VOTEM! NÃO DEIXEM A ABSTENÇÃO GOVERNAR AS NOSSAS VIDAS!

Há alturas em que não sei se determinadas pessoas se candidatam às autárquicas para servirem o povo ou se para se servirem dele.

Há pessoas que nem sabem como funcionam as entidades a que se propõem presidir. Grande parte das vezes nem conhecem, por exemplo, as localidades de uma freguesia, o tipo de cultura e de mentalidades de cada lugar, o seu património e/ou as suas necessidades ou anseios.

Preocupam-se com a falta de um canteiro de flores quando, há gente com carências sociais, com falta de saneamento básico, sem acessos e /ou sem emprego. Mas a falta de vasos parece ser prioridade.

Há candidatos que até criam blogs onde permitem fazer comentários, sob a condição de os moderarem e depois, não publicam os mesmos comentários se tal lhes for desfavorável.

Chegam ao ponto de nunca terem assistido a uma simples assembleia de freguesia ou municipal mas julgam-se detentores de todas as verdades.

Criticam que sempre trabalhou, suadamente, no terreno, enquanto eles nunca se dignaram apresentar uma ideia, ou uma simples reclamação.

Decidiram candidatar-se para poderem ser ouvidos. Bem, se ainda dissessem alguma coisa de útil para a freguesia, por exemplo.

Mas não! A critica é feita apenas pela critica: sempre destrutiva por falta de ideias construtivas a contrapor.

Usam a censura como forma de apenas dar realce ao fútil, ao supérfluo, ao que não incomoda ninguém. Talvez por não saberem o que é uma equipa que dirige uma junta (os chamados todo-o-terreno): gente que trabalha arduamente para satisfazer as necessidades das populações gerindo magros orçamentos e vivendo de pedidos à câmara municipal.

Pedidos que só serão atendidos tendo em conta a credibilidade dos mesmos e a real necessidade de serem colocados em prática.

Hoje, mais do que nunca, um presidente de junta ou um presidente de câmara têm de ser gente do povo, gente a quem custou estar onde está, fruto de muito esforço, de muita luta e de muita persistência.

É necessário ser humilde mas firme, ter projectos e saber reunir uma equipa capaz de os concretizar mas, acima de tudo, é preciso que conheça e oiça as gentes que se propõe governar.

os políticos estão desacreditados. salvam-se poucos, talvez os que ainda não têm vícios, ou que amam muito a sua terra.

Há um conceito muito importante que estes candidatos nunca deveriam esquecer: se a terra onde vivermos estiver bem, todos nós temos a ganhar e, com esforço mas com ânimo, conseguiremos modificar mentalidades e fazer da nossa terra um local aprazível para viver e, financeiramente compensatório.

Por isso, não se deixem enganar por gente que nem vos conhece, que tem pudor em falar convosco nas ruas; que só vos conhece em alturas de eleições; que só pretende dizer mal dos outros e que vive arrogadamente criticando debaixo de anonimato .

No dia 11 (atenção: AS ELEIÇÕES SÃO DIA 11 - cuidado que há um candidato convencido que são dia 10) não deixem que a abstenção governe a nossas autarquias - VOTEM EM QUEM VOS PODE DAR GARANTIAS DE TUDO FAZER PELO BEM DAS FREGUESIAS E DO CONCELHO!

Não se deixem influenciar por falsos moralismos nem por dependências partidárias ou religiosas. Leiam os projectos de cada um, olhem para a capacidade de cada candidato e votem no que acharem melhor para cada freguesia ou concelho.

MAS VOTEM!

Só quem vota para tentar melhorar, quem luta por um projecto, quem ajuda que este se concretize, terá moralidade para criticar o que não foi feito, ou foi mal feito.

VOTEM! ESQUEÇAM BANDEIRAS! VOTEM EM PROJECTOS! MAS VOTEM!