Ontem assisti à tomada de posse do novo Presidente, Vereadores e membros da Assembleia Municipal.
Foi uma cerimónia bonita e com muita gente a assistir.
Não é novidade para ninguém que eu considerei que tanto a candidatura de Paulo Inácio, quer a de Rogério Raimundo, tinham uma aposta muito forte na cultura e, em especial, na utilização da "prata da casa".
Continuo a pensar o mesmo!
Aposto forte na mulher que Paulo Inácio escolheu para dirigir a nossa cultura nos próximos 4 anos.
Ela é uma mulher do povo, simples, ligada às artes e com uma grande abertura ao diálogo. Não é pretenciosa, nem considera que conhece tudo.
Foi a mulher escolhida para a lista de José Lourenço e isso é, desde já, uma garantia de qualidade.
A forma como passa para a lista de Paulo Inácio, de forma transparente e honesta foi mais uma prova do bom carácter de Mónica Baptista.
Foi por isso que senti uma enorme satisfação ao vê-la tomar posse. Acredito que escolha uma boa equipa para lhe dar assessoria e que permita unir as freguesias pela cultura.
Tenho pena que Vanda Marques não tenha sido eleita porque seria uma mais-valia para Mónica Baptista e para o projecto de Paulo Inácio.
Mas, também tenho consciência que, o único caminho possível (dado a crise que atravessamos e a divida que o antigo elenco deixou como herança) é a real e efectiva aposta nos nossos agentes de cultura, sejam eles de carácter elitista ou popular - há que contentar todos!
Também tem de haver um cuidado especial na escolha de quem vai dirigir o cine-teatro. Talvez fosse bom manter quem lá está, pessoa que conhece a casa por dentro e orientá-lo para um novo estilo de administração.
Colocar gente que nada tem a ver com cultura apenas por ser da cor, não será um bom caminho.
Ouvi Paulo Inácio dizer que contava com todos. Espero que ele tenha abertura para ouvir quem lhe leve ideias, venham elas de que bandeira vierem.
Os políticos têm de ter a noção que o povo votou nas cores todas (ou quase) e que quer ver representatividade efectiva de todos.
esqueçam bandeiras, arranjem consensos e trabalhem em prol de Alcobaça, dos que cá vivem e dos que podem cá vir a morar.
É por isso que estranhei a não presença de algumas pessoas que não conseguiram ser eleitas - falta de cultura democrática (ou como vulgarmente o povo chama de "dor de cotovelo"). Isto mostrou, apenas, que, se não têm abertura para ir a uma tomada de posse apenas porque o povo considerou que eles não os deveriam representar em nada, então, ficámos a saber que eles não teriam abertura para ouvir o povo e a oposição se tivessem ganho.
Deveriam ter ido, nem que fosse pelas pessoas que neles votaram, para mostrarem que tinham concorrido por amor a Alcobaça e não por vaidade pessoal. Ficámos a conhecer melhor estas gentes.
Um dia, um amigo disse-me: "Pode enganar-se as pessoas durante um certo tempo mas não se pode enganar o tempo todo" - como ele tinha razão!....
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