Mais de metade dos portugueses vivem em stress permanente. Ora contando os tostões para durarem 30 dias, ora para encontrarem forma de arranjar dinheiro para dar de comer aos filhos.
Muitos estão stressados porque (aproveitando as facilidades de empréstimos que existiram em determinada altura) se endividaram na compra de casas e carros.
Muitos portugueses passaram a meia-noite comendo a sopa que, benemeritamente, alguém distribui pelos pobres e pelos sem-abrigo.
Muitos temem pelos seus postos de trabalho, outros lutam para não perder direitos mas... todos estão stressados.
Bem.... todos não!
à mulher de César não basta sê-lo - há que parecê-lo!
Não foi o caso do primeiro-ministro de Portugal que, afirmando que é necessário estimular a economia do país, decidiu "ir tirar o stress" esquiando na Suíça.
A Serra da Estrela não lhe bastava - era necessário mostrar a grandeza da sua posição económica (nem se percebe porquê, até porque o homem diz que só ganha 5000 euros mensais...).
Muitos só anseiam ter o ordenado mínimo garantido e fazer uma ginásticazita para ter uma garrafita de espumante rafeiro para abrir à meia-noite.
Mas o senhor engenheiro por fax, o mesmo que apareceu em casos dúbios (e claro que nunca serão explicados) prefere sair do país que ele próprio colocou na ruína e mostrar que se está borrifando para os pobres portugueses.
Para alguns até é bem-feito porque depois de tanta bosta que o homem fez, ainda lhe deram a possibilidade de voltar a governar Portugal, esquiando na Suíça, claro.
Há crise? Para alguns parece que não!
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