Escola básica de Aljubarrota

Tem sido grande a luta dos pais para que se efectuem as obras prometidas para esta escola.

O projecto inicial previa apenas obras nos sanitários mas, devido à possível acumulação de águas nos terrenos das traseiras do edifício, concluiu-se que este estava a ceder e foi mandado isolar essa zona. Como alternativa, foram instalados contentores na ala direita do edifício e onde, actualmente, funcionam os sanitários. Entretanto uma parede dos antigos sanitários começou a criar fendas (parede que medeia com o corredor de acesso aos mesmos) e os pais começaram a temer pela vida dos seus filhos.

Recorde-se que, segundo eles, o vereador Hermínio, responsável pelo pelouro das obras, prometeu dar inicio às obras no inicio de Novembro.

Com as grandes chuvadas que se têm vindo a fazer sentir, a situação da parede agravou-se e as fissuras tornaram-se bem maiores. Os pais, saturados das promessas não cumpridas e do perigo constante em que estas crianças se encontram têm encetado todos os esforços no sentido de serem cumpridas as promessas. Segundo eles, em reunião, o vereador teria dito que a obra já estava a concurso (Agosto) e por isso poderiam dar inicio em Novembro.

Contactado o presidente da Junta de Prazeres apurámos que o vereador enviou técnicos especializados da câmara para inspeccionarem a área e darem parecer. Foi necessário fazer projecto de remoção de uma parede e projecto de obras.

Segundo informação do vereador Hermínio, os documentos apenas chegaram às suas mãos no dia 20 de Novembro (sexta-feira) e, sendo esta obra, para ele, de carácter prioritário, seria entregue ao Presidente da Câmara para assinar no dia 23/11 e no dia seguinte seria aberto o concurso. Prevê o inicio das obras para 15 dias depois.

Os pais, no entanto, não entendem porque lhes foi dito que já estava a concurso e iriam começar em Novembro.

No entanto, no dia 21/11, vereadores, Presidente da Junta de Prazeres e Presidente da Câmara Municipal, voltaram a visitar o recinto e decidiram mandar demolir a parte afectada (durante um fim-de-semana), isolar a zona afectada com rede provisória e levar o projecto para aprovação em reunião de câmara marcada para o dia 23. Segue-se publicação em diário da República. Prevê-se que as obras tenham inicio no dia 2 de Janeiro e que as traseiras da escola, bem como as salas a construir (e que constam do projecto) estejam a funcionar em plenitude em Setembro de 2010.

Convém referir que o edifício onde estão instaladas as crianças não tem qualquer perigo nem necessita de intervenção. Parecem estar reunidas todas as condições para que este assunto fique resolvido a contento de todos. De saudar a perseverança dos pais e o empenho da Junta e da Câmara para que, desta vez, tudo seja feito como deve de ser. Paulo Inácio fez jus à frase que proferiu na última Assembleia Municipal: “O melhor que temos são as nossas crianças!”