As tasquinhas que me desculpem

Eu sou das pessoas que dá valor ao empenho de cada um quando se trata de eventos que possam trazer gente à nossa terra e dar-lhe movimento.

sinceramente, não me parece que esse tenha sido oum exemplo na edição das taquinhas de Aljubarrota 2009.

O esforço foi , sem dúvida, muito grande. Talvez até acrescido dado a falta de participação de algumas colectividades.

Mas a culpa não é das colectividades que não participaram. É da falta de diálogo que, cada vez mais, se nota nas nossas freguesias.

Se as entidades tomassem como exemplo a organização de datas que, por exemplo, o Padre Ramiro tem em relação aos imensos festejos religiosos das localidades, o que se passou este fim-de-semana não se passaria.

A quem lembra ter 3 eventos à mesma hora e na mesma freguesia?

Passamos meses sem que se faça nada em parte nenhuma e, de repente, todas parecem querer as festas nos mesmos dias.

Digam lá que necessidade teve Aljubarrota de fazer as tasquinhas (aliás com poucas bancas para escolha) num fim-de-semana em que sabiam que havia uma festa igual nos Moleanos e uma sessão de fados no Carvalhal?

Isto limita o sucesso de qualquer iniciativa.

Um amigo disse-me: "É melhor do que não fazer nada" - Errado! É melhor fazer com pés e cabeça, com a união de todos para, no ano seguinte, as pessoas não pensarem que não vale a pena vir porque não gostaram do que se fez este ano.

Está na altura de trabalhar para o colectivo, reunir, fazer planos de actividades que não se sobreponham. Todos queremos o mesmo: o sucesso e o brilho para as nossas terras mas, Aljubarrota, embora dividida em duas freguesias, tem por norma trabalhar como uma só (para isso contribui o espirito de união dos 2 presidentes) e todos nós temos o dever de lhes seguir o exemplo.