"Enquanto for presidente da Câmara de Alcobaça, tomarei as decisões que achar melhores para o concelho. Não preciso de autorização de ninguém para as tomar. Penso pela minha própria cabeça" disse Gonçalves Sapinho que acrescentou "não tenho nada contra Leiria-Fátima mas Alcobaça, que já pertence a vários organismos do Oeste, nomeadamente a Associação de Municípios do Oeste, e de Lisboa e Vale do Tejo, concretamente ao nível da educação e saúde, deve, em matéria de turismo, ficar junto dos ricos".
Agora começo a entender....
O senhor presidente da câmara de Alcobaça precisou dos outros para o colocarem no poleiro, ou não?
Então e agora para tomar as decisões que "mexem" com o futuro de Alcobaça já não quer ouvir ninguém?
depois, ainda diz: "penso pela minha própria cabeça" - esse é o mal dos ditadores!
Acham-se acima de tudo e de todos e julgam-se donos de toda a verdade e sabedoria.
Há pouco tempo, um amigo dizia que governam Alcobaça como se se tratásse dos seus próprios quintais. E ele tem toda a razão!
A arrogância e prepotência, quer do presidente da câmara, quer dos seus fiéis servos é tão evidente que lhes permite recorrerem a frases como as que acima transcrevi (e retirei do Terra de Paixão).
Alcobaça deixou, há muito, de ser uma terra democrática, vive-se o medo de falar, de perder o emprego, de ser perseguido profissional e pessoalmente, etc.
E esta forma de falar perante a comunicação social, os deputados da assembleia e até perante o simples cidadão, já é uma forma de atemorizar e de fazer pressão psicologica sobre os alcobacenses.
Algo se passa com este presidente!
Não pode ser só uma questão de poder em excesso.
Sinceramente, acho que há algo que lhe está a afectar a parte psiquica.
Mas o que seria normal, no meu entender, era, perante a sua visivel falta de condições fisicas e psiquicas para gerir a câmara, pedir a demissão e a respectiva substituição pelo seu nº 2.
Mas até aqui se vê a ditadura!
E este episódio faz-me pensar na forma como envolveram a doença de Salazar num mistério para a Nação e compará-lo com o que se está a passar com o presidente da câmara.
Será que este filme se vai repetir por aqui?
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