Internamente, é essencial promover a Optimização e Racionalização dos serviços, aproveitando na íntegra as competências internas.
Reconheço que a Câmara Municipal de Alcobaça possui nos seus quadros um saber local insubstituível, todavia é necessário estimulá-lo e responsabilizá-lo para obter mais e melhores resultados com menores custos.
Concomitantemente é fundamental reduzir a prestação de serviços externos da câmara ao mínimo, bem como, na contratualização externa necessária, respeitando os preceitos legais, será dada a preferência à economia local.
Não descurando a multiplicidade de problemas, dou particular realce a uma das componentes mais penosas para o município que são os custos energéticos. Nesta matéria, a Câmara Municipal de Alcobaça tem de dar o exemplo e tem de estar na vanguarda da eficiência energética.
Por outro lado efectuaremos um plano para captação de novas receitas sem agravamento do esforço financeiro de cada munícipe. Realizaremos um
Ao nível da economia, e para combate ao desemprego, é essencial a constituição de uma agência de desenvolvimento, com a finalidade exclusiva de atracção de investimento para o concelho de Alcobaça, com contactos permanentes com Associações Empresariais nacionais e internacionais.
Tal como, é imperativo o apoio e a colaboração com as Pequenas e Médias Empresas do nosso concelho, existentes e/ou a criar.
A implementação de centros incubadores de empresas será também uma alavanca importantíssima para a criação de emprego, imprescindível para o crescimento demográfico de Alcobaça.
Neste pressuposto importa, atempadamente, criar alternativas à zona industrial do Casal da Areia. Em consonância com a previsível construção do IC9, envidaremos todos os esforços no sentido de instalar uma nova bolsa industrial mais próxima da cidade de Alcobaça, essencial ao crescimento demográfico da cidade, que urge.
Ainda, na matéria do emprego, à que enaltecer a aposta feita na ALE da Benedita. Desde já, reafirmo o propósito de continuar este projecto, uma vez que representa uma oportunidade única para a efectivação de um salto empresarial geracional que se impõe, desenvolvendo também condições para uma evolução natural de transformação de sociedades familiares, em supra-familiares.
Noutra realidade, impõe-se a diversificação industrial de Pataias, tendo em consideração que esta está essencialmente centralizada nas áreas da indústria dos móveis, moldes e plásticos, importa reforçar a aposta bem trilhada pelo actual executivo no turismo.
Em Alfeizerão, com a construção da A8, surgiram novas oportunidades de emprego, quer na área da logística, quer na área de serviços. Assim sendo, estaremos atentos e não as descuraremos.
No que concerne ao primado da relação de uma Câmara ao serviço do cidadão, princípio fundamental da nossa campanha e projecto, proponho a constituição da Loja do Munícipe, que deverá ser um espaço distinto de atendimento único onde estarão representados todos os serviços camarários, com a forte possibilidade, com recurso aos meios informáticos ou outros, de subdelegações nas freguesias.
Tendo mais uma vez em atenção, a racionalização de custos e a resposta imediata às necessidades prementes dos cidadãos, efectuaremos protocolos descentralizadores com as Juntas de freguesia.
A disponibilidade de meios da Câmara Municipal ao serviço das juntas obedecerá a critérios de equidade, objectivos e precisos.
O investimento público nestas, para além de dar resposta às suas solicitações, procurará, complementarmente, criar oportunidades de obtenção de receitas próprias das juntas de freguesia.
No âmbito do associativismo e das colectividades, elemento diferenciador da sociedade portuguesa na Europa, decorrente do seu espírito comunitário agregador, reveste-se de primordial importância o seu funcionamento em rede.
Desta forma, combateremos o subaproveitamento das valências, através de protocolos de coordenação inter-colectividades, adesão ao cartão Jovem a criar, e da interacção com o sistema desportivo e educativo.
São também evidentes as falhas de comunicação e divulgação da acção meritória das associações e colectividades, como tal, implementaremos a “Semana do Associativismo e Colectividades”.
Na rede rodoviária, para lá da hercúlea sustentabilidade dos milhares de quilómetros das estradas municipais, reivindicaremos, decididamente, junto do poder central, a resolução da deficiente ligação rodoviária do maior eixo populacional do concelho (Alcobaça, Évora, Turquel e Benedita).
Impõe-se, por isso, a requalificação da estrada 8/6, ou, e na sequência da intervenção a efectuar no IC2, a construção de um novo traçado, entre esta e a Nova Alcobaça, determinante para a economia e coesão do nosso concelho.
Igualmente, é fundamental reclamar o acesso deste eixo à A8 em Alfeizerão.
No concerne ao TGV continuaremos atentos e determinados na defesa intransigente dos superiores interesses dos Alcobaça.
Importa, também, ouvir as justificações do poder central, sobre o facto de termos as portagens mais caras do país e sermos a única zona do Oeste sem isenção, tudo isto, com claros prejuízos e sem qualquer contrapartida.
levantamento dos vastos recursos naturais existentes no nosso Concelho.
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