A politica de hoje é pobre e na maioria dos casos, demasiado podre.´
Infelizmente, quem tenha ideias para melhorar seja o que for é, de imediato, engolido pelos tubarões, sejam eles de que quadrante forem.
Tudo se faz em nome do bem-estar (não dizem é que é o deles próprios), do povo (querem dizer da mão-de-obra), do bem estar social, da politica, do desporto e até dos crentes.
Instalou-se a vergonha, ou a falta dela, em 2 sectores da nossa sociedade: futebol e politica.
A intromissão de algumas instituições (que supostamente serviriam para "aliviar" o sofrimento dos mais necessitados) através de pessoas pouco credíveis, veio piorar ainda mais as coisas e denegrir imagens que poderiam sair impunes de tantas tramóias e armadilhas.
A politica e os políticos (salvo poucas excepções, que eu tenho o privilégio de conhecer) tornaram-se parasitas e vírus altamente contagiosos.
Acontece no país em geral, até porque se tentam implementar por cá ideias e práticas que em outros países não passaram.
Mas o povo não é tão ignorante como alguns querem mostrar e a prova está não só na abstenção (que só agora entendo) mas nos votos brancos e nulos que se obtiveram nas últimas eleições.
Foram criados grupos de independentes por todo o país mas, infelizmente, os tentáculos da podridão e da ambição desmedida, mascarados por falinhas mansas ou por curriculuns incompletos, também se foram infiltrando nesses grupos.
Chega-se ao ponto, em determinados locais do país, de se falar em nome de quem sofre. Será que não se sofre mais exactamente porque estes artistas existem?
Um dia conheci um politico (por quem nem tenho grande apreço) que me disse: "desconfio mais de quem, no 1º minuto diz nada querer da politica do que de quem diz que vai querer algo em troca".
Também, salvo raras excepções (aliás muito raras mesmo), aprendi a pensar assim.
Normalmente são pessoas que se vitimizam para conseguirem ser conhecidas. São gente que foi forçada a sair de alguma instituição e que julgam que enganam o povo com a sua "boa vontade".
Mas felizmente, através da abstenção, o povo tem mostrado que não é ignorante e que até sabe separar algum trigo do joio.
Não vos falo em nomes, até porque há gente que nem merece esse tipo de publicidade, que, mais tarde ou mais cedo, iria utilizar para, mais uma vez, se vitimizar.
Há gente que não merece o nosso voto porque tudo tem feito para desacreditar uma profissão que deveria ser nobre e honrada.
Não importam os problemas pessoais que tenham. Importam, isso sim, as atitudes práticas (não o blá, blá, blá) por eles tomadas em prol de quem sofre.
Interessa trabalhar e não apenas mandar porque, só quem trabalha pode saber mandar.
Interessa saber mostrar que se é honesto intelectualmente e, para isso, ao contrário do que muitos pensam, não é preciso ser doutor. Basta ser "gente", basta "não ser cobarde", basta "não se esconder debaixo de valores morais, semeando o ódio", basta "não ser falso", basta ser honesto para dizer "eu quero, eu luto, eu mereço".
O problema é que grande parte destas gentes que apareceu do nada, primeiro em partidos, depois em movimentos cívicos (que até à data o eram) são gente falsa, ambiciosa até ao ponto máximo, oportunista e sem valor e acabam por colocar em causa os valores e a luta de alguns que sempre quiseram o bem das gentes das suas terras.
É assim que, infelizmente, está a maioria da politica e dos políticos deste país com honroso 1º lugar para o concelho de Alcobaça
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