JOSÉ HERMANO SARAIVA GRAVA PROGRAMA EM ALCOBAÇA
MUNICÍPIO DE ALCOBAÇA
CÂMARA MUNICIPAL
Gabinete de Informação e Relações Públicas
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NOTA DE IMPRENSA
O Concelho de Alcobaça foi mais uma vez escolhido como cenário para o programa “A
Alma e A Gente”, apresentado pelo Professor José Hermano Saraiva, aos Domingos,
na RTP2.
O Historiador, acompanhado pela esposa, Maria de Lurdes Saraiva, com quem é
casado há 65 anos, como não deixou de frisar, e pela equipa de gravação, esteve em
Alcobaça entre os dias 19 e 20 de Setembro, a convite da Câmara Municipal de
Alcobaça (CMA).
Assinatura do Livro de Honra
José Hermano Saraiva foi recebido pelo Presidente da CMA, Gonçalves Sapinho, na
tarde do dia 19, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, onde, com grande simpatia,
assinou o Livro de Honra do Município.
Filmagens foram até Cós
O dia 20 de Setembro foi dedicado à gravação do programa, e os locais escolhidos
foram: o inquestionável Mosteiro de Alcobaça, por quem o Professor confessou grande
admiração, o Castelo de Alcobaça e o Mosteiro de Cós.
De forma muito perspicaz e sem recorrer ao teleponto, José Hermano Saraiva vai
mostrar ao País e ao mundo o belíssimo património cultural existente neste Concelho.
A transmissão irá decorrer no dia 14 de Outubro, pelas 19:30, na RTP2.
Alcobaça, 21 de Setembro de 2007
Sábado, Setembro 29, 2007
perguntas e respostas sobre o tgv em aljubarrota
Um dos elementos da assembleia municipal de Prazeres de Aljubarrota, Jorge Alves, bastante preocupado com a leitura que fez, quer dos mapas de traçado do TGV, quer pela leitura de 150 páginas do estudo de impacto ambiental deste projecto, questinou a RAVE, SA sobre alguns aspectos necessários ao esclarecimento das populações.com sua autorização, passo a reproduzir as perguntas do Jorge e as respectivas respostas da RAVE:
1- qual o espaço em metros da largura de implantação da via?
R: o espaço para implantação da via é de 14 metros. no entanto, estima-se que a largura média de ocupação, entre vedações, seja de cerca de 40 metros, variável em função do desnivel entre a cota do terreno natural e a cota da plataforma a construir
2- qual irá ser a distância de segurança, independentemente do traçado escolhido, a partir da via?
R:o decreto-lei nº 276/2003, de 4 de novembro, estabelece as servidões e as restrições a que estão sujeitos os proprietários dos prédios confinantes do caminho-de-ferro ou seus vizinhos, nomeadamente, áreas non aedificandi que para linhas de veloci~dade de velocidade elevada, igual ou superior a 220 km/h, não poderão ser inferiores a 25m para além do limite do caminho-de-ferro. embora ainda não exista legislação para linhas de alta velocidade, admite-se que o valor indicado se possa manter
3- a quantos metros irá ficar a rede de protecção ao TGV, a partir da linha?
R: respondido no ponto 1
4- dentro da zona de segurança podem ficar as casas existentes e se serão impedidads novas construções?
R: na área non aedificandi, em geral, poderão manter-se as construções existentes, mas não serão permitidas novas construções
5- qual o raio no qual se estima ser a zona afectada a quando da construção da linha?
R: a zona afectada, a quando da construção da linha, deverá ser pouco superior à zona de ocupação a menos dos caminhos de acesso e das áreas destinadas a estaleiro ou depósito de materiais
Mais uma vez se pede à população de Aljubarrota o favor de se dirigir a qualquer das juntas de freguesia para ser informado sobre a forma de protesto a este projecto imposto por aqueles que só podem estar a tomar estas medidas e a aprovar este projectos por não conhecerem nem a zona nem o impacto negativo que este pode vir a ter nas nossas vidas futuras
1- qual o espaço em metros da largura de implantação da via?
R: o espaço para implantação da via é de 14 metros. no entanto, estima-se que a largura média de ocupação, entre vedações, seja de cerca de 40 metros, variável em função do desnivel entre a cota do terreno natural e a cota da plataforma a construir
2- qual irá ser a distância de segurança, independentemente do traçado escolhido, a partir da via?
R:o decreto-lei nº 276/2003, de 4 de novembro, estabelece as servidões e as restrições a que estão sujeitos os proprietários dos prédios confinantes do caminho-de-ferro ou seus vizinhos, nomeadamente, áreas non aedificandi que para linhas de veloci~dade de velocidade elevada, igual ou superior a 220 km/h, não poderão ser inferiores a 25m para além do limite do caminho-de-ferro. embora ainda não exista legislação para linhas de alta velocidade, admite-se que o valor indicado se possa manter
3- a quantos metros irá ficar a rede de protecção ao TGV, a partir da linha?
R: respondido no ponto 1
4- dentro da zona de segurança podem ficar as casas existentes e se serão impedidads novas construções?
R: na área non aedificandi, em geral, poderão manter-se as construções existentes, mas não serão permitidas novas construções
5- qual o raio no qual se estima ser a zona afectada a quando da construção da linha?
R: a zona afectada, a quando da construção da linha, deverá ser pouco superior à zona de ocupação a menos dos caminhos de acesso e das áreas destinadas a estaleiro ou depósito de materiais
Mais uma vez se pede à população de Aljubarrota o favor de se dirigir a qualquer das juntas de freguesia para ser informado sobre a forma de protesto a este projecto imposto por aqueles que só podem estar a tomar estas medidas e a aprovar este projectos por não conhecerem nem a zona nem o impacto negativo que este pode vir a ter nas nossas vidas futuras
Sexta-feira, Setembro 28, 2007
TVG a destruir a vida das gentes de Aljubarrota
Até hoje, ainda não me tinha pronunciado sobre o TGV e sobre as linhas de passagem deste por Alcobaça.Isto deve-se ao facto de, tal como a maior parte da população do concelho, não estar informada o suficiente, quer sobre os traçados possiveis, quer sobre os impactos negativos que isso iria ter para o nosso concelho e, em particular para as gentes de Aljubarrota.Agora estou!Meus amigosNão sou filha de Aljubarrota mas adoptei-a e creio que, de alguma forma, esta terra também me adoptou e isso, dá-me legitimidade para defender as suas causas e dar, aqui, voz a centenas de pessoas que serão afectadas pela ambição cega de sair da cauda da Europa e de mostrar, lá fora, o que não conseguem mostrar cá dentro.Vamos ser sérios e pensar no nosso país em primeiro lugar e deixar para segundo plano a "tentativa de ficar bem na fotografia da Europa".Antes de vos dizer as razões que me levam a ser contra TODO E QUALQUER TRAÇADO que passe por Aljubarrota, deixem que vos lembre o seguinte: Aljubarrota e Alcobaça, em momentos dificeis e decisivos da nossa história, foi forte o suficiente para lutar pelos seus direitos e por Portugal - É HORA DE MOSTRAR QUE AINDA O SOMOS!Ainda está na nossa mão, até ao dia 3 de outubro, mostrarmos a nossa discordância em relação à passagem do TGV nas nossas terras, nos traçados que nos foram impostos.Tal como fizeram as nossas juntas de freguesia e hoje, a assembleia de freguesia de Prazeres de Aljubarrtoa (a assembleia da junta de S. Vicente só se realiza amanhã e do resultado desta, também vos darei conhecimento, em primeira mão), também nós podemos fazer alguma coisa por Alcobaça em geral e, por Aljubarrota em particular: mostrar por escrito, as razões da vossa indignação e discordância do projecto.Posto isto, passo a enumerar alguns dos problemas que podem advir da passagem do TGV pelas nossas freguesias de Aljubarrota:Muitas casas da Lagoa do Cão, Olheiros, Ataijas, Cadoiço, Casais de S. Teresa, Carvalhal, Casal do Rei, Moleanos, etc vão ser destruidas ou afectadas
vão ser expropriadas (e decerto nunca pelo justo valor) casas e terrenos a 90 m da passagem do tvg
as grutas históricas do carvalhal de aljubarrota vão estar em perigo e vamos deixar de poder estudar mais sobre a história , não só de Aljubarrota, mas da própria humanidade
a centenária capela de s. joão baptista, uma das mais antigas do país e classificada como património nacional vai sucumbir face ás escavações
zonas verdes, aves migratórias e o coração de oxigénio das nossas freguesias vão ser destruidas
a radiação vai acelerar problemas cancerigenos nas nossas populações
o impacto sonoro vai afectar até 150m da via
na Lagoa do Cão o tvg vai atravessar a única parte onde era possivel contruir ( a restante estava em pdm)
a economia da região, que se baseia em 80% (nada importante, pois não?), e que diz respeitoà extracção de pedra vai ser afectada
O concelho vai ficar dividido em 2
Quase 70% dos casais de S. Teresa vão ser destruidos
e mais irei divulgando sobre as razões que me levam a estar contra a passagem deste desnecessário investimento, consoante as informações técnicas me forem chegando.
Mas, não quero deixar de vos colocar algumas questões sobre o assunto, para irem pensando:
vale a pena fecharem-se escolas e maternidades por falta de verba para, depois, se gastar tanto dinheiro num transporte de alta velocidade?
a quem serve este tipo de transporte?
que lobbies estamos nós a ajudar?
vocês que passaram uma vida inteira a juntar um dinheirinho para, com suor, lágrimas e sofrimento, terem uma casita ou um pequeno terreno, vão deixar que, alguns senhores, com o rabo bem sentado numa cadeira do poder, vos tirem tudo o que vos custou a ganhar?
Meus amigos
se este meu artigo, vos chegou às vossas casa e vos indignou (como me indignou a mim e, note-se - a minha casa não é afectada!), então, por favor, dirijam-se à vossa junta de freguesia e lá, terão todas as informações que vos permitem lutar contra esta injustiça.
Façma-no já na próxima segunda-feira, não deixem de lutar pelo que é vosso, ou... do vosso vizinho!
Não baixem os braços! Mostrem que PODEMOS REPETIR A HISTÓRIA DA PADEIRA DE ALJUBARROTA - TEMOS A FORÇA DA RAZÃO E NINGUÉM NOS PODE VENCER!
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