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Aqui pretende-se dar a conhecer o que de bom (e de menos bom) temos em Alcobaça.este blog é apenas a sequência do antigo blog "comentar a nossa terra".
Surge na sequência de um ataque informático encomendado por "um amigo" que não gostou da apreciação que dele aqui se fazia.
Este blog é a imagem das minhas opiniões e, como tal, sou a única responsável pelo meu livre pensamento.
Não me responsabilizo pelos comentários de terceiros, uma vez que não faço moderação dos mesmos

terça-feira, 16 de março de 2010

PROT-OV e PDM

Como todos perceberam, mesmo falhando à transmissão do jogo do Benfica, eu estive na Assembleia Municipal para perceber o que se estava a delinear na adaptação do PROT-OV ao PDM.
Quinze dias antes também lá estive, embora tendo de sair logo após o ponto antes da ordem do dia, por motivos de saúde. Já não assisti (embora tivesse sido informada) que os presidentes de junta se preparavam para votar contra.
Na última, assisti ao Escudeiro a fazer uma declaração de rectificação da posição dos demais presidentes de junta.
Pensei ter ouvido mal ao perceber rectificação e não ratificação. Cedo percebi que era mesmo rectificação. Não entendi!
Depois de ouvir o sr dr engº linguista, fiquei com a sensação de que o homem não teria lido o mesmo documento que eu lera.
Bem, talvez eu faça parte dos que ele, no átrio , apelidava de ignorantes porque "davam calinadas no português" . Mas se faço parte desses, fico orgulhosa porque, um grande empresário da Benedita e até o próprio presidente da câmara também fizeram parte dos "ignorantes linguísticos"
mas mesmo sendo uma ignorante linguista, detesto ficar na ignorância e tentei, recorrendo a várias fontes perceber o que se estava a passar.
Percebi que, os municípios que já tinham aprovado o tal PROT-OV tinham feito o trabalho de casa que, quer o Sapinho quer o seu vice, Carlos Bonifácio; se "marimbaram" para fazer.
As zonas urbanas, rurais e de transição não foram delineadas e acabaram por causar grande confusão e preocupação para todos nós.
De facto, a incompetência e o desinteresse do executivo anterior começa a dar nas vistas.
O presidente Paulo Inácio caiu num erro gravíssimo: não elucidou nem presidentes de juntas, nem população.
Eu sei que ele deve respeito politico ao seu antecessor, que há a "lei da rolha" instalada há muito tempo mas, a população que ele diz defender, quer mais: quer saber até que ponto é que os erros saponicos comprometeram as atitudes deste executivo, bem como as suas finanças.
A verdade e a transparência ficar-lhe-iam muito bem face à população alcobacense. Ele terá coragem politica para o fazer?
Ao entender isto, entendi também que, nesta altura pouco mais haveria a fazer senão responsabilizar os acima citados e os técnicos que, ganhando chorudos vencimentos, não fizeram o que deveriam ter feito.
Então, há que impedir a suspensão do PDM (que lesaria muitos munícipes e empresas) e dar a volta ao texto, exigindo que se faça a delimitação das zonas rurais de transição.
Se os eleitos não fossem tão surdos teriam ouvido intervenções de munícipes na Assembleia, pelo menos de há 1 ano para cá.
Que interesses se moveram ? Isso permanece num mistério!
A mudança de votação dos presidentes de junta deveu-se ao facto de terem sido elucidados sobre os problemas que adviriam da suspensão do PDM e da promessa de Paulo Inácio em ter a revisão do PDM pronta daqui a 1 ano (certamente, terá de ter mão-de-ferro e colocar alguns srs drs a trabalhar a sério, para justificarem os salários e mordomias que têm dentro da câmara)

12 comentários:

Jorge disse...

Cara Lúcia Duarte,
Lamento, mas o seu último parágrafo não me convence.
Nem todos os Presidentes de Junta, como ficou provado, foram chamados ao beija-mão, logo como é obvio nem todos foram esclarecidos pelo Sr. Presidente de Câmara, no entanto todos votaram desta vez as alterações, que prejudicam fortemente grande parte dos seus fregueses…
Os únicos, que se safam como sempre, são os grandes construtores e eventualmente os de média dimensão, que tendo disponibilidades financeiras, já reservaram terrenos para o efeito, em solos considerados urbanos, os pequenos vão à falência.
Se calhar até houve espírito santo de orelha a alguns munícipes, por parte de cidadãos que tiveram informação privilegiada, sobre as alterações que iriam decorrer, em consequência de não se ter adaptado o PDM de Alcobaça às exigências do PROT-OVT.
Já não tenho idade para acreditar no PAI NATAL! …
Acredito, contudo, na boa fé da Lúcia, ao tentar defender o indefensável.
Cumprimentos
Jorge Alves

Lúcia Duarte disse...

Caro Jorge
Há aqui um mal-entendido: não me parece que os presidentes de junta tenham ido ao beija-mão. Alguns, ao não serem chamados para ser elucidados, tomaram a inicitiva de se dirigirem à câmara para o serem.
O que está errado é a falta de comunicação entre a câmara e as juntas.
Ter-se-iam evitado as cenas tristes da penúltima assembleia e a sensação que ficou em algumas pessoas sobre a mudança de voto dos pj.
O Cds, se bem se recorda, fez um discurso anti mas votou a favor. Na altura também não entendi mas, face às explicações que me foram dadas, acabei por perceber que já nada mais havia a fazer.
O PS nem se quis comprometer: nem contra, nem a favor...isso só mostra que não querem dar a cara e têm de seguir a mesma lei da rolha. Provado também ficou isso quando alguém abriu a boca sobre a votação do tgv. É sempre assim: não se expôr, abstendo-se, para não ficar com o rabo preso.
Paulo Inácio disse, na rádio, que ninguém votou satisfeito mas que a suspensão do PDM traria problemas bem mais graves. Por meias palavras, deu a entender o que eu já disse no meu texto: foi mais uma herança desastrosa do exeutivo anterior.
Quero acreditar que a informação previligiada seja apenas uma suposição mas, no país em que estamos....
E eu também não acredito no pai natal e muito menos em politica mas não tenho razões para desacreditar no que me foi dito por diversas pessoas. Quando e se perceber que voltei a ser enganada, então cá estarei para abrir a boca.

Jorge disse...

Cara Lúcia Duarte,
Por uma questão de princípio, para mim é irrelevante para a discussão que pretendo, que tem a ver com o comportamento do presidente de Junta de Freguesia de Prazeres de Aljubarrota e a na sua tomada de posição em Assembleia Municipal, o facto de o CDS ter votado a favor, o PS ter metido o rabo entre as pernas e não se quisesse comprometer, ou os restantes presidentes de junta por desconhecimento, ignorância ou subserviência, tivessem votado a favor com o PSD, virando assim o bico ao prego e demonstrando uma enorme falta de personalidade para não dizer de carácter (Pessoas em que não se pode confiar).
O que não posso desculpar ao Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Prazeres de Aljubarrota, tendo-o informado sobre esta problemática, em 12/07/2009, nada fez, ou por outro lado meteu a cabeça na areia como a avestruz, pensando que se não via também não era visto.
Não questionou quem deveria questionar, nem informou quem deveria ter informado,
Junto cópia do E-Mail, que em, devido tempo expedi para o Blog da Junta de Freguesia através da rubrica nele criado com o título SUGESTÕES.
Sem mais comentários…
Cumprimentos
Jorge Alves

Exmo. Senhor
Presidente da Junta de Freguesia de Prazeres de Aljubarrota

Venho por este meio, chamar a atenção de V.Exª., para um artigo publicado na página nº 9 do jornal REGIÃO DE CISTER de 02 de Julho de 2009, com o nº. 828, com o titulo MUNICÍPIOS OBRIGADOS A CRIAR AGLOMERADOS RURAIS PARA PERMITIREM CONSTRUÇÃO.
A dado momento pode ler-se “ O objectivo do plano é evitar a dispersão urbanística, que afecta vários concelhos da região. No entanto, a medida limita a possibilidade de expansão territorial e pode resultar na desertificação em termos de população, defendem vários autarcas.
Os argumentos sensibilizaram o Governo, que possibilitará aos municípios criarem aglomerados rurais, nos quais se aplicará a regra já existente no PDM: é permitido construir em terrenos de dois mil metros quadrados (áreas rurais de transição), em parcelas de cinco mil metros ou três mil metros caso haja casas a menos de 50 metros.
As Câmaras de Alcobaça e Nazaré, tal como os restantes municípios abrangidos pelo PROT, têm agora seis meses para propôr os aglomerados urbanos à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo e só depois poderão avançar para os respectivos Planos Directores Municipais (PDM), já que o PROT se sobrepõe a estes documentos administrativos”.
Da leitura deste artigo, pode concluir-se:
1 – Foi criada uma brecha, que possibilita a criação de aglomerados urbanos em zonas rurais.
2 - As Câmaras têm agora seis meses para proporem à CCDRLVT, a criação de aglomerados urbanos.
3 - Se a Junta de Prazeres, não aproveitar esta oportunidade de transformar as suas áreas rurais de transição em aglomerados urbanos em zonas rurais, os seus fregueses jamais lhes perdoaram tal incúria, pois o prejuízo daí decorrente será elevadíssimo.
4 - Esgotada esta janela de oportunidade criada pelo governo, só se poderá no futuro construir em terrenos rurais com quatro hectares (40 000m2).
Assim, agradeço que o V.Exª., tome boa nota desta chamada de atenção, e se lhe for possível me informe pela mesma via, como pretende abordar o assunto na Câmara, bem como sobre o mesmo, dar conhecimento à população.
Apresento desde já os meus mais respeitosos cumprimentos,
JORGE ALVES

Lúcia Duarte disse...

Caro Jorge
A mim interessa muito ver as posições tomadas pela oposição, até mesmo para perceber se, afinal, temos, ou não oposição.
Não tinha conhecimento da sugestão enviada ao presidente de Prazeres e sobre isso não me posso pronunciar até o confrontar com o facto. No entanto, sou testemunha que o Jorge o fez em assembleia de freguesia e até ao candidato Pedrosa.
Embora tenhamos ideias diferentes sobre a posição final dos presidentes de junta, e a razão pela qual a tomaram, não deixo de estar contra a não delimitação das áreas de transição, nem deixo de ver o prejuizo de quem tem estes terrenos. espero, sinceramente que se consiga fazê-lo durante a revisão do pdm
cumprimentos

Unknown disse...

Senhora D. Lúcia,
Mas que grande caldeirada para aí vai…
Acho piada, a Senhora D. Lúcia, sempre que está em causa afirmações ou comportamentos, referentes a presidentes de junta, nunca pode emitir opinião sem confirmar.
Confirmar com quem? Está-se mesmo a ver, com os referenciados, o chamado direito ao contraditório.
A senhora D. Lúcia, quando muito bem lhe convém, é cega, surda, muda…
O presidente de junta a que se refere o sr. Jorge, estava informada daquilo que ia acontecer com a devida antecedência e mesmo assim votou a favor. Agora assuma a porcaria que fez…
Esta notícia foi publicada no Jornal Região de Cister e no seu blog. Quer também confirmar…
Esse senhor presidente de junta, por acaso não é o mesmo, que em conferências de imprensa promovidas por um tal movimento “TGV NUNCA”, serviu de pau de cabeleira ao actual Presidente de Câmara, secretário e adjuntos, para se promoverem …
Da PUEC das Redondas, com consideração
TIBÚRCIO

Lúcia Duarte disse...

caro Tibúrcio
Eu não estou mandatada pelo presidente de junta para falar em seu nome. No entanto, eu disse ( e se ler atentamente vê isso mesmo) que ouvi o meu amigo Jorge chamar a atenção para o caso.
Acho que devo elucidar-me de ambos os lados para emitir opinião. Talvez seja meu defeito querer ouvir ambas as partes.
Está a insinuar que tenho dificuldade de dizer que os presidentes de Aljubarrota também erram ? Não, posso garantir-lhe que não é o caso: quando tenho de lhes dizer que estão errados, eu digo!
Neste caso, os únicos culpados são o sapinho e o bonifácio que sempre foram dizendo que os técnicos eatavam a tratar disso.
para saber isto, basta perguntar e ir às assembleias de junta e às municipais.
estranho a sua animosidade com o presidente josé lourenço, até porque o senhor, sendo da Cela, parece não estar preocupado com a atitude do seu presidente de junta mas apenas com o meu. sabe como votou o seu presidente? Terá ido ao beija-mão?
Vá lá tibúrcio, deixe de pensar pela cabeça dos outros. Oiça as 2 partes porque ambas estão disponiveis a esclarecimentos.
cumprimentos
Lúcia

Lúcia Duarte disse...

Ah, e já agora, caro Tibùrcio
O presidente de Prazeres, bem como o de S. Vicente, foram pessoas que deram e continuam a dar a cara por um NÂo à passagem do tgv.
Pessoas que ganham eleições com a margem que ganharam não me parece que precisem de "se encostar" a uma causa.
Sempre ouvi, da parte deles, criticas ao tgv. Até mesmo agora que não vão precisar de votos porque...já não vão a votos!

Unknown disse...

Senhora D. Lúcia,
Não percebeu o que eu escrevi, culpa minha de certeza.
O seu presidente de junta é que serviu de pau de cabeleira, (ver fotografias no Jornal Região de Cister) para os outros artistas treparem…
Foram eleitos para a Câmara, pelo bom trabalho executado em prol da não passagem do TGV, a Oeste da Serra dos Candeeiros, recorda-se, leia manifesto eleitoral Paulo Inácio, ou é preciso fazer o desenho …
Percebeu agora o que eu quis dizer…
Quanto ao meu presidente de junta, também não perde pela demora, ”a vingança serve-se fria”, esse papagaio calado, que engoliu sapos e sapinhos e outros bichos que tal, um dia terá que se entender com quem o elegeu…
Da PUEC das Redondas, com consideração
TIBÚRCIO

Lúcia Duarte disse...

Quer explicar melhor quais foram os sapos e sapinhos que ele engoliu?
Bem, quanto a ter de prestar explicações a quem votou nele: ele foi a votos pela terceira vez, não foi? e teve maioria, não teve?
Então já foi julgado 2 vezes e parece que o povo continuou do lado dele, mesmo com erros que terá cometido e, certamente, com os que ainda irá cometer.
A propósito, se há coisa de que não me podem acusar é de ser cega, surda e muda.
Cega fui uma vez, surda é defeito de fabrico que não me companha e muda? Bolas, há quem diga que eu falo demais. Decidam-se!
cumprimentos

Jorge disse...

Cara Lúcia e Tibúrcio,
Por motivos inadiáveis , tive ontem que me deslocar a Lisboa, quando cheguei a casa já era tarde e não foi blogotar, só hoje me apercebi do diferendo entre o Sr.Tiburcio e a Lúcia Duarte.
Lúcia, seja lúcida, olhe que o Tiburcio tem razão…
Vejo que vocês se não entendem. E não se entendem, porque um fala em alhos e o outro responde-lhe em bugalhos.
Se o Sr. Tibúrcio tem terrenos na chamada ZONA DE TRANSIÇÃO, fique desde já a saber, que lamento profundamente o seu infortúnio, e que o acompanho na sua luta.
Agradeço-lhe desde já, a sua contribuição para este debate, e o apoio que de alguma forma me deu, com a sua visão a meu ver bastante assertiva, lembrando-me o comportamento que teve o meu presidente de junta num passado bem próximo teve.
Lúcia, vamos lá nós agora aos factos:
A Lúcia não tem por certo nenhum terreno em zona de transição. Tem uma moradia, que está implantada em zona urbana, logo pode sempre que entender, se tiver espaço e capitais, fazer obras e acrescentar ao que já existe, deforma a satisfazer as suas necessidades.
A Lúcia portanto fala de cátedra, pois nada perdeu ou tem a perder, por favor tenha consciência disto e não insulte a inteligência dos restantes residentes da Freguesia de Prazeres. Eu sei que estamos no circo mas recuso-me a dizer como o faziam os Gladiadores no Império Romano ao dirigirem-se a CESAR AUGUSTO na antiga Roma, “Aqueles que vão morrer te saúdam”.
Por isso lutarei, como sempre o fiz, sem receio de chamar os “bois” pelos nomes, o medo ou a indiferença é que possibilitam situações como esta a que chegamos.
Para que saiba, o presidente da Junta de Freguesia de Prazeres, vendeu à pouco tempo um terreno baldio, que se situa a poente do IC2, no lugar de Moleanos e não encostado embora perto da estrada principal, que liga Chiqueda/Moleanos)logo pelos Cannes da Câmara não infra-estruturado, com uma área aproximada de 2 600m2, por um valor de 40 500,00€, (quarenta mil e quinhentos euros).
Eu tenho 3 (três) terrenos, pegados com estrada asfaltada e infra-estruturada, junto a casario já existente, mas em zona de transição, com áreas aproximadas de:
O ( 1º) tem uma área de 10 000m2, o (2º) 6 000m2 e o (3º) 3 500m2. Perdi com o voto favorável dos bacocos dos presidentes de junta de freguesia a irrisória quantia de cerca de 140 000,00€ cento e quarenta mil euros). Posso-lhe garantir desde já que eu sou um entre milhares de cidadãos deste Concelho que foram espoliados pela desvalorização imposta dos seus bens.
Ainda e em relação ao Sr. Tibúrcio queria dizer, na minha modesta opinião ele não deve morar na Cela.
Pode haver outros lugares no Concelho de Alcobaça com o nome REDONDAS, mas eu só conheço um que fica perto do IC2, e é pertença administrativa da freguesia de TURQUEL ou ÉVORA DE ALCOBAÇA.
Quaisquer destas freguesias, têm imensos terrenos implantadas em ZONA DE TRANSIÇÃO, logo os seus prejuízos são elevadíssimos.
Creia-me Sr. Tiburcio que sou solidário consigo e que comungo de muito daquilo que escreveu, goste a Lúcia ou não goste.
Cumprimentos
Jorge Alves

Lúcia Duarte disse...

Caro Jorge
Também está enganado, eu não costumo lutar quando os meus beneficios estão em causa e, o caro Jorge sabe disso. Luto contra a passagem do tgv e ele não afecta os meus bens materiais (afecta o meu amor pela natureza, o património histórico e os bens de alguém que lutou para os ter). Faça o favor de não ser injusto comigo.
Vou lutar para que as zonas de transição seja delimitadas e se acabem os problemas de todos quantos estão na mesma situação que o Jorge (indep0endentemente da freguesia a que pertençam).
Eu até admito essa critica de quam não me conhece mas... de quem é meu companheiro de luta? Fica mais dificil entender...
Se perguntar, nunca pedi nenhum favor a ninguém. Tenho lutado (muitas vezes sozinha, mas nunca pedi favores, portanto não os devo a ninguém).
Sinto-me no direito de tentar perceber as várias partes envolvidas e, como tal, fazer o meu juizo de valor que, pode não ser coincidente com o seu, o que nem é o caso).
Parece estar entrelinhas que eu defendo os presidentes de junta. Parcialmente será verdade: fazem o que podem, como podem e....se podem!
A vida não vira só sobre as nossas necessidades pessoais e eu tenho sido vitima disso.
O caro amigo tem saneamento básico? Eu não!
Tem segurança na rua onde tem a sua habitação? Eu não!
E acha que não luto? Luto sim, mas luto mais pelo bem comum como é o caso do não ao tgv e á necessidade de um pdm justo e bem feito. Desculpe este meu defeito mas, o meu umbigo fica depois do interesse de Alcobaça.
Há erros e temos de ajudar a remediar erros passados. Não podemos olhar com desconfiança alguém que se calou no passado mas que, no presente está a tentar dar o seu melhor (embora não goste pessoalmente da pessoa, tenho de lhe dar a hipótese de mostrar o que vale).
Ao contrário do que possam pensar, não sou facciosa, borrifei-me para partidos e para interesses que não sejam os do concelho.
Quanto ao gostar ou não do que possa dizer nos coment´
arios, eu não modero comentários (excepto quando estou na medieval, por não ter tempo para comentar) e este, é um espaço aberto a todos.
cumprimentos
Lúcia

Jorge disse...

Cara Lúcia Duarte,

Se a ofendi na sua integridade intelectual com os meus comentários , apresento desde já as minhas mais respeitosas desculpas. Não era minha intenção.
Em relação ao comentário anterior que fiz, quero reafirmar-lhe, o que está escrito é o que penso. Se calhar de forma errada, certamente, no entanto é o meu pensamento e devo dizer-lhe ao contrário de outros, sou honesto e tenho coluna (não sou aldrabão ou contorcionista), Já uma vez afirmei publicamente, e a Lúcia estava presente, que sofro da coluna e não me posso vergar .
Não estou disposto a defender o indefensável, muito menos defender quem não foi leal para comigo.
A minha opinião sobre a Lúcia Duarte é que é uma pessoa de bem, honesta, lutadora e generosa. Por isso, não se deixe levar por caminhos menos claros e de duvidoso pragmatismo, que a poderão arrastar para o lamaçal criado.
Quanto à Lúcia se servir ou pedir fosse o que fosse, no seu interesse pessoal, é ideia que não sei onde a foi buscar, mas que nunca por nunca me passou pela cabeça.

Cumprimentos

Jorge Alves