alertada por uma postagem colocada no blog do vereador Rogério Raimundo, achei por bem dar-vos a conhecer uma reportagem que passou na RTPN
Faleceu hoje, dia 23de Novembro de 2024, na Casa do Clero, em Fátima, onde
vivia, o Sr. Padre Ramiro Pereira Portela.
O Sr. Padre Ramiro paroquiou Alj...
Há 1 dia
5 comentários:
Cara Lúcia Duarte
Os projectos foram sujeitos ao parecer de técnicos incontestados favoráveis à RAVE, como se impunha. Foi feita uma discussão pública com direito à aprovação por agência independente (Agência Portuguesa do Ambiente). Nós cidadãos contribuintes, imbecis, idiotas e mentecaptos, é que não conseguimos ver o alcance das medidas impostas, que são todas para nosso bem.
A discussão pública foi só para inglês ver, a decisão política há muito que foi tomada. Não gastem o nosso dinheiro em palhaçadas de Avaliação de Impacte Ambiental, para darem a ideia de tudo o que é feito é muito legal e que todos os itens são cumpridos. No fundo o processo é simples, está descrito e não tem nada que saber:
A RAVE marca no mapa, ou mapas de EIA (Estudo de Impacte Ambiental), um ou vários traçados além daquele que quer para poder haver escolha, depois podem todos ser considerados maus, por terem impactes gerados em termos de sócio-economia, do ordenamento do território e uso dos solos negativo, muito significativo, irreversíveis e não minimizáveis. Considerando-se todos maus, hierarquiza-se por forma a não comprometer o projecto da toda poderosa RAVE, e escolhe-se de todos os traçados o menos mau, que de resto é o que interessa à RAVE. Emite-se o DIA (Declaração de Impacte Ambiental), para que a obra nasça.
Vejam o que se passou com a AIA (Avaliação de Impacte Ambiental), do troço Alenquer/Pombal, e o que foi o comportamento da CCDRC (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro).
Como referiu o ex-ministro das finanças do PS, Campos e Cunha, em entrevista ao Jornal Expresso, reportando-se à construção do TGV e seus custos “Se toda a via existente fosse renovada, essa renovação conseguia obter praticamente os mesmos resultados da construção de uma nova linha para alta velocidade, com uma fracção do custo. É claro que assim não se alimentariam os lobbies da construção civil que financiaram a última campanha eleitoral claro…”.
Joel
caro Joel, nem os lobbies da construção civil nem os de alguns politicos metidos nas negociatas...
cumprimentos
Lúcia
Tão medíocre esta reportagem como a sua qualidade de imagem...
Primeiro isto vem da opinião de um Sr, da era Jorge Coelho ( agora administrador de uma certa empresa ligada às obras publicas ), que deve ter ficado com alguma dor de cotovelo e vai daí toca a criticar da pior forma um projecto. Nem tudo o que disse é verdade!
Depois, este é apenas o projecto inicial da bitola europeia. Futuramente e nas próximas fases está já prevista a ligação aos portos de Sines e Aveiro, e é este um dos principais pontos de rentabilidade das novas linhas. Não foi já incluído por uma questão de custos, e se o já actual projecto gera contestação podemos imaginar como seria se fosse dito que existiriam muitos mais ramais...
É obvio que o projecto apresenta alguns problemas, mas não deve por isso ser pura e simplesmente contestado. Mais vale um interface em bitola europeia que nenhum...
Cumps,
Mário Bernardes
olá Mário
Nunca vamos estar de acordo em relação a esta questão.
Talvez porque eu veja que vai estragar mais do que os beneficios que possa trazer.
Eu continuo a apostar na recuperação da linha do Oeste e nos alfapendulares.
De facto a qualidade da imagem não é boa mas passa a mensagem.
Temos cá um engenheiro do ambiente com opinião muito bem fundamentada sobre isso e esteve por dentro do projecto.
O que eu vejo são, mais uma vez, interesses económicos de alguns a serem garantidos...
abraço
Ps: o Natal é por cá ou por aí?
É verdade Lúcia, mas tb faz parte da realidade humana haverem opiniões e gostos distintos...
O projecto do TGV não inviabiliza a recuperação da linha do Oeste, antes pelo contrário. Poderá ser um grande estímulo para que finalmente a linha do Oeste avance. Como sabe sou grande adepto da ferrovia e defendi até a construção de mais linhas na nossa zona.
O mundo está sempre a mudar e a realidade de amanhã poderá ser muito diferente da de hoje. Se calhar há 30 anos atrás não fazia muito sentido termos a rede de auto-estradas que temos actualmente... O mesmo se vai passar com a ferrovia. Cada vez vão ser mais acentuadas as crises em volta do petróleo e os preços poderão chegar a valores proibitivos. Isso, associada à já prevista taxa de emissões de CO2 que será aplicada às companhias aéreas muito em breve, tornará as viagens de avião proibitivas. E não há forma mais limpa de viajar que o comboio...
Obvio que grandes projectos que envolvam milhões de euros atraem interesses económicos, mas aí deveremos condenar os interesses e não os projectos sob pena de não andarmos para a frente.
O Natal vai ser em família, com o regresso à "Motherland"... :-)
Bjs,
Mário
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