Tudo começou com a aproximação a alguém que, tal como ele, tinha uma ambição desmedida por subir no partido e no concelho.
Era necessário, acima de tudo, começar por ter visibilidade.
O lema dele era "juntos seriamos imbatíveis": ela começaria por conquistar a comissão politica e ele seria o seu "braço direito".
Seguia-se a conquista da câmara por parte dela, e o seu vice ficaria com o pelouro da cultura.
Claro que isso não deu em nada e houve alguém de bom-senso que exigiu que fosse votado que a presidente da concelhia, a ser a dita personagem, não seria candidata à câmara.
A mulher primeiro encrespou-se, depois engoliu em seco e seguidamente começou com os malabarismos do costume.
"namorava politicamente" 3 pessoas do PS que julgava ser os mais candidatáveis, jogando no que julgava ser o "o mais candidatável" mas também o que julgava ser o mais manipulável.
Na sombra tinha sempre "a bengala" cuja mentalidade egocêntrica se lhe assemelhava e completava.
Simulavam-se zangas para melhor maquinar as "armadilhas" aos que eles consideravam "incultos e ignorantes".
Falando claro: "saiu-lhes o tiro pela culatra"!
Saiu do grupo um homem de bem que percebera parte (e foi pena só ter percebido uma parte!), seguido do candidato natural e melhor colocado para o ser.
As manobras entre os outros 2 - " os tais que julgavam que juntos seriam imbatíveis" - continuavam na penumbra. De um lado já se deitavam as garras de fora, do outro fazia-se jogo duplo.
Claro que a lista concorrente à da personagem feminina teve olhos e foi buscar o mais candidatável para encabeçar a lista deles.
E ainda a figura feminina lhe chamava "garotada"....
Com ele seguiu um dos amigos mais fiéis que ele algum dia poderá ter.
Mas isto estava a começar a correr mal lá para as bandas dos "imbatíveis" e o "imbatível masculino" começa a fazer contas: Epa, a outra lista com a figura do candidatável à cabeça, iria decerto ganhar....Bem, seria necessário usar a velha táctica do "se não os podes vencer, junta-te a eles!). Dito e feito, colou-se que nem uma lapa aos outros 2. Ali teria oportunidade de, manobrando-os bem, fingindo ser uma pessoa de bem, vir a conquistar a almejada posição dentro do partido e na câmara.
O resto? Fica para o episódio nº 3.......
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