da super pen do meu amigo Rogério Raimundo, retirei alguns excertos que achei por bem comentar:

Paulo Inácio defendeu a iluminação do mosteiro e a eléctrica da fervença.

RR, a este propósito defendeu o seguinte:

"Sobre a reunião com a EDP comentei, quando me deu a palavra:
A iluminação de um monumento só por si, pode ser uma forma de atracção de turistas: muita criatividade da EDP seria de pressionar. Outros monumentos e sítios do nosso concelho justificam essa parceria com a EDP!
Sobre a hidroeléctrica da ex-Fiação e Tecidos concordo que ela funcione efectivamente a produzir energia eléctrica. Há empresas que estão esse Know how e temos de fazer um belo projecto para a sua envolvente à beira-rio. "

Eu não poderia estar mais de acordo!

O mosteiro vende pela sua beleza arquitectónica e pela sua história mas a imagem da "venda" de um produto turistico passa por mais necessidades.

O relevo que se lhe possa dar através de luzes indirectas e bem direccionadas pode tornar-se um chamariz para os turistas, quer eles sejam nacionais ou estrangeiros.

"os olhos são os primeiros a comer", diatado popular antigo e nunca contraditado, aliás, aproveitado em belissimas campanhas de marketing publicitário.

E Alcobaça, pela sua diversidade cultural, social, morfológica, paisagistica e histórica: pela quantidade de belezas naturais e de edificios históricos pode vender muito aos turistas.

Há que traçar bem as linhas estratégicas para o conseguir, não esquecendo os belissimos produtos que possam atrair o mercado nacional e estrangeiro: nós transformamos barro como ninguém, temos fruta conceituada, licores belissimos, doçaria excepcional....

Nós temos muito e recebemos em troca quase nada...

Precisamos que se façam apostas como esta: lavagem da cara do mosteiro (recorrendo a pessoas que estudem essa vertente) , iluminar todo o edificio fazendo realçar as suas partes mais belas; promover "com dignidade" o mosteiro de Cós, a igreja de Prazeres de Aljubarrota, vender a padeira e D. Nuno, vender as praias da nossa costa, realçar os periodos historicos de cada freguesia, preservar o vale da Ribeira do Mogo e a mata do Vimeiro....

Quanto à hidroeléctrica da Maiorga: seria belissimo voltar a dar dignidade a este espaço com um projecto que mostre a importância que ainda pode ter o que, anos atrás, era uma inovação e uma aposta na qualidade de serviço ; mostrar a importância social, económica e de desenvolvimento que envolvia esta hidroeléctrica.

Temos de fazer tudo isto mas, tal só será possivel com parcerias e acordos multiplos, com a envolvência de juntas de freguesia e municipes neste trabalho árduo, com pareceres técnicos não burocráticos e, em especial com a boa vontade de alguns que ocupam cargos superiores na autarquia.

Gostei da teoria e espero ainda conseguir ver alguns destes projectos na prática