificado urbano degradado, ponderando para o efeito a constituição de uma sociedade de reabilitação urbana para o concelho;

· Importa acelerar o processo de revisão do PDM, bem como dotar o município de outros instrumentos de planeamento focalizados nas freguesias e praias de maior crescimento urbano;

· Também se impõe tomar uma decisão fundamentada sobre as futuras instalações dos Paços do Concelho; neste momento, parece-nos preferível a construção de um novo edifício. Por outro lado, o problema do estacionamento automóvel, no centro histórico da cidade de Alco­baça, não pode ser descurado; afigura-se-nos razoável que, sem prejuízo de soluções mais definitivas, se adoptem desde já as provisórias que sejam viáveis;

· Relativamente a projectos de elevado custo, como a requalificação urbana da Gafa, vamos proceder à sua análise, consultar a população, e, então, tomar a posição que tivermos por adequada. Queremos atribuir prioridade à requalificação das zonas ribeirinhas do Alcoa, bem como à reabilitação do mercado e do estádio municipais. Parece-nos ainda neces­sária a introdução de alterações no projecto de requalificação do Rossio;

  • Vamos dar resposta atempada, e, dentro dos prazos legais, aos processos de obras. E, para maior transparência de todos os processos, diligenciaremos a implementação de um sistema de consulta «on line»

(EM BREVE COLOCAREMOS A ÚLTIMA PARTE)

Programa MCIA (PARTE2)- espaço do MCIA

Investigação

propomo-nos contribuir, nomeadamente, para que:

· Os temas relativos ao concelho e a Cister sejam objecto de estudo sistemático;

· Seja mantida e desenvolvida a actividade científica realizada no concelho, particularmente no domínio da fruticultura e da história da Ordem de Cister em Portugal;

· Sejam difundidos os resultados da investigação que podem ser úteis para o desenvolvimento do concelho;

· Sejam identificados os problemas na esfera económica, social ou outra, que podem ser resolvidos através da investigação;

· Sejam difundidas as inovações significativas surgidas no concelho, independentemente de terem origem na investigação;

· Se desenvolva o projecto de instalação de um «Centro de Ciência Viva», aproveitando o sistema hidráulico dos monges, a central eléctrica da Fervença e os moinhos ao longo do Alcoa, com a requalificação das suas margens.

· Seja instituído um «prémio especial de investigação Frei Manuel de Figueiredo», para trabalhos que abordem a cultura e o património de Alcobaça.

  • Se realizem encontros de cientistas e artistas do concelho de Alco­baça, ou que investiguem temas de interesse para o concelho.

Cultura

· vamos procurar desenvolver em conjunto com os agentes culturais do concelho e com a cooperação do sector privado

· Queremos impulsionar a criação de um museu representativo da história do concelho, aglutinador da sua memória, cultura e artes, conjun­tamente com a ideia da criação de um museu da Ordem de Cister, em Portugal, a localizar nos espaços devolutos do Mosteiro;

· Vamos apoiar grupos culturais, colectividades de cultura recreio e desporto, e outras instituições existentes no concelho;

· Vamos propor a concessão periódica de medalhas ou condecora­ções municipais a personalidades ou instituições que se tenham salientado nos diferentes sectores da vida concelhia, no dia do município

· Vamos propor a realização de uma bienal do livro antigo em colaboração com o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR

· Vamos desenvolver o Cistermúsica, em cooperação com os agen­tes culturais do concelho;

· Queremos analisar, em cooperação com as entidades locais e a Fundação Humberto Delgado, a hipótese de criação de um «Espaço de Liberdade» na Cela Velha procurando manter a memória da vida de Humberto Delgado e da construção da Democracia

· Propomos a criação, em Alcobaça, de «Centro Português para a Aliança de Civilizações», num espaço a definir;

· Temos quatro linhas de rumo, em relação ao Mosteiro: o reconhecimento de que é património de todo o Concelho, do país e da humanidade; o respeito pelas competências do Governo e da administra­ção central; a procura de consensos no que se refere à utilização dos seus espaços; e o fomento de relações de proximidade, e até de pertença, entre o Mosteiro e as populações. Em ordem à concretização destes objectivos, recomendamos a criação de um «Conselho Consultivo para a Cultura

· Propomos a denominação do concelho de Alcobaça como «Terra de Cister».

Economia

· O estímulo à actividade económica deve fazer-se através dos mecanismos já em vigor

· Também vamos estimular novas modalidades de incentivo e apoio, tais como: a prospecção de mercados para novas produções viáveis e a difusão de hipóteses de investimento ou negócio;

· teremos em conta, os diferentes sectores de actividade económica, incluindo a agricultura biológica e as actividades geradoras de mais valor acrescentado

· As áreas de acolhimento empresarial, e as localizações noutras áreas, serão objecto de atenção prioritária, tendo em conta o Plano Direc­tor Municipal (PDM).

· Para que o concelho seja atractivo e competitivo, em relação aos concelhos vizinhos, propomos analisar a hipótese de uma redução gradual dos impostos municipais e a eliminação da derrama para as empresas instaladas ou a instalar, baixando ainda o preço dos terrenos, na zona industrial do Casal da Areia, e alterando o loteamento da mesma não só na área dos lotes, como também na sua área de implantação

· Vamos procurar ainda requalificar a área empresarial de Pataias e instalar uma área de apoio com diversos serviços na Zona Industrial do Casal da Areia

· Vamos fazer todos os esforços para que o preço da água seja redu­zido, de modo a que não haja discrepância com o preço praticado na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Emprego

A promoção do emprego resulta, em larga medida, da promoção económica; porém, não se limita a isso. Deve abranger, nomeadamente: a formação profissional (cf. o ponto 2.1-c); a concertação social (cf. 4.3); os processos de desenvolvimento local (cf. 8); o respeito da luta pela subsis­tência, reconhecendo-a e contribuindo para a sua qualificação e integra­ção na economia formal; a articulação regular com o Centro de Emprego e outras entidades que actuam neste domínio, em ordem ao conhecimento dos problemas e à procura de soluções... Nestas outras entidades, inclu­ímos as que trabalham no domínio designado por «recursos humanos»; nelas se integram, entre outras, as empresas de trabalho temporário. Para além disto, os problemas de emprego vão ser abordados nas «assembleias sociais» (cf. 1.1.1-e3) e nas conferências anuais para o desenvolvimento local (cf. 8.2).

Concertação social permanente

Ao contrário de uma ideia bastante em voga, afirmamos que a concer­tação social é indispensável não só a nível nacional, mas também nos concelhos e freguesias. Para que seja efectiva, queremos diligenciar encon­tros com representantes de empresários, de trabalhadores e de institui­ções sociais, visando a consciência dos problemas pendentes e a procura das respectivas soluções. Para a formalização destes encontros, poderá ser criado um conselho consultivo.

Programa MCIA (PARTE1)- espaço do MCIA

No passado dia 12, cerca de 50 pessoas assistiram à apresentação pública dos candidatos à câmara municipal, no Hotel D. Inês.
Passamos aqui parte do programa deste movimento, como iremos passar dos partidos que também concorrem ao mesmo orgão:

Acção social:

  • O voluntariado de proximidade. A Câmara Municipal, em coope­ração com todas as autarquias do concelho, com instituições, com igre­jas e com outras entidades interessadas, como colectividades e associa­ções,
  • A estreita cooperação com as instituições e outras entida­des que trabalham no domínio social, em ordem à melhor prossecu­ção dos seus objectivos e à solução dos diferentes problemas; será rele­vado o objectivo de integração social das pessoas com deficiência e de todas as que se encontrem em situação ou risco de exclusão, pres­tando a devida atenção às condições de acesso a estas instituições.
  • A atenção permanente às situações mais graves de falta de habi­tação condigna.
  • A solicitude para com os imigrantes, visando a sua integração nas populações locais e o respeito dos seus direitos, sem exclusões;
  • O incentivo à natalidade, que implica a melhoria sustentada das condições de vida
  • O esforço de cobertura de todo o concelho por serviços de apoio às famílias; nomeadamente, creches, jardins-de-infância, equipamentos para pessoas com deficiência, para idosos, para «grandes dependentes»... Consideramos necessária, desde já, a construção de um lar para idosos na freguesia de Pataias;

Universidades seniores

Queremos cooperar com as universidades seniores, enquanto institui­ções de «formação ao longo da vida», e também como espaços de solida­riedade, convívio, expressão artística e desenvolvimento humano integral. Na hipótese de ser criada uma Universidade Popular para o concelho de Alcobaça, queremos estimular a desejável cooperação entre ela e as universidades seniores

Saúde

  • Queremos cooperar com as instituições locais de saúde e as esco­las, procurando privilegiar os aspectos preventivos
  • Não vamos esquecer os apoios que devem ter as famílias e os narcóticos anónimos, no âmbito da recuperação e reabilitação das toxico­dependências;
  • Vamos acompanhar o processo relativo ao Hospital de Alcobaça; defendemos a construção de um novo hospital, em substituição do actual, mantendo os serviços existentes, incluindo a urgência básica, e, criando ainda uma «unidade de cuidados continuados» e outra de cuidados palia­tivos,
  • Vamos dar sequência à política relativa aos centros de saúde e unidades de saúde familiar; consideramos urgente a construção de novas extensões do centro de saúde em S. Martinho do Porto, Vimeiro e Évora.
  • Também queremos acompanhar o processo relativo ao Hospital Oeste-Norte, com o objectivo de melhor serviço de saúde para os habi­tantes do concelho de Alcobaça, não dando prioridade, no entanto, à sua construção, em detrimento da construção do hospital de proximidade, em Alcobaça;

Educação, juventude e desporto

· Vamos dar continuidade às decisões já tomadas, que responsabi­lizam a Câmara em relação à rede escolar

· O abandono e o insucesso escolares merecem a mais alta priori­dade;

· queremos empenhar-nos na criação de um «Centro de Forma­ção e Empreendedorismo». Prevemos que a respectiva localização seja na freguesia de Benedita;

· Faremos todos os esforços para a criação da «Universidade Popular do Concelho de Alcobaça»

Juventude

As potencialidades e problemas da juventude serão considerados com base nas iniciativas e auscultação dos próprios jovens. Tudo o que se refere nos outros pontos deste programa lhes diz respeito, e poderá ser ajus­tado conforme for tido por recomendável. Para que a perspectiva jovem seja convenientemente assumida, e ponderando a auscultação já levada a efeito, propomos a criação de um «Conselho Municipal da Juventude».

Desporto

Embora associado à juventude, o desporto é uma actividade de todas as idades. Julgamos indispensável um levantamento dos equipamentos e de outras condições para a sua prática, em todas as freguesias, com vista à melhoria gradual e equitativa.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Isto é a imagem de um movimento que está atento aos necessitados. Imaginem se não fosse....

Então só o PSD de Sapinho é que é megalómano?
E o MCIA?
"O evento terminará com jantar, pelo preço de € 20,00 por pessoa, pelo que
pedimos que confirmem a V.ª presença [no Jantar] para a Sede da nossa Candidatura,(...)"
Ora vejamos uma família que até apoiaria esta candidatura, uma família que ganha o ordenado mínimo nacional e que não tem mais do que uns míseros 380 €. e que, por exemplo quer lá ir apoiar e levar 2 filhos: 80 €.
Sobram 300 para pagar renda, água, luz e alimentação.
Não pode ir!
Então este jantar é só para srs drs, gente a quem não deve custar a ganhar o dinheiro, que não tem contas para pagar e a quem não sobra tostão. Também não será, decerto, para as centenas de trabalhadores a quem o posto de trabalho foi retirado e que este movimento diz "estar muito atento".
Mas, se esse povo que vive bem do subsidio de desemprego quiser provar iguarias que justifiquem tal valor, então apareçam no jantar que se vai servir no Hotel Dª Inês amanhã dia 12 e ajudem os que se dizem "defensores dos mais desprotegidos" a ganhar dinheirinho para a campanha.
Depois dos outdors gigantes do PS (que afinal foram pagos com os dinheiros que o Estado teve de dar aos partidos, ou seja todos nós) só faltava o tal movimento extremamente atento ao fenómeno religioso (e como tal, protector dos pobres) arranjar um jantarinho para "apoiantes abastados".
Onde fica a decência, a coerência e a proximidade com os mais desfavorecidos?
Fica-lhes mal (como srs drs que são) fazerem um churrasco com as populações e comerem a carne com a mão em cima de um naco de pão?
Olhem, caros srs drs, é o povo que vota e o povo toma atenção a este tipo de atitudes.
O tal sr Bernardino (o defensor dos que sofrem) um dia disse que o PSD era uma afronta em matéria de valores que iriam gastar na campanha. Já viu no ridículo em que estão a cair agora? O PSD e a CDU têm feito uma campanha de porta aberta a todas as classes sociais. Os srs fazem um grupinho (desculpe mas tenho de chamar de brupalha) que se dá ao luxo de cobrar 20€ por pessoa para comerem no tal Hotel para ajudar a financiar a vossa campanha (ninguém pediu que se candidatassem!)? O dinheiro vai ser para distribuir pelos pobres que vocês tanto apregoam defender?.
Haja vergonha e respeito pelo momento difícil em vivemos a nível social, não só no concelho mas em todo o país!
Claro que vão ripostar que "só vai quem quer" mas isso não é verdade "só vai quem pode" e.... mais nem digo para não ter de vos embaraçar ainda mais!

Ah democracia!...

Meus amigos, vejam a democracia do Movimento Civico Independente de Alcobaça:
Visitem o blog: http://josecarvalhopedrosa.blogspot.com/ e vejam se conseguem deixar lá um comentário.
Se forem poder também negarão a possibilidade dos cidadãos comentarem?
Grande democracia! Grande esquerda alternativa a Paulo Inácio....
Lembrem estes alertas na hora de votar!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

PURO GOLPE PUBLICITÁRIO

Como é meu costume, leio atentamente o Região de Cister e chamou-me a atenção um anúncio do candidato José Pedrosa (eu duvido que isto seja dele pois, normalmente, há sempre alguém a falar por ele sem que o próprio saiba. Mas isso também não importa porque ele deixa que o façam e não toma qualquer medida para que não se repita):

"José Pedrosa vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas “que se expuseram publicamente” a recolher assinaturas para viabilizar a “1.ª Candidatura Independente” à CMA liderada por nós - Movimento Cívico Independente de Alcobaça – III”

Isto é mera publicidade politica e eu diria, manipulação de mentalidade. O homem entregou a candidatura no dia 17 de Agosto e, nessa altura, não se lembrou de quem trabalhou para que ele o conseguisse? E agora estou mesmo a falar de Portugal da Silveira e da esposa, que tudo fizeram para que isso fosse possivel.
Foram fieis ao candidato desde o inicio e até agora, mesmo vendo que, afinal, isto é uma camuflagem da direita sob a tónica da esquerda (um dia.... abrirão os olhos!).
Se queria agradecer tê-lo-ia feito logo que conseguiu as assinaturas exigidas. Na minha opinião só o fez agora porque está a ficar muito mal na foto.
Já todos perceberam que houve uma tentativa de vingança bem escondida, que nunca pensou em dar importância a quem lutou por ele sem querer contrapartidas e, por fim, conseguiu perceber que se comentava em todos os cafés de Alcobaça (e noutras freguesias também) que ele (ou os que o cercam) só queria ter assinaturas à custa dos parvos que acreditavam no sonho da esquerda para meter os amigos de direita e da igreja.

Infelizmente, fui uma dessas parvas porque acreditava que ele saberia arranjar uma equipa capaz de governar Alcobaça.
Mas o que se comenta por aí deixa-o muito mal na foto, não deixa? Daí a necessidade deste agradecimento tardio!....

Continuo a achar que ele (o candidato, se ainda for ele o cabeça de lista na realidade....) não é má pessoa e recordo o dia em que lhe disse : "Dr, se cheirar que o sr consegue ser candidato vai passar a ter muitos abutres à sua volta". Eu não esqueço o que lhe disse e, também não vou esquecer a resposta :"eu estou atento".
Infelizmente tenho duas ruas (credo)... duas vias possíveis para a interpretação: ou ele estava atento e era isto mesmo que ele queria ou, não estava atento e, por algum motivo que desconheço, alguém o dominou para que aquilo a que chamam de movimento "independente" se tornasse no "movimento o mais dependente possível".
Também um dia, o tal Paulo Bernardino disse que eu não tinha formação qualificada para poder assessorar Pedrosa para com a imprensa- vamos ver se os candidatos que eu apoio e dou alguma ajuda (mesmo sem formação) vão ou não sair vitoriosos e vamos ver se, com a sua assessoria ao MCA (desculpem mas perdeu o estatuto de independente), com toda a sua qualificação, vai ter algum sabor a vitória....
Dia 12 discutiremos isso! Mas discutiremos mesmo porque, como sabe, eu não sou "plebeia ignorante de me calar".
Mas li mais:
"(...)agora apresentando-se numa Candidatura aberta e plural: à esquerda, ao
centro e à direita; laica, mas também sensível ao fenómeno religioso, totalmente
atenta aos fenómenos da inclusão social e ao conceito das novas culturas do
tempo hodierno! José Pedrosa e o Movimento Cívico Independente de Alcobaça,
agradecidos pelo “trabalho realizado desinteressadamente” por uns(...)"
Aqui ainda é pior:
"(...)laica mas sensível ao fenómeno religioso?"
Desculpem, mas... de que religião? Subserviência à igreja católica? Desculpem, mas vejo isto como uma defesa de fanatismo religioso e uma tentativa de justificar a presença de Paulo Bernardino como nº 2. Até me espanta não defenderem a volta da monarquia.
Ainda bem que tiveram o cuidado de referir "o trabalho realizado desinteressadamente por uns" - mostra o interesse da maioria! É a confissão pública dos interesseiros!
E a colocação de palavras caras como "hodierno" mostra o elitismo que representa esta candidatura. não está virada para o povo, a quem diria moderno ou, simplesmente contemporâneo. Mas não, o SR. DR. (o outro que apareceu do nada) tinha de dar o seu cunho de conhecimento (ou, simplesmente, aderiu ao dicionário online!....)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

APRESENTAÇÃO PÚBLICA DE CANDIDATOS

O MCIA FAZ A SUA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS NO DIA 12 (SÁBADO), PELAS 15H30M NO HOTEL SANTA MARIA.

TAMBÉM O PS APRESENTA OS SEUS CANDIDATOS, NO MESMO HOTEL, PELAS 19H DO DIA 13 (DOMINGO)

domingo, 6 de setembro de 2009

Entrevista de Frei João Domingues [Dominicano] sobre o Dr. José Carvalho Pedrosa!


No meu compromisso de dar espaço a todos os candidatos à CMA e à AM, aqui fica o espaço do MCIA
Tomamos a liberdade de enviar uma entrevista, em anexo, realizada por nós ao Padre Dominicano Frei João Domingos, sobre o nosso candidato José Carvalho Pedrosa / III - Movimento Cívico Independente de Alcobaça.
Solicitamos a devida divulgação em publicação escrita, digital ou em noticiários de interesse regional.
Agradecidos com toda a vossa colaboração, ficamos ao vosso inteiro dispor,
Vasco Couceiro Gomes

PORTA – VOZ das duas Candidaturas, Telm.: 963 055 596
------------------------------------------------------------------------------------------------ Entrevista de João Tiago da Cruz Raimundo / LOTO
A Frei João Domingos
III - Movimento Cívico Independente de Alcobaça

Frei João Domingos, é um Padre Dominicano que trabalha em Angola como missionário há cerca de 27 anos. No ano passado foi considerado a Figura do Ano, neste país africano. É amigo da família Pedrosa desde sempre e como esteve em Portugal, nos últimos 2 meses, acabou por visitar a sede de candidatura do Dr. José Carvalho Pedrosa. Aproveitamos o momento, e, fizemos algumas perguntas, em jeito de entrevista, sobre o candidato do III – Movimento Cívico Independente de Alcobaça.

1. João Tiago / LOTO – Frei João Domingos, sabemos que é amigo do Dr. Pedrosa e família há muitos anos; sabemos que valoriza e acompanha a política não só em Angola, mas também em Portugal e no mundo, como membro da Igreja Católica o que é que acha desta intervenção política do Dr. Pedrosa?
FJD: Todo o cidadão deveria acompanhar e intervir na política, sobretudo localmente, a nível autárquico. É aí que se analisa a vida e o ambiente, é aí que se planeiam novas intervenções, é aí que se avaliam as acções dos diversos líderes e responsáveis políticos, que se conhecem as pessoas, se monitorizam, isto é, analisam e avaliam, as realizações, os orçamentos e as contas da autarquia para o melhoramento da qualidade de vida de todos os cidadãos e de toda sociedade civil. Isto é a tarefa de todos os cidadãos e não só dos políticos dos partidos ou dos “governantes”.
Além disso, como cristão esta obrigação é reforçada pela Doutrina Social da Igreja que orienta para uma intervenção directa na vida partidária, entrando nos partidos ou criando novos partidos, como diz o papa Paulo VI na encíclica Octogessima Adveniens de 1971.

2. João Tiago / LOTO - O que é que pensa do facto do Dr. Pedrosa se apresentar como independente? Não seria melhor apresentar-se dentro de um partido, podendo aproveitar a máquina partidária?
FJD: Depende das situações concretas. O próprio Paulo VI dizia, como disse há pouco, que a participação dos cristãos deverá ser ou militando num partido já existente ou criando outro. Se os paridos existentes estão a realizar as suas tarefas de modo satisfatório, será melhor não criar novos partidos. Mas se os partidos se deixam envolver de tal modo nos seus interesses partidários ou pessoais, de modo que os interesses das populações se deixam de lado ou se colocam ao serviço dos interesses dos membros dos partidos ou governantes, torna-se obrigatório encontrar uma alternativa.
O que está em jogo é o Bem Comum, o interesse do Bem Público, responder às necessidades dos cidadãos, sobretudo daqueles mais desprotegidos que não têm capacidade de se fazer ouvir ou defender e reclamar os seus direitos.
Com efeito os partidos e governantes devem estar ao serviço das populações e da melhoria da qualidade de vida das mesmas. E é isso que eles prometem. Mas os autarcas devem abrir os olhos e ver o que acontece de facto, e, tirar daí as suas conclusões. Por isso, uma candidatura independente pode justificar-se e até ser uma alternativa feliz, ou seja, ser «um sinal dos tempos» para corrigir situações e abrir caminho a uma nova amaneira de fazer política: política ao serviço do Bem Comum, do Bem público.
No fundo é a essência da democracia: “poder, governo do povo, pelo povo e para o povo”.

3. João Tiago / LOTO - O Dr. Pedrosa tem credibilidade para se lançar nesta iniciativa?
FJD: Vou dar o exemplo de um caso da minha experiência: numa Comunidade cristã do Waku Kungo, estávamos a escolher o catequista (responsável, ancião) da Comunidade. Ao falar das qualidades de um bom catequista, alguém do meio da assembleia, afirmou: “Cuidado: quem não é capaz de governar bem a sua casa, também não serve para governar a comunidade”. Conto isto para dizer que, tanto quanto eu conheço o Dr. Pedrosa, ele já deu provas de possuir as qualidades essenciais necessárias para um presidente de Câmara:
Como homem, tem mostrado ser um homem sério, honesto, coerente e responsável;
Como esposo e pai, igualmente tem revelado estas mesmas qualidades e coerência;
Como profissional - médico, tem sido um médico amigo dos seus doentes, atento e com tempo para os escutar, os medicar e aconselhar. Muitas pessoas, de Alcobaça e arredores, terão a experiência disto que eu afirmo pelo pouco que eu próprio conheço. Tem sido um médico competente e sério, ao serviço dos outros e não de si próprio ou dos seus interesses. Se foi escolhido para director do hospital por alguma razão foi.
Como cidadão interveniente e empenhado na política, também já mostrou ser alguém competente e interessado no bem das populações. Nisto eu conheço menos, mas a população de Alcobaça conhece bem o que ele tem sido. E mais poderia ter feito, se fosse ele a presidir às opções, decisões e governação. Mas nisto, deixo o juízo aos cidadãos de Alcobaça.
Em síntese, penso que o Dr. Pedrosa tem trunfos suficientes para se lançar nesta proposta independente e que será uma mais-valia para o processo eleitoral da autarquia e, quem sabe? Um caminho novo que se abre ao concelho de Alcobaça.
Quando se poda uma árvore, parece que estamos a destruir o que existe; com o andar do tempo, constatamos que foi uma renovação necessária, útil e proveitosa para a árvore e para as pessoas.

4. João Tiago / LOTO - Como amigo da família Pedrosa, conhece certamente o trabalho social que a esposa realizou em todos estes anos, com os mais pobres: toxicodependentes, alcoólicos, situações desumanas e anti-sociais de toda a ordem. Embora não pareça ser algo do domínio da política, acha que a actividade da D. Elizabete tem algo a ver com este projecto do Dr. Pedrosa?
FJD : Acho que é uma feliz coincidência e acaba por ser um apoio directo e indirecto à proposta do marido. A Elizabete é uma técnica de Serviço Social, que sempre mostrou uma intuição, sensibilidade, generosidade e dedicação à coisa pública e à dos menos favorecidos da sociedade.
Aqui, mais uma vez, as pessoas de Alcobaça, de Leiria, de Caldas, etc; conhecem melhor que eu os factos. Mas sei o suficiente para constatar que há uma semelhança e complementaridade na vida profissional do marido e da esposa. Ambos atentos e ao cuidado da sua família e amigos, ambos têm sido cidadãos exemplares de dedicação ao bem das pessoas e da sociedade. O bem pessoal e familiar nunca se sobrepôs ao Bem Comum, ao Bem Público. Nunca se aproveitaram das suas profissões e trabalhos para enriquecer. Receberam apenas os seus salários. Isto é importante sempre, mas muito mais importante nos nossos dias, se prestarmos atenção ao que se diz dos políticos e governantes a todos os níveis.
Assim, parece-me que a Elizabete será uma mais-valia a apoiar o projecto e iniciativa do Dr. Pedrosa. É uma força a mais. Será a âncora firme em alto mar!...

5. João Tiago / LOTO - O Frei João Domingos está em Angola há já quase três décadas. O Dr. Pedrosa, além de estar na Guiné como médico militar, esteve depois em Angola a trabalhar como médico no norte de Angola. O que é que conhece dele desses tempos?

FJD: Sendo amigo de longa data, fui-me informando do seu trabalho no Uige. Digo Uige porque o seu trabalho não estava confinado à vila da sua residência com os doentes que lhe apareciam, às centenas todos os dias. Ele percorria a província com outros técnicos para detectar e erradicar a doença do sono. Esta doença, que graças ao trabalho dos médicos como o Dr. Pedrosa estava confinada ao norte de Angola e a caminho de extinção, após a independência voltou a expandir-se, e, hoje, já chega a Ndalatando e até a Viana, a 20 kms de Luanda. O que eu ouvi é, portanto, o mesmo que o Dr. Pedrosa tem vivido: dedicação total aos doentes, trabalhando muitas horas para lá do horário de trabalho, não para ganhar mais, mas para atender quem precisava. Esse altruísmo e dedicação ao bem das pessoas, sem olhar à cor, etnia, à situação social ou outra qualquer distinção.
Nisto ele mostrou sempre ser um humanista cristão capaz de lidar e viver e trabalhar com todos, respeitando as diferenças de cada um e cada uma. A todos se dedicava e ajudava.


6. João Tiago / LOTO - Para terminar, quer deixar alguma mensagem aos cidadãos eleitores de Alcobaça?

FJD: Apenas duas palavras: primeira: participem todos e todas nas eleições. Todo o cidadão deve participar e as eleições são momentos chave para determinar o presente e o futuro da nossa autarquia. Se o não fizermos, sofreremos a governação que “outros” nos impõem.
Segunda: votemos de acordo com a nossa consciência. Podemos e devemos ouvir, ler, analisar, ajuizar. Mas a decisão é nossa e o voto é secreto. Cada um vote segundo o que o seu coração lhe diz serem as melhores pessoas para orientarem os nossos destinos. Tenhamos presente os programas de cada partido ou de cada candidato. Mas demos atenção sobretudo às pessoas que se propõem. Pois “é pelos frutos que se conhecem as árvores”. E portanto, é pelas acções que cada pessoa já mostrou na sua vida pessoal, familiar, profissional e política, e não pelas promessas, que nós devemos escolher.
O futuro…somos nós que o construímos. E esta eleição é uma oportunidade única. Boa sorte!
Alcobaça, 21 de Agosto de 2009.

Frei João Domingos, é português, formou-se no Canada, fez estudos pos graduados em Strasbourg e Jerusalém, foi director do Seminário Dominicano em Aldeia-Nova, Oliva, cerca de 8 anos, foi prior dos dominicanos em Fátima 6 anos, director do ISTA (Instituto de S. Tomás de Aquino em Lisboa e professor de teologia sacramental na Universidade Católica Portuguesa (UCP). Mandado para Angola em 1982, foi pároco da missão do Waku Kungo de 1982 a 1988; director do Instituto Médio da Igreja Católica (ICRA), actualmente presente nas capitais de 6 províncias e criou o Instituo Superior João Paulo II, que actualmente dirige.


sábado, 29 de agosto de 2009

PEDIDO DE DESCULPAS

Peço humildemente desculpa a todas as pessoas a quem pedi assinaturas para que o movimento cívico e independente de Alcobaça se pudesse candidatar.
Ao pedir as assinaturas, eu garanti que " o movimento era de esquerda embora independente ".
Face aos nomes que foram apresentados como lista à câmara desse movimento, só tenho a pedir desculpas. Não vos enganei intencionalmente. Muito pelo contrário pois também eu acabei traida por tais escolhas.
Por outro lado, embora admita que a lista à assembleia tem gente muito boa (começando pelo cabeça de lista), a utilização do simbolo do partido de direita MPT faz com que também não a apoie. Não acredito que não tenham sido pedidas contrapartidas (sou ingénua mas não abuso!).
Também o facto de o nº 2 da lista à câmara ser o mandatário desse partido (MPT) me mostra que não é recomendável o voto nessa "pretensa coligação ou acordo pré-eleitoral" (ou qualquer outro termo com que querem mascarar esta união).
Como cidadã, livre de expressar as minhas ideias, NÃO RECOMENDO O VOTO NESTA FALSA OPÇÃO DE ESQUERDA.
por tudo isto, volto a pedir desculpa a quem, confiando na minha palavra, deu a sua assinatura para que o movimento se pudesse candidatar.
Não compactuo com interesses ou vinganças pessoais, quando estas utilizam a boa-fé do povo na sua expressão mais democrática de cidadania : o voto e a confiança!
O meu pedido de desculpas
Lúcia Duarte

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

UMA CITAÇÃO DE QUE GOSTEI E QUE ESPELHA A REALIDADE ACTUAL

Movimento Cívico e Independente de Alcobaça

Vasco Couceiro Gomes


Cada vez mais cidadãos chegam à conclusão que o sistema partidário vigente não os representa, os partidos políticos têm uma agenda própria, interesses inerentes, clientelas convenientes, que a maioria da população não compreende e que desconhece, pois os problemas diários com que são confrontados não são resolvidos. Os partidos políticos emaranhados nas suas lutas partidárias internas e nacionais, esquecem as necessidades na relação de proximidade local.
(in tinta fresca)

domingo, 23 de agosto de 2009

MAIS UM MOTIVO PARA A INQUISIÇÃO ME MANDAR "ABATER"

Mais uma vez venho sendo acusada de falar demais. Ora, isso voltou a ser crime? Não sabia mas até imaginava que sim.
TENHO DE APROVEITAR PARA FALAR AGORA ANTES QUE CHEGUE A SANTA INQUISIÇÃO A ALCOBAÇA.
Não estou a trair o MCIA porque o movimento (com os prossupostos porque foi criado) já não existe.
Agora existe uma ligação estranha à igreja instituida como principal e cada coisa deve ter o seu lugar: a politica na governação e a igreja católica no espaço social e espiritual.
O passado bem recente demonstra que a intervenção da igreja na politica resulta numa ameaça ao povo português. Quem nao recorda a influência do Cerejeira sobre Salazar e do facto de grande parte dos bufos serem padres que ouviam em confissão e entregavam os homens de luta à pide?
Eu sei que estou a ser politicamente incorrecta e que a igreja não é toda igual - felizmente!
Acho que cada um se deve agarrar a uma crença se isso lhe permitir viver bem consigo próprio. Todos nós precisamos de acreditar em algo e eu acredito no esforço humano para melhorar qualquer situação.
Só não entendo porque raio é que o MCIA arranjou um homem que, para além de querer dar nas vistas, se serve da igreja católica para se promover.
Porque é que se foi buscar um partido mais do que à direita para se entrar na assembleia? Porque se estão a servir do bom-nome de um homem para liderar a candidatura à assembleia sob a capa da direita mais conservadora que existe?
Porque é que o candidato á câmara cede a tudo o que o "seu católico" nº 2 lhe manda?
onde está a alma socialista nisto tudo?
Onde está a coerencia na linha de pensamento?
Desculpem a pergunta mas, se o homem é assim tão bom (estou a falar do padreco disfarçado de politico) porque é que em todo o concelho só é conhecido pela negativa?
Pronto, já sei, vou ouvir de novo o " cala-te Lúcia" estás a falar demais...
Mas estarei?
Então e se as finanças viessem apenas fazer o seu papel de fiscalização? Por exemplo: quanto ganhou? Como conseguiu comprar isto e aquilo? Pagou mais-valias?
E isto não é só para A ou B. Se calhar é para alguns que se passeiam de mercedes, outros que vão comprando casinhas pequeninas em zonas turisticas e outros que têm mais do que uma casa, do que um carro, etc.
Os sinais exteriores de riqueza não vos dizem nada?
Bem mas voltando a uma determinada personagem: como é que, estando ao serviço de uma instituição que se pretende que esteja ao serviço da caridade e da divulgação religiosa, que até está a estudar..... consegue ter os bens que tem e fazer a vida que faz? terá sido por caridade da igreja?
E agora quer um lugarzito (não esqueçamos que se perder as eleições o cabeça de lista Pedrosa disse que não tomaria posse como vereador) de vereador para ver se consegue dividendos na politica introduzindo a igreja na governação de Alcobaça?
Irá o alcoa passar para a mão de alguns parasitas que nada fazem e muito querem mandar?
E o mosteiro? Irá deixar de ter o rosto aberto que o Rasquilho lhe deu para ser propriedade por inteiro da igreja e passar a ter a supervisão do tal Bernardino?
Eu sei que estou a tocar com o dedo em algumas feridas e que me arrisco a perder alguns amigos mas.... só os perco se eles não tiverem a capacidade de pensar e se eles não forem suficientemente maduros para perceberem que eu tenho o direito de pensar pela minha propria cabeça.
Também sei que, embora não sendo licenciada nem doutorada (pois, não tive a igreja que sofre a pagar os meus estudos....) mas não me considerando uma acefala, acabo por fazer mossa no MCIA.
Paciência! Se tivesse havido cabeça para pensar e se não se tivesse metido gente mais do que mal vista no concelho dentro do movimento.... teriamos sido uma alternativa a Paulo Inácio nas eleições que se aproximam, assim.....
Muita gente criou expectativas em relação a este movimento. Era a imagem da ruptura, da tal "lufada de ar fresco". Pena não ter sido nada disto!
pena se ter transformado num coito de frustrados e interesseiros. Pena que os olhos só alcancem o que se quer ver!
É com mágoa que vejo no que se transformou este movimento. É com mágoa que vejo que se pretende esconder o óbvio. É com mágoa que acabo por ter de dar razão a alguns que sempre perceberam que isto ia descambar em interesses pessoais e não em interesses do concelho.
Mas haverá a coragem de publicamente virem dizer que factores pessoais influenciaram estas escolhas?
Vá lá, já nada têm a perder! As eleições já as perderam. A vergonha da derrota depois de ter criado tanta expectativa, já ninguém vos tira. Que tal abrir o jogo? que tal afastar os dentes pobres pedindo a substituição? Que tal serem verdadeiros para com o povo? Talvez ainda conseguissem um vereador, assim....

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Com esta não dá para me calar....

Francamente nunca pensei ter de vir a fazer uma critica destas mas, para mim, Alcobaça está acima da minha vontade de ver o MCIA a governar o concelho.
O que eu vejo hoje como resultado do movimento nada tem a ver com o que motivou a sua criação.
A ideia era de ter um movimento de esquerda que conseguisse contrapôr as ideias do candidato sucessor do psd. Era um movimento por Alcobaça.
Efectivamente, era de esperar que os descontentes em relação a outros partidos se viessem a rever neste movimento.
Mas, lendo atentamente o artigo publicado em www.tintafresca.net fiquei com a certeza que se trata, agora, de um movimento de direita e que em nada se posiciona como alternativa.
O artigo não faz mais do que dar "visibilidade e protagonismo a uma pessoa de direita, defensor apenas de uma religião e que produz artigos onde coloca em causa a legitimidade de africanos poderem contribuir para a cultura de Alcobaça (e ainda diz que fazia parte do grupo que trabalhava palops).
Ao invés de se referir os bons serviços prestados pelo cabeça de lista, faz-se quase uma veneração ao seu nº 2.
Desculpem o termo mas, em que é que contribui para a felicidade dos alcobacences o apoio de D.Duarte Pio ( o tal que estava na falência e a quem alguém deu a mão...)? E que nos interessa que tipo de doutoramento está a fazer?
E porque é que sai a foto deste senhor (que parece que esqueceu de colocar neste mini anúncio publicitário sobre a sua pessoa, a sua passagem pela Igreja que sofre ... será porque não pode explicar porque é que ainda sofre?) e não sai, por exemplo a do nº 2 à assembleia municipal?
E porque não se fala quase nada no nº 4? Não dá jeito? Nem comento porque o passado recente fala por mim. Bom é não esquecer que era um dos homens de Gonçalves Sapinho.
Bem, mas ao contrário do que quer fazer parecer, estes homens têm uma ligação profunda ao "antigo regime do Dr Sapinho".
Mas o pior ainda está no inicio do texto: a ligação ao MPT que, para quem não saiba, ainda é mais à direita do que o CDS. Que contrapartidas foram dadas a este partido para deixar usar o seu nome e a sua sigla? De quem foi a ideia?
Onde fica a nossa esquerda meus amigos?
Onde fica Alcobaça? Onde ficam os sonhos de um revirar na estagnação a que Gonçalves Sapinho e os seus pasquins nos conduziram durante 12 anos?
Desculpem a ironia mas.... alguém viu por aí o MCIA?