Estaria o ministro a falar dele e dos seus comparsas de governo?
Ele terá noção do trabalho que os presidentes de junta exercem quase de borla?
Isto já nem é gafe, é burrice, ignorância e uma forma de desprestigiar os nossos eleitos mais directos.
É uma falta de respeito por eles e por todos nós!
Parece que já pouco poderá ser surpresa nas expressões orais e mímicas destes senhores, que se julgam a cima de tudo e de todos.
A culpa é de quem lhes deu mais uma hipótese e de uma oposição que parece não saber que rumo tomar.
Já ninguém defende o povo, apenas defendem os seus bolsos e as suas hipóteses de, também eles, se servirem dos dinheiros dos nossos impostos.
Já só peço que Portugal bata no fundo rapidamente para ver se aparece alguém que o consiga fazer renascer das cinzas....
8 comentários:
O MEU DIREITO À INDIGNAÇÃO
Ninguém escolhe um país para nascer, assim à cerca de 61 anos nasci, no Concelho e Distrito de LISBOA, com tanto país bom para nascer.
Se bem que ninguém pode escolher o local onde nasce, poderá com certeza escolher o local para residir, infelizmente eu escolhi ALCOBAÇA, e mais precisamente a Freguesia de Prazeres de Aljubarrota.
Verifico hoje que, esta decisão tomada à cerca de 21 anos atrás, foi um erro que me irá custar muito caro.
Decidi nessa altura apostar todas as minhas economias, em melhorar património herdado, que me desse garantias de um futuro sossegado e respeitado.
Enganei-me redondamente, ao confiar em autarcas (Presidentes de Câmara ou Presidentes de Junta de Freguesia) que julgava competentes. Saiu -me o tiro pela culatra.
As preocupações políticas destes senhores são mais pessoais, visam provavelmente, mais o seu bem estar pessoal (vencimento garantido pelo erário público), e reconhecimento social que de outra forma não obteriam, do que a defesa dos interesses dos munícipes. São aqueles em sentido mais alargado a que o Senhor Ministro de Estado e das Finanças se referia “NO MONEY FOR THE BOYS”.
Só assim se pode entender, o que se passou na Assembleia Municipal de 11/03/2010, com a discussão e votação das alterações aos Artºs. nºs. 40, 41, 43 e 44, do Regulamento do PDM de Alcobaça.
Para que os munícipes não perdessem a cabeça, não faltou o “CREME NIVEA” carro da Policia (PSP), com guardas à paisana, para eventualmente os intimidar. (Se a intenção era essa enganaram-se porque o POVO É SERENO)
Porque razão foi marcada esta Assembleia Extraordinária da Câmara, para dia 11/03/2010, (Quinta – Feira), à hora de um jogo de futebol (BENFICA/MARSELHA)?
Esta escolha não foi inocente e visou desmobilizar a presença da população, para que não houvesse contestação, e pudessem aprovar , como muito bem o entendessem, as alterações ao Regulamento do PDM. (Mas acima de tudo garantindo que as negociatas de bastidores não seriam conhecidas, pois os Senhores Presidentes de Junta não são “FAUSTO”, isto é NÃO SÃO HOMENS QUE VENDEM A ALMA AO DIABO.
Lembro que FAUSTO, é uma personagem imortal de GOETHE.
É necessário de uma vez por todas, chamar a atenção para o poder discricionário dos Senhores Presidentes de Junta, que se esquecem, ter presença na Assembleia Municipal garantida por INERÊNCIA DO CARGO.
(CONTINUAÇÂO)
Estes Senhores votam deliberações na Assembleia Municipal, que têm a ver com problemáticas graves para a FREGUESIA, sem ouvirem opinião do órgão do qual emanam, ASSEMBLEIA DE FREGUESIA, limitando-se posteriormente a dar conhecimento da decisão por eles tomada.
Tratam assim os ELEMENTOS ELEITOS para o órgão do qual emanam (nunca houve eleições para presidente de Junta), como débeis mentais ou seres bacocos.
É de facto este regabofe que tem que acabar. Os Senhores presidentes de Junta não são seres omnipotentes, e muito menos omnisciente, eles têm que passar a ouvir os seus pares antecipadamente em Assembleia de Freguesia, antes de votarem em Assembleias de Câmara, matérias como a do caso vertente “Alterações ao Regulamento do PDM” .
Se os CONSTITUCIONALISTAS que elaboraram a Constituição Portuguesa, o tivessem desejado criavam a figura jurídica do poder absoluto “CACIQUE”. Ao criarem a figura jurídica do Presidente de Junta, eleito através da Assembleia de Freguesia , é porque pretendiam não concentrar o poder num só órgão.
Eu sei que este mundo é dos espertos, contudo “ a esperteza á a inteligência dos estúpidos”.
Já agora e porque a Câmara Municipal negociou com os responsáveis do PROT-OVT, as alterações ao Regulamento do PDM, conforme ficou provado na Assembleia de Câmara do passado dia 11/03/2010, me explique como é que:
Tendo terminado as negociações em ABRIL de 2009, isto é há 11 meses, ou seja 345 dias não conseguiu verter para o regulamento do PDM, as alterações impostas pelo PROT-OVT e agora o Senhor Presidente da Câmara peça mais 14 meses para esse fim.
Sendo que o suporte da economia local, na área de actividade de construção civil, é exercida por micro empresas com cerca de 4 a 5 trabalhadores, pergunto:
Com estas limitações como irão sobreviver?
Que medidas irão os políticos responsáveis pela Câmara de Alcobaça tomar, para minimizar o desemprego que por certo irá acontecer?
Sempre vão para a frente com a “ NOVA ALCOBAÇA”, para os tubarões poderem engordar à custa dos tansos proprietários de terrenos em “Área de Transição Rural”, que acabaram de ser espoliados de uma garantia de sobrevivência para o seu futuro, em caso de crise. (Venda ou hipoteca)?
O Presidente da Câmara, afirmou que ouve pouca construção em 2009 nas “Áreas de Transição Rural”, esqueceu-se pois que os proprietários não estão interessados em vender, mas sim ter espaço disponível para que os seus filhos possam construir e ou em caso de aflição poderem rentabilizar.
MAIOR CERTIFICADO DE INCOMPETÊNCIA E INCÚRIA DOS TÉCNICOS E OU DO PODER POLÍTICO NÃO PODE EXISTIR.
Jorge Alves
Olá Jorge
claro que a escolha do dia não foi inocente. Na politica é assim e isso já não deveria ser motivo de espanto para ninguém.
Quanto à posição assumida pelos presidentes de junta, ainda não ouvi opiniões suficientes. Amanhã tentarei fazê-lo e logo que tenha uma opinião, aqui a colocarei.
É meu hábito ouvir todas as partes antes de emitir opiniões e, mais uma vez, assim irei proceder.
Abraço
E claro que o jogo do Benfica é mais importante... Enfim...
Olá Mário
Claro que o jogo do Benfica não é mais importante e, talvez por isso o anfiteatro estava cheio e sem lugares sentados.
Mas o facto é que o português já dá mais importancia a um bom jogo de futebol do que a jogadas politicas. Foram os politicos que deixaram que isso acontecesse ao fazerem com que deixassemos de acreditar neles e nas suas capacidades de defenderem o concelho (e até o país).
Eu fui (aliás como vou desde que não esteja doente) e, sinceramente, dada a falta de explicações sobre o tema (durante a semana haveria tempo para uma sessão de esclarecimento público), preferiria ter ficado em casa a ver o Benfica.
Abraço
PS: dia 27 é o aniversário do Armazém das Artes
Lúcia Duarte,
Não percebo a sua atitude em não comentar aquilo que escrevi, muito menos o que pretende com o seu silêncio, sobre o que se passou na Assembleia Municipal no passado dia 11/03/2010, em que esteve presente.
Uma coisa é descrever o que lá se passou, citando os vários oradores, outra é fazer comentário sobre os assuntos tratados e como foram tratados.
Que história é essa de ter de ouvir os Presidentes de Junta?
Por acaso a Lúcia Duarte, é surda e não os ouviu no auditório da Biblioteca Municipal, quando ao invés da atitude tomada na anterior Assembleia Municipal realizada no CINE-TEATRO em que pretendiam votar contra (entregaram declaração à mesa da Assembleia nesse sentido), em que o seu portador foi o Presidente da Junta de Freguesia de S. Vicente de Aljubarrota (Amilcar Raimundo,) desta vez, passadas duas semanas, sobre o mesmo assunto, o Presidente da Junta de Freguesia da Martingança (Fernando Escudeiro) tomou a palavra para virar o bico ao prego e votarem exactamente de forma contrária àquela que pretendiam votar à duas semanas atrás.
A Lúcia Duarte, quer fazer de mim mentecapto, idiota ou outra coisa?
Já agora e não sou jurista, no entanto, sei que após a aprovação na Assembleia Municipal, da alteração ao (PDM), Plano Director Municipal, deveria ter sido também aprovada em minuta, a acta, que valida a decisão tomada, para posteriormente ser enviada ao órgão competente.
A não aprovação em minuta da acta, leva a que a mesma (acta) só possa ser aprovada em Assembleia Municipal a realizar posteriormente.
Nestes termos, expliquem-me como vai a Câmara oficializar a eliminação ou substituição do articulado respeitante aos Arº. 40, 41, 42 e 43 do Regulamento do PDM, que estiveram em debate, ao organismo CCDR-LVT, o gestor do PROT-OVT ou outro. Eu estive presente nesta Assembleia e posso testemunhar, como aliás dezenas de cidadãos, que não foi posta à votação nenhuma minuta de acta.
Assim, porque não foram cumpridos todos os itens a que a lei obriga (aprovação pela Assembleia Municipal da minuta da acta), a utilização desta decisão votada em Assembleia Municipal extraordinária, para alterar os Artºs. 40, 41, 42 e 44 do Regulamento do PDM, poderá ser alvo de impugnação judicial.
Cumprimentos
Jorge Alves
Caro Jorge
Eu fiz uma descrição do que se passou na assembleia porque achei que deveria dar conhecimento a quem visita este blog e que,infelizmente, a maior parte das pessoas não foram lá.
Não chamo mentecapto a ninguém mas reservo-me no direito de, antes de emitir uma opinião sobre o assunto, questionar os presidentes de junta sobre a mudança de atitude. O direito a se esclarecida assiste-me e uso-o sempre que tenho hipóteses de o fazer.
Neste caso pedi e obtive esclarecimento.
Quanto ao facto de ter sido votado em acta: não sei porque também não sou jurista mas, de tantos que lá estavam presentes (até da oposição) não ouvi nenhum a questionar sobre o assunto.
A promessa da revisão do PDM foi feita em assembleia da qual será elaborada acta e suponho que seja um documento com validade legal mas disso não entendo nada.
Quanto ao meu silêncio: Não há nenhum! Como disse, apenas ontem consegui ser esclarecida sobre a mudança de tomada de posição dos presidentes de junta (por indisponibilidadde minha)e já fiz um artigo sobre o assunto. No blog, farei os devidos comentários logo à noite
cumprimentos
Cara Lúcia Duarte,
A Lúcia não teve a indelicadeza de me chamar mentecapto, eu é que não quero ser tomado como mentecapto.
Não leve a mal que eu a esclareça sobre o assunto da aprovação da acta, muito embora não seja jurista. A facto de haverem juristas naquela sala e nada tenham dito, pode dever-se a nem se terem apercebido da necessidade dessa aprovação, que de resto é imperativa.
Qualquer acta seja ela de Assembleia Municipal, Assembleia de Freguesia ou outra, carece de aprovação, para ter valor e representar o que foi dito ou não dito, pelos seus intervenientes, e o qual foi o resultado das votações.
Isto é aqueles que participaram na assembleia a que a acta se refere, confiam no secretário da mesa, autorizando a sua divulgação como correcta não carecendo de emendas, por isso votam a respectiva acta em minuta.
Se a acta não foi votada em minuta, logo terá que ser lida na próxima Assembleia para ser aprovada ou eventualmente alterada a pedido de qualquer um dos participantes, que se não reconhece no texto descrito, ou encontre nele alguma discrepância.
“Ou é gato ou é gata, não é necessário apalpar”.
Cumprimentos
Jorge Alves
Enviar um comentário