Então recordem esta:
E desta, recordam?
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Então recordem esta:
E desta, recordam?
Caro Dr. Pedrosa :
Tenho por si uma elevada estima e consideração,desde há muitos anos,não obstante pouco termos convivido. È certo que em eleições nunca lhe dei o meu voto, por as minhas simpatias partidárias ,conhecimento,confiança pessoal e mérito próprio ,sempre me terem levado a optar por outro candidato, de outro partido que não o seu.
E não será ainda desta vez que terá o meu voto,pelas mesmas razões.
Não obstante,contribui com a minha assinatura para que o senhor pudesse candidatar-se como independente. Fi-lo por uma questão de consciência cívica e por isso não tem que me agradecer,nem estou arrependido.Voltaria a fazer o mesmo e fá-lo-ei de futuro sempre que alguém mo solicite,independentemente da sua matiz política ou ideológica,desde que democrática.
Vem isto a propósito de o segundo da sua lista para a Câmara de Alcobaça ser o Dr. Paulo Bernardino. È pessoa que conheço mal e, por isso, nada pessoalmente me move contra ele.
Porém,o pouco que lhe conheço de intervenções públicas e escritos,leva-me a concluir que em termos de ideário político e outras mais ou menos
valias, nada tem a ver consigo,nem com o projecto inicial da sua candidatura.
Nada disto teria importância se não se tivesse dado o caso de o movimento que o senhor criou,o MCIA ter por finalidade práticamente ùnica ,permitir-lhe a si Dr. Pedrosa poder com os seus reconhecidos méritos,concorrer à Camara de Alcobaça. Não tenha dúvida,foi o seu nome,foi a sua pessoa ( nenhum outro nome foi indicado ou era conhecido) que motivou e possibilitou recolher as assinaturas necessárias à sua candidatura.
Deu-se também o caso de ,numa reunião( para eventual convergência) entre diversos possíveis e agora actuais candidatos, me ter respondido taxativamente ,que em caso de não ser eleito Presidente da Câmara,não assumiria ser simplesmente vereador.
Nessa hipótese,muito provável,já que as hipóteses de vir a ser Presidente são práticamente nenhumas( este é o meu prognóstico que
òbviamente vale o que vale),teriamos o Dr. Paulo Bernardino no seu lugar . O que, convirá,deixaria completamente frustrados ,por ludibriados ,muitos ou até grande parte dos seus prováveis eleitores.
E ,também,por último mas não menos importante,um dos objectivos(pelo menos inicial) que se propôs com a sua candidatura,que era derrotar ou contribuir para a derrota da candidatura do PSD,ficaria completamnte defraudado.
Para que os eleitores fiquem a saber,sem margem para dúvidas,quem irá exercer o cargo de vereador em caso de eleição,o Dr. Pedrosa ou o Dr. Paulo Bernardino, permita-me a ousadia de pensar que o senhor, como homem e político ,não deixará de prestar esse esclarecimento, públicamente, por todos os meios publicitários que use em campanha e em todas as oportunidades.
Com toda a consideração,
Felisberto Matos
Sinopse
Portugal é um país de contrastes. Em meia dúzia de quilómetros, passa do verdinho minhoto às securas alentejanas, do sufocante IC19 à estrada deserta para Rio d'Onor, da mais irritante funcionária de guichê à generosa velhinha, que não sabe o caminho para o Porto, mas chama a vizinhança toda aos gritos, só para ajudar o viajante.
É um ódio andarmos sempre a queixar-nos de tudo, como é um amor fazermos poemas e versos a torto e a direito. É um amor o cuidado que temos com as crianças uns dos outros, como é um ódio a culpa morrer sempre solteira, por mais conhecidos que sejam os responsáveis.
Neste livro, há 10 razões para amar Portugal: a tolerância, a delicadeza, o desenrascanço, a hospitalidade, e por aí fora. E há outras tantas para odiar o nosso jardim: os doutores da mula ruça, a falta de auto-estima nacional, a invejinha, os poderzinhos...
O leitor pode fazer a sua lista pessoal. Divirta-se, mas não se alargue: só vale 10 de cada.
As referências anteriores são impulsionadoras de uma especial atenção e cuidado com a área cultural.
Se por um lado, é fundamental manter os usos, costumes e tradições, intrínsecos às populações, é por outro, extraordinariamente importante dar um cunho evolutivo, que possa cativar a formação de públicos e atrair pessoas ao concelho.
Nesta sequência, o Cister Música, para além de ter conseguido o seu espaço na cultura nacional, conquistou para Alcobaça novos públicos que não defraudaremos.
No âmbito da Feira de São Bernardo, envolveremos a cidade como um todo, diversificando espaços, em que o concelho se reveja. Tal como, reafirmaremos o sucesso dos Doces e Licores conventuais, e de outros eventos.
Reconhecendo o superior nível da docência pública, sendo um primado da Social-Democracia a igualdade de oportunidades e aproveitando a construção de centros escolares de grande qualidade, importaremos saberes que atenuem, nas novas gerações, desigualdades sociais, através de gestores do ensino privado de alto nível.
O refundamento do Colégio de Nossa Senhora da Conceição poderá proporcionar renovadas expectativas de concretização e ampliação do Ensino Superior
Conforme foi referido, muito para além da nossa real intenção para eliminar as barreiras arquitectónicas também o ensino especial está no centro das nossas preocupações. Com o extraordinário serviço prestado pelo CEERIA e, o excelente acompanhamento das técnicas de acção social do município, efectuaremos um estudo integral das necessidades de valências.
O incremento da acção social junto da terceira idade é na actualidade cada vez mais premente. As dificuldades por todos conhecidas obrigam à criação de equipas de apoio domiciliário de âmbito para lá do existente.
O aumento da esperança média de vida e a crescente incapacidade de prover às necessidades mais básicas, impõem às autarquias dar particular atenção à possibilidade de colmatar tais dificuldades.
Em virtude da inversão da pirâmide demográfica promoveremos a criação de novas instituições de solidariedade social e a ampliação das existentes, para dar resposta às necessidades futuras.
Os projectos das Universidades Sénior da Fundação Maria e Oliveira e da Benedita, são bons exemplos da melhoria da qualidade de vida que queremos estender aos nossos concidadãos.
Tomando em atenção a separação de poderes e a “César o que é de César”, na saúde, bem como em todas as áreas, iremos auxiliar o Estado nas suas atribuições e competências. A concretização do Centro de Saúde de S. Martinho do Porto, Vimeiro e a Unidade de Saúde Familiar Stª Maria na Benedita, contará com o nosso empenho. O Hospital Oeste Norte em Alfeizerão terá de ser uma realidade concomitante com um Hospital Bernardino Lopes de Oliveira de qualidade.
Alcobaça revê-se na sua tradição agrícola reconhecida nacional e internacionalmente. Num futuro próximo teremos que reconquistar o estatuto entretanto perdido. A recuperação da investigação, a denominação de origem e a demarcação de zonas, são algumas das vertentes que vamos aprofundar.
Apoiaremos a continuidade do trabalho meritório prestado pelas associações de agricultores e incentivaremos a protecção e preferência pelos produtos originários da agricultura local.
Nesta área, é da mais elementar justiça, realçar o papel histórico da Cooperativa Agrícola de Alcobaça, revitalizada, em momento oportuno, pela CMA, que permitirá recuperar o seu estatuto e dimensão de outrora.
O dinamismo de Alcobaça e a sua reconhecida importância conferem-lhe um estatuto de inequívoca liderança e como consequência o dever estar na primeira linha das decisões Oestinas.
As organizações intermunicipais, constituem um incentivo deveras importante para a racionalização dos custos e optimização dos ganhos. Não tendo este desiderato atingido a sua plenitude, seremos contundentes na exigência de resultados.
Igualmente, o planeamento moderno só tem fundamento numa perspectiva regional, seja na óptica da economia, turismo, ordenamento do território, ambiente, e das novas tecnologias, entre outras.
O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, uma peça arquitectónica da humanidade, representa para o país uma responsabilidade acrescida.
Desde logo, as suas pedras são testemunhos vivos da história de Portugal, que devem ser preservados, não só pela sua admirável beleza, mas como legado às gerações vindouras. É a sala de visitas de Alcobaça e por esse facto, todos os benefícios que aí possam ocorrer, ficarão aquém de um monumento com mais de oito séculos de história.
Certo do que acabo de dizer, tenho acompanhado de perto, de muito perto, o prestimoso trabalho empreendido pelo Sr. Presidente da Câmara, Dr. José Gonçalves Sapinho e das suas diligências junto do ministério da Cultura.
Sei, que esta pérola da arquitectura acolheu as primeiras escolas públicas e também os estudos gerais que deram origem à Universidade de Coimbra.
Desejo poder continuar tão gratificante trabalho, sendo certo que os interesses superiores determinam por ora alguma reserva, tudo faremos para que o seu futuro passe por uma ligação à cultura e educação, tal como aconteceu na sua génese.
A sua dimensão física suportará igualmente outras valências consonantes com a sua dignidade.
Cientes da importância vital para o nosso concelho, em todas as suas dimensões.
Intimamente ligado ao Mosteiro de Alcobaça, está o Mosteiro de Cós.
O acervo patrimonial de Alcobaça, tem uma riqueza histórica, cultural e etnográfica sem paralelo.
A solução definitiva museológica, a criação de espaços culturais, de arte e reflexão em Alcobaça e a afirmação da sua capitalidade Cisterciense, ditam o meu desejo profundo de construir de raiz, um Centro Histórico e Cultural de Cister.
Aproximando-nos da efeméride dos 650 anos da Coroação e do “Beija-mão”, com pompa e circunstância, e de forma decidida iremos evocá-la e celebrá-la.
Trata-se de uma oportunidade única de afirmação mundial de Alcobaça, como Terra de Paixão.
Nos transportes, ampliaremos a rede existente da cidade que deverá acompanhar o alargamento do perímetro urbano, que vamos concretizar, respeitando os limites das freguesias.
Após a louvável iniciativa do executivo na recuperação e reabilitação dos espaços públicos, é nossa intenção dar início a uma nova dinâmica de revitalização dos centros históricos. Neste sentido, combatermos a degradação e esvaziamento destes, quer na perspectiva habitacional, quer na comercial. Efectuaremos a sua reabilitação, recorrendo ao enquadramento jurídico vigente, através de Fundos Imobiliários, assim como, no âmbito do REHABITA, PROHABITA, e outros.
Para a recuperação dos citados centros, não podemos ignorar que a nossa História está viva e se respira em todas as freguesias, é preciso preservar essas páginas de inestimável valor, requalificando nesse contexto, entre outros, Aljubarrota, Cós, e a Cela.
Mas, não ficaremos por aqui. Vamos dinamizar, também, com uma gestão moderna os centros urbanos, dando especial destaque à eliminação das barreiras arquitectónicas, que impossibilitam a mobilidade dos cidadãos com necessidades especiais.
Neste contexto, tem toda a pertinência a execução da já estudada requalificação da vila Benedita, da Fonte da Senhora e da Avenida Rainha Santa Isabel na vila de Pataias.
Não desconhecemos as dificuldades de obtenção de crédito e a premência do crescimento demográfico de Alcobaça, por tal sorte, vamos promover a construção de habitação social e a custos controlados, com eventual incentivo à constituição de cooperativas de habitação económica, criando programas de habitação, bem como, medidas de discriminação positiva, conducentes à fixação das camadas mais jovens da população.
O planeamento urbanístico e o ordenamento do território numa sociedade moderna, são essenciais à melhoria da qualidade de vida do cidadão e ao respeito pelas condições ambientais, sendo assim, é forçoso proceder à adequada e urgente conclusão da revisão do PDM.
Fazendo jus à importância que o rio Alcôa teve na implantação da Ordem de Cister, por terras de Alcobaça, não devemos ignorar, na actualidade, o impacto deste, no interesse paisagístico e de lazer da cidade.
Vamos por essa razão, continuar a excelente intervenção iniciada pelo actual executivo.
Porém, interessa aproveitar os testemunhos existentes, açudes e represas e, criar outros novos, consolidando espelhos de água e áreas de lazer, desde a Nascente em Chiqueda, até à Fervença.
O potencial do rio Alcôa, na qualidade de vida e no turismo é inquestionável.
Esta área será sem dúvida uma das mais fortes apostas, atendendo à nossa posição geoestratégica – entre a serra e o mar. O seu crescimento tem uma relação directa e íntima com a qualidade vida que desejamos projectar para a cidade e vilas do Concelho.
A obtenção de maiores fluxos turísticos passa pela aplicação de modelos do marketing territorial e pelo incremento da sua promoção. É necessário saber “vender” as reais potencialidades de Alcobaça, sejam elas do foro cultural, desportivo, histórico, balnear e paisagístico. Temos exacta consciência da excelência do concelho em todas as suas dimensões, e como não ignoramos o fenómeno da globalização, é fundamental promover a área das relações internacionais, com inserção em redes europeias e mundiais que impulsionem a sua divulgação e notoriedade.
Paralelo ao nosso esforço, e exigindo a clarificação do nosso estatuto no âmbito da região de Turismo, reivindicaremos desta, a concretização das nossas expectativas.
A nova dinâmica, que queremos incrementar e o turismo de excelência, impõem a construção de um parque desportivo e lazer
Internamente, é essencial promover a Optimização e Racionalização dos serviços, aproveitando na íntegra as competências internas.
Reconheço que a Câmara Municipal de Alcobaça possui nos seus quadros um saber local insubstituível, todavia é necessário estimulá-lo e responsabilizá-lo para obter mais e melhores resultados com menores custos.
Concomitantemente é fundamental reduzir a prestação de serviços externos da câmara ao mínimo, bem como, na contratualização externa necessária, respeitando os preceitos legais, será dada a preferência à economia local.
Não descurando a multiplicidade de problemas, dou particular realce a uma das componentes mais penosas para o município que são os custos energéticos. Nesta matéria, a Câmara Municipal de Alcobaça tem de dar o exemplo e tem de estar na vanguarda da eficiência energética.
Por outro lado efectuaremos um plano para captação de novas receitas sem agravamento do esforço financeiro de cada munícipe. Realizaremos um
Ao nível da economia, e para combate ao desemprego, é essencial a constituição de uma agência de desenvolvimento, com a finalidade exclusiva de atracção de investimento para o concelho de Alcobaça, com contactos permanentes com Associações Empresariais nacionais e internacionais.
Tal como, é imperativo o apoio e a colaboração com as Pequenas e Médias Empresas do nosso concelho, existentes e/ou a criar.
A implementação de centros incubadores de empresas será também uma alavanca importantíssima para a criação de emprego, imprescindível para o crescimento demográfico de Alcobaça.
Neste pressuposto importa, atempadamente, criar alternativas à zona industrial do Casal da Areia. Em consonância com a previsível construção do IC9, envidaremos todos os esforços no sentido de instalar uma nova bolsa industrial mais próxima da cidade de Alcobaça, essencial ao crescimento demográfico da cidade, que urge.
Ainda, na matéria do emprego, à que enaltecer a aposta feita na ALE da Benedita. Desde já, reafirmo o propósito de continuar este projecto, uma vez que representa uma oportunidade única para a efectivação de um salto empresarial geracional que se impõe, desenvolvendo também condições para uma evolução natural de transformação de sociedades familiares, em supra-familiares.
Noutra realidade, impõe-se a diversificação industrial de Pataias, tendo em consideração que esta está essencialmente centralizada nas áreas da indústria dos móveis, moldes e plásticos, importa reforçar a aposta bem trilhada pelo actual executivo no turismo.
Em Alfeizerão, com a construção da A8, surgiram novas oportunidades de emprego, quer na área da logística, quer na área de serviços. Assim sendo, estaremos atentos e não as descuraremos.
No que concerne ao primado da relação de uma Câmara ao serviço do cidadão, princípio fundamental da nossa campanha e projecto, proponho a constituição da Loja do Munícipe, que deverá ser um espaço distinto de atendimento único onde estarão representados todos os serviços camarários, com a forte possibilidade, com recurso aos meios informáticos ou outros, de subdelegações nas freguesias.
Tendo mais uma vez em atenção, a racionalização de custos e a resposta imediata às necessidades prementes dos cidadãos, efectuaremos protocolos descentralizadores com as Juntas de freguesia.
A disponibilidade de meios da Câmara Municipal ao serviço das juntas obedecerá a critérios de equidade, objectivos e precisos.
O investimento público nestas, para além de dar resposta às suas solicitações, procurará, complementarmente, criar oportunidades de obtenção de receitas próprias das juntas de freguesia.
No âmbito do associativismo e das colectividades, elemento diferenciador da sociedade portuguesa na Europa, decorrente do seu espírito comunitário agregador, reveste-se de primordial importância o seu funcionamento em rede.
Desta forma, combateremos o subaproveitamento das valências, através de protocolos de coordenação inter-colectividades, adesão ao cartão Jovem a criar, e da interacção com o sistema desportivo e educativo.
São também evidentes as falhas de comunicação e divulgação da acção meritória das associações e colectividades, como tal, implementaremos a “Semana do Associativismo e Colectividades”.
Na rede rodoviária, para lá da hercúlea sustentabilidade dos milhares de quilómetros das estradas municipais, reivindicaremos, decididamente, junto do poder central, a resolução da deficiente ligação rodoviária do maior eixo populacional do concelho (Alcobaça, Évora, Turquel e Benedita).
Impõe-se, por isso, a requalificação da estrada 8/6, ou, e na sequência da intervenção a efectuar no IC2, a construção de um novo traçado, entre esta e a Nova Alcobaça, determinante para a economia e coesão do nosso concelho.
Igualmente, é fundamental reclamar o acesso deste eixo à A8 em Alfeizerão.
No concerne ao TGV continuaremos atentos e determinados na defesa intransigente dos superiores interesses dos Alcobaça.
Importa, também, ouvir as justificações do poder central, sobre o facto de termos as portagens mais caras do país e sermos a única zona do Oeste sem isenção, tudo isto, com claros prejuízos e sem qualquer contrapartida.
levantamento dos vastos recursos naturais existentes no nosso Concelho.